Falar sobre o papel das mulheres na sociedade contemporânea não é missão difícil para o sociólogo francês Alain Touraine, autor do livro Le Monde des Femmes. Paris: Fayard, 2006, no qual ele fala da “sociedade de mulheres” onde “o tema da sexualidade ocupa o lugar central, que era antes, na sociedade industrial, o trabalho”. O desafio é “compreender por que as mulheres estão na origem da nova sociedade e da nova cultura que se forma sob nossos olhos”.
O teólogo luterano André Sidnei Musskopf, professor no Instituto Ecumênico de Pós-Graduação da Escola Superior de Teologia (EST) de São Leopoldo, é um estudioso das relações de gênero. Ele escreveu um artigo especialmente para a IHU On-Line, a nosso pedido, no intuito de contribuir com a temática levantada na matéria de capa da edição desta semana.
Fernanda Lemos, professora na Faculdade de Teologia Avivamento Bíblico, possui graduação em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e mestrado em Ciências da Religião pela mesma instituição. Atualmente, é doutoranda na área de Ciências Sociais e Religião da UMESP. A professora é também membro do Grupo de Estudos de Gênero e Religião Mandrágora/NETMAL do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da UMESP. Ela tem experiência na área de sociologia, com ênfase em Sociologia da Religião, atuando principalmente nos temas de religião, gênero, modernidade, discurso religioso e masculinidade. Ela concedeu a entrevista que segue, por e-mail, para a IHU On-Line.
“Não se pode negar que as mudanças no papel do feminino e, conseqüentemente, do masculino balançaram as estruturas sociais”, afirma Adriana de Souza, membro do Grupo de Pesquisa de Gênero e Religião Mandrágora/NETMAL, da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), em entrevista concedida por e-mail para a revista IHU On-Line.
A teóloga Ivone Gebara, paulistana, é doutora em Filosofia pela Universidade Católica de São Paulo e em Ciências Religiosas pela Universidade Católica de Louvain, na Bélgica. Ela lecionou durante 17 anos no Instituto de Teologia do Recife, até sua dissolução, decretada pelo Vaticano, em 1989. Atualmente, vive e escreve em Camaragibe, Pernambuco. Percorre o Brasil e diferentes partes do mundo, ministrando cursos, proferindo palestras sobre hermenêutica feminista, novas referências éticas e antropológicas e os fundamentos filosóficos do discurso religioso. Tem vários livros e artigos publicados em português, espanhol, francês e inglês, entre eles As Incômodas filhas de Eva na Igreja da América Latina. São Paulo: Paulinas, 1989; e Rompendo o silêncio: uma fenomenologia feminista do mal. Petrópolis, Vozes, 2000.
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