André Ferretti sustenta que, com base nos relatórios do IPCC, adaptação se tornou palavra de ordem na crise climática

Para o engenheiro Roberto Schaeffer, a discussão sobre as mudanças climáticas ainda não ingressaram na agenda do setor energético brasileiro

Dados divulgados em 2013 pelo Banco Credit Suisse apontam que a riqueza mundial é da ordem de R$ 514,9 trilhões, dinheiro suficiente para construir casas sustentáveis para toda população mundial. Porém, a produção de riqueza mundial, ao invés de gerar bem-estar social em âmbito global, gerou, além da concentração de renda, emissão recorde de gás carbônico na atmosfera, alcançando, em maio do mesmo ano, o número de 400 partes por milhão, segundo dados do Centro Americano de Controle da Atmosfera – NOAA (sigla em inglês).

De acordo com Paulo Moutinho, a ideia de que devemos conciliar crescimento econômico com preservação é um falso dilema

A recente divulgação do Relatório sobre Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade às Mudanças Climáticas, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, inspira a presente edição da revista IHU On-Line. O relatório parcial foi divulgado no dia 31 de março e desafia a pensar alternativas ao modelo desenvolvimentista incrementado em países desenvolvidos e emergentes.