Filme de Bianchi afirma que domínio e opressão são construídos através de relações de poder que estruturam nosso cotidiano, e que vivemos uma transformação da realidade na qual encontramos sinais de justiça aliados à liberdade, diversidade e dignidade entre pessoas, culturas, religiões

Antes de ser alfabetizado, Marcelo Souza Guimarães, 23 anos, já demonstrava interesse e intimidade com lápis e papéis. O desenho estava entre suas preferências, e a inspiração vinha de filmes. O mais interessante é que Marcelo desenhava o inusitado. Ao contrário de seus colegas de classe, que esboçavam imagens de super-heróis, ele traçava cenas bíblicas. Uma de suas artes, Jesus sendo crucificado, chegou à final em um concurso de desenhos promovido pela escola. Estudante de Educação Física, na Unisinos, ele começou a trabalhar na universidade há seis meses, no Posto de Atendimento do Centro das Ciências Econômicas. Em entrevista à revista IHU On-Line, Marcelo relatou as marcas de sua trajetória até agora. Confira, a seguir, a entrevista: