A luz de Luiza vem da vontade de viver. A teimosia da pequena menina vem do berço mais tenro do mundo, a barriga da mãe. Antes mesmo de nascer, quando ainda era um minúsculo embrião as previsões médicas não eram animadoras. Na verdade não eram animadoras para quem vê a vida de forma técnica, como foi o caso da médica que fez a primeira ecografia e atestou como “gestação interrompida”. A gravidez, como a má notícia do primeiro exame, não era esperada por Laura Rosales de Oliveira, na época com 22 anos, e por Felipe Ruiz Coelho, com 31 anos na ocasião. Porém, na semana seguinte ao primeiro exame um novo revelou batimentos cardíacos no pequeno embrião. A luz de Luiza começava a brilhar.

O artigo a seguir foi escrito por Maura Bombardelli, graduada em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e mestranda em História pela mesma instituição. A pesquisadora é uma das autoras de Jornais Raros do Musecom (1808-1924). (Porto Alegre: Comunicação Impressa, 2008) e participa como articulista da obra Fernando Ferrari: ensaios sobre o político das mãos limpas. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2013, organizada por Fernando Ferrari Filho. Confira o artigo.

Valores defendidos pelo economista e político gaúcho continuam atuais e são objeto de debate em coletânea organizada por seu filho. Um dos ideólogos do PTB, Ferrari foi expulso do partido por denunciar manipulação do resultado da convenção para decidir o candidato à vice-presidência da República em 1960

O artigo a seguir foi escrito por Ricardo Oliveira da Silva, graduado em História pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, mestre e doutor em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS com a tese Em busca da Nação: interpretações da questão agrária brasileira em meados do século XX. Leciona como professor substituto de História na UFSM e é um dos articulistas da obra Fernando Ferrari: ensaios sobre o político das mãos limpas. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2013, organizada por Fernando Ferrari Filho. Confira o artigo.

Edgardo Castro pontua que nem sempre as maiorias têm razão, e nem sempre a razão é das maiorias. Conceito de “potência-do-não” é de grande importância no pensamento desse autor, e deve ser compreendido como uma “afirmação da própria subjetividade”.