Apostar em energia eólica, solar e nos biocombustíveis é fundamental para acrescentar alternativas de potencial energético, “evitando futuros impactos que novos empreendimentos hidrelétricos de grande escala possam provocar”. A opinião é do engenheiro Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energia do Greenpeace Brasil. Para que aumente o percentual de energias renováveis na matriz energética nacional, Baitelo afirma que “é necessário um novo marco legal no País, evoluindo da escala piloto atual (Proinfa) para uma lei com metas mais ousadas, que estabeleça outros parâmetros para a formação de preços de fontes energéticas”.

As hidroelétricas são convenientes, pois duram muito tempo e conseguem gerar energia todos os dias, afirma Roberto D’Araujo. “Há exemplos de hidroelétricas construídas na década de 20, do século passado e que geram energia do mesmo modo quando foram inauguradas”. Apesar das críticas, ele ressalta que “a energia hidroelétrica é a energia renovável de grande escala no mundo”.

O filme comentado nessa edição foi visto por algum/a colega do IHU e está em exibição nos cinemas de Porto Alegre.

“Agamben, seguindo Heidegger em alguns aspectos, também nos possibilita a superação daqueles escândalos da filosofia (no direito), em especial nas suas propostas de uma nova ética (A linguagem e a morte: um seminário sobre o lugar da negatividade), uma nova política (Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I), um novo direito (Estado de exceção) e uma nova experiência (Infância e história). Então, o que pretendo é aproximar o novo começo de Heidegger, composto de um novo pensar e um novo dizer, dessas novas propostas apresentadas por Agamben.” A reflexão é do advogado Fabrício Carlos Zanin, em entrevista exclusiva, concedida por e-mail à IHU On-Line. E ele completa: “Somente será possível pensarmos uma nova ética, uma nova política, um novo direito e uma nova experiência se formos capazes de encarar de frente e com coragem aqueles escândalos da filosofia (no direito) e superarmos os dualismos e os fundamentos metafísicos que lhes dão unidade nas relações lingüísticas entre metafísica e poder político”.

Entrevistas Especiais feitas pela IHU On-Line e disponíveis nas Notícias do dia do sítio do IHU (www.unisinos.br/ihu) de 10-09-2007 a 16-09-2007