Capixaba de nascimento e filha de uma gaúcha e um catarinense, a psicóloga Débora B. Bauermann vive no Rio Grande do Sul há 13 anos e, há sete, trabalha na universidade. Logo após iniciar a graduação em Psicologia, em 2001, Débora começou a participar do Programa Gestando o Diálogo Inter-Religioso e o Ecumenismo – Gdirec, juntamente com a professora Adevanir Aparecida Pinheiro e o Pe. José Ivo Follmann, desenvolvendo atividades e serviços que proporcionam condições e espaços de diálogo entre as múltiplas crenças religiosas presentes na região. E hoje atua no Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas – Neabi, que desenvolve projetos com a temática da educação das relações étnico-raciais. Na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line, Débora conta sua trajetória na universidade e propõe reflexões sobre temas como o racismo, o qual ainda não foi superado pela sociedade brasileira. Confira.
Desde que a ciência se desmembrou da filosofia, pesquisadores de diversas áreas têm se questionado sobre a fronteira existente entre ciência e conhecimento. A partir da metafísica e da lógica do empirismo, desenvolveu-se a epistemologia, disciplina capaz de esclarecer a genealogia científica, assim como as estruturas e métodos que legitimam os saberes hoje institucionalizados. Dotada de caráter flexível e transdisciplinar, a epistemologia se aprofundou nos conhecimentos lógicos, linguísticos, sociológicos e ideológicos. Na contemporaneidade, se pode dizer que os processos científicos enfrentam uma dúbia realidade.
Utilizamos cookies para melhorar sua experiência em nossos sites e fornecer funcionalidade de redes sociais. Se desejar, você pode desabilitá-los nas configurações de seu navegador. Conheça nossa Política de Privacidade