Filosofia, mística e espiritualidade. Simone Weil, cem anos

Na percepção de Bartomeu Estelrich, professor e pesquisador do Boston College, USA, a filosofia weiliana responde as questões pós-modernas através de conceitos antigos e modernos

Miguel Ângelo Guimarães Juliano, professor de Filosofia do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, MG, descreve o perfil de Simone Weil. Doutor em Teologia pela Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio, com a tese Mística e ética em Simone Weil (2005), e conhecedor da obra da escritora e filósofa francesa, Juliano descreve, especialmente para a IHU On-Line, o ambiente familiar e os sentimentos marcantes da personalidade de Simone Weil, como a compaixão. “Essa compaixão precoce desenvolve nela a compreensão da dignidade de cada ser humano como portador de um valor absoluto, que traduz uma forma precoce do ideal kantiano do imperativo de humanidade como fim em si”.

Na opinião de Giulia Paola di Nicola e Attilio Danese, o pensamento de Simone Weil foi constituído de traços existentes entre filosofia, teologia e a fenomenologia do vivido