É impossível separar a vida de Egon Heck, coordenador do Conselho Indigenista Missionário – Cimi, regional do Mato Grosso do Sul, da causa indígena brasileira. Ele não é índio, mas compartilha dos mesmos sentimentos, da vontade de viver em uma sociedade que respeita as diferenças, aprende com a espiritualidade e sonha com justiça social. “Sonho sem ilusão, mas é sonho e tem de ser sempre sonho”. Egon Heck foi padre durante 12 anos e hoje é missionário leigo. Engajado com as comunidades indígenas desde a juventude, adotou esta causa como parte integral de sua própria vida e diz com orgulho e firmeza que este “é um motivo que vale a vida, vale a morte”. Em visita ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU, no dia 07-10-2010, quando participou do evento Ciclo de Palestra Jogue Roayvu: História e Histórias dos Guarani, pré-evento do XII Simpósio Internacional IHU: A Experiência Missioneira: território, cultura e identidade, ele nos motivou a pensar que outro mundo é possível. Confira.

Entre os missionários presentes na Capitania de Grão-Pará, na Amazônia, em 1720, os jesuítas foram os que mais se destacaram. Das 63 missões da região, 19 estavam sob o controle da Companhia de Jesus, informa José Alves de Souza Jr.

De acordo com o pesquisador Karl-Heinz Arenz, o método utilizado pelos jesuítas nas missões foi o da aculturação, um fenômeno sociocultural que aceita e promove a superposição de elementos culturais de origens diferentes

Entrevistas especiais feitas pela IHU On-Line e disponíveis nas Notícias do Dia do sítio do IHU (www.ihu.unisinos.br) de 19-10-2010 a 23-10-2010

É central a reflexão em torno da capacidade das instituições democráticas e dos meios de comunicação em desempenhar um papel de democratização das sociedades e que seja capaz de organizar uma esfera pública eficiente onde as pessoas possam participar ativamente das discussões cívicas, com destaque à identidade nacional e às culturas, servindo de estímulo ao debate e à promoção dos mais diferentes posicionamentos. Por isso, as discussões sobre a censura e sobre a propriedade dos meios de comunicação sempre fizeram parte das agendas de trabalho de quem com este tema se preocupa.