Para o teólogo e exegeta alemão, Rudolf Pesch, o Evangelho não pode continuar criando um espírito natalino sentimental. Ele precisa ser entendido como mensagem política. Na entrevista concedida à IHU On-Line, ele afirma que “o Natal não deveria ser transformado em festa ecológica; quando muito, essa festividade lembra que a ‘criança’ na manjedoura exorta a pensar em todas as crianças, principalmente também nas não-nascidas, que mais e mais são ameaçadas e mortas sem escrúpulos, inclusive por fãs da ecologia. A catástrofe climática não é tão importante quanto a catástrofe do aborto. E ambas certamente também se devem a uma falta de solidariedade entre as pessoas”.

Se Lutero queria ou não fundar uma nova igreja, não há como saber. No entanto, na opinião do professor Scott Hendrix, do Princeton Theological Seminary, “os reformadores protestantes não pretendiam começar uma nova igreja, mas recuperar um cristianismo renovado que estivesse mais próximo da Bíblia e da igreja primitiva”. E ele explica sua posição: “Na visão dos reformadores, o Papa e os bispos apoiavam práticas religiosas que tornavam inútil o trabalho de Cristo”.

O filme comentado nessa edição foi visto por algum/a colega do IHU e está em exibição nos cinemas de Porto Alegre, como o Guion Center, no Centro Comercial Nova Olaria.

Naturalista inglês é divisor de águas na ciência, analisam Lilian Al-Chueyr Pereira Martins e Roberto de Andrade Martins. Para eles, a Teoria da Evolução não é incompatível com a religião e que devemos falar em duas ciências dos seres vivos, uma antes, e outra depois da Teoria da Evolução, tamanha é a importância do livro A origem das espécies através da seleção natural ou a preservação de raças favorecidas na luta pela vida.

Para Roberto Figurelli, autor de Estética e crítica (Curitiba: Ed. UFPR), em que reúne textos sobre o crítico e filósofo da fenomenologia Mikel Dufrenne e sobre as relações entre literatura e filosofia, a crítica caminha ao lado da estética, e a literatura está ligada à filosofia.