Revelar o homem a si mesmo é a tarefa da ironia, observa Sílvia Saviano Sampaio. “Mentalidade de mercado público” é o diagnóstico kierkegaardiano sobre os males da sociedade dinamarquesa do século XIX

Pensador dinamarquês criticava Hegel via Trendelenburg, “mas o respeita”, observa Álvaro Valls. Ao modo de Lessing e Sócrates, Kierkegaard “desloca a questão do cristianismo de uma verdade objetiva para o terreno da subjetividade e de uma verdadeira interioridade”

A influência do pensador dinamarquês intensificou o senso de ironia e ceticismo que já floresciam em sua pátria, adverte Bruce Kirmmse. As questões sobre as quais o pensador refletia continuam atuais

Há uma verdadeira fascinação do filósofo dinamarquês pelo “mistério de Sócrates como indivíduo existente que se esquiva a modos familiares de compreensão”, pontua Jacob Howland. Para Kierkegaard, Sócrates foi o único ser humano a “explodir” com a existência

Lutero tem um “uso paradigmático” no pensamento do filósofo dinamarquês, afirma Márcio Gimenes de Paula. Agir socrático kierkegaardiano colocou a cristandade “contra a parede”