Antonio Carlos Secchin define João Cabral de Melo Neto como cauteloso e desconfiado das representações convencionais do real. Por isso, nos ensina a não acreditar fácil demais no que as palavras dizem, nem na própria palavra do poeta.

Na visão de Nylcéa Pedra, João Cabral de Melo Neto encontra na literatura medieval espanhola a forma para expressar a secura do seu sertão

Homero Araújo defende que a obra de João Cabral de Melo Neto, além de ser argumentativa, racional, elegante e formalizada, produz impacto e desestabiliza o leitor. Neste sentido, é uma poesia que está sempre disposta à provocação

Conhecedor de João Cabral como poucos, José Castello lembra que o escritor tinha claro que viver é lutar, viver é movimentar. O poeta, de certa forma, é um toureiro, que gira e gira (escreve e escreve) para dominar a vida.

Para Vera Haas, Cabral toca a História, a literatura e a paisagem do Brasil