Edição | 31 Outubro 2016

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Morte. Uma experiência cada vez mais hermética e pasteurizada

No filme O Sétimo Selo (1957), de Ingmar Bergman, em meio ao cenário de dor e devastação causadas pela peste negra, um cavaleiro trava um embate com a morte. A partir desse enfrentamento, ele reelabora o sentido da vida. Essa perspectiva de Bergman suscita reflexões sobre a importância de se pensar na morte como caminho para entendimento sobre a vida. O contraditório é que nos tempos atuais a morte parece cada vez mais silenciada. Luto e ritos fúnebres e de memória são abreviados. Estes são alguns aspectos em debate na edição desta semana da revista IHU On-Line.

Contribuem para o debate: Leonardo Boff, teólogo; Thomas Heimann,O psicólogo e teólogo;   David Le Breton, antropólogo e sociólogo francês, Rafael Lopez Villasenor, mexicano, doutor em Ciências Sociais e mestre em Ciências da Religião; Diego Irarrazaval, escritor e teólogo chileno; Bárbara Rossin Costa, mestranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional – UFRJ, atualmente pesquisa a gestão da morte conduzida por aparelhos jurídicos e saberes médicos, Sandra Stoll, doutora em Antropologia Social e professora aposentada do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Paraná; Mário Corso, psicanalista; Jennifer Branstad e Nina Cesare, sociólogas estadunidenses; Vitor Necchi, professor e jornalista; José Reinaldo Felipe Martins Filho, professor no Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás, no Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz e na PUC-Goiás; Fernando Lewis de Mattos, professor do Departamento de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; e Maria Helena Pereira Franco, professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, fundadora e coordenadora do Laboratório de Estudos e Intervenções sobre o Luto – LELu, da PUC-SP.

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