“O contato direto e próximo estende-se àqueles que em sua aflição recorrem a Francisco, expondo suas dores e dúvidas em cartas informais”, comenta José Maria Mayrink, repórter do jornal O Estado de S. Paulo.

“É absolutamente necessário cortar na raiz a libido do carreirismo”, comenta Luiz Carlos Susin, frei capuchinho, mestre e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e professor da Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul – PUCRS.

“O estilo pastoral de Francisco, refletido em seus gestos paradigmáticos, postura política de questionamento-denúncia reforçaram nestes dois anos: a legitimidade da liderança Papal, o holofote pontifício sobre a justiça social e o redirecionamento discursivo e simbólico da hierarquia para os pobres e a pobreza, em todas suas dimensões”, comenta Brenda Carranza, doutora em Ciências Sociais e professora da Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC-Campinas.

“Essa insistência de Francisco na “obediência à própria consciência” talvez seja uma das “passagens mais corajosas” defendidas pelo Papa”, comenta Faustino Teixeira, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF.

“No contexto de forte crise da Santa Sé, Francisco foi eleito com a missão de reformar a Cúria”, comenta Pedro A. Ribeiro de Oliveira é doutor em Sociologia pela Université Catholique de Louvain, na Bélgica. É professor no mestrado em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/Minas.