Second Life: uma fábrica de sonhos e desejos

Imagine um mundo onde você pode ser o que quiser, fazer o que desejar e transformar-se naquilo que sempre sonhou! Essa é a proposta feita pelo Second Life.

“Tal como na vida real, no Second Life gasta-se dinheiro e isso parece ser, inclusive, uma fonte de prazer para as pessoas. Que também gostam de ganhá-lo, obviamente”, afirma Carlos Seabra, editor e produtor de conteúdos de multimídia e internet, em entrevista concedida por e-mail para a IHU On-Line. Seabra é também consultor de tecnologia educacional e redes sociais, autor de diversos artigos, softwares educacionais, jogos de entretenimento, sites culturais, educacionais e corporativos. Nascido em Lisboa, Portugal, reside há 38 anos em São Paulo. Seu site pessoal é http://seabra.com/.

Leia, a seguir, a entrevista que o professor concedeu por e-mail para a IHU On-Line sobre Second Life:

De acordo com o professor Cláudio Penteado, da Universidade Federal do ABC (UFABC), é possível observar no Second Life um ambiente ambíguo. De um lado, ressalta ele, o metaverso promove “um individualismo das pessoas que se fecham dentro do mundo virtual, limitando suas sociabilidades no mundo real”. Por outro lado, destaca Penteado, “os habitantes do Second Life acabam criando novas comunidades que em diversos casos extrapolam as fronteiras virtuais”.