Ao analisar o confronto do pensamento de Heidegger e Santo Agostinho, Maria Manuela Brito Martins defende que o pensador alemão exige esforço constante de leitura e releitura e que sua especulação é importante para o domínio da reflexão filosófica, teológica e psicanalítica

Relações sociais deveriam determinar os direitos, observa Daniel Tourinho Peres ao examinar o conceito kantiano de autonomia. Sem dúvida, há um nexo confuso entre autonomia e individualismo, pondera

A pós-modernidade exalta a autonomia e atribui caráter absoluto ao sujeito, que transfere essa prerrogativa à razão. Contudo, pondera Frei Carlos Josaphat, é ingênuo “jogar pedras” nesse mundo. É preciso atentar ao Concílio Vaticano II, que conferiu valor à autonomia em diferentes aspectos

Substituindo o antigo princípio material aristotélico, o filósofo de Könnigsberg deu um novo significado ao termo autonomia, explica Rejane Schaefer Kalsing. Elaborar uma filosofia moral pura, depurada de todo o empírico, constituía o empreendimento kantiano

É preciso atentar para a contraposição entre uma “sociedade organizada à luz de imperativos morais do tipo kantiano” e outra cujos imperativos egoístas são seu modelo, ressalta o filósofo e psicanalista Mario Fleig. Delírio de autonomia surge do imperativo de gozar sem limite