A Roma antiga exerceu um papel paradoxal no surgimento da Idade Média. Ela foi seu alimento e sua paralisia, disse o medievalista francês Jacques Le Goff em entrevista exclusiva à IHU On-Line. “A Idade Média tomou as artes liberais da Antigüidade, mas construiu uma nova filosofia impregnada de teologia: a escolástica”, frisou. A entrevista foi concedida por e-mail, e ditada por Le Goff à sua assessora, Mme. Christine Bonnefoy, que a transcreveu e enviou as respostas à IHU On-Line.
Para o filósofo argentino Alfredo Culleton, a intelectualidade medieval propiciou um “diálogo entre as culturas e os saberes”. Sua principal manifestação aconteceu “na criação das universidades leigas e autônomas, nas magníficas bibliotecas monásticas e muçulmanas, no centro de tradutores de Toledo e alcança o seu momento máximo na Divina Comédia de Dante”. A interculturalidade desse período é a sua maior riqueza intelectual, menciona Culleton nesta entrevista por e-mail à IHU On-Line.
Graduado em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Edmar Checon de Freitas é especialista em História Social pela mesma instituição. Seu mestrado e o doutorado em História foram cursados na Universidade Federal Fluminense (UFF). Sua dissertação chama-se Martinho de Tours, o apóstolo da Gália: monaquismo e evangelização na Vita Martini de Sulpício Severo, e sua tese, Realeza e santidade na Gália Merovíngia: o caso dos Decem Libri Historiarum de Gregório de Tours (538-594). É autor de vários artigos, capítulos de livros, bem como de resumos e comunicações publicados em anais de congressos e periódicos.
A utopia da Cocanha, país imaginário criado na Idade Média, “representava, no plano da imaginação, a superação das limitações da sociedade medieval”, disse o medievalista Hilário Franco em entrevista à IHU On-Line.
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