Edição 483 | 18 Abril 2016

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Redação

Entrevistas publicadas entre os dias 11-04-2016 e 18-04-2016 no sítio do IHU.

A admissibilidade do impeachment e a continuidade da crise política

Entrevista com Rudá Ricci, graduado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP, mestre em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp e doutor em Ciências Sociais pela mesma instituição, professor do curso de mestrado em Direito e Desenvolvimento Sustentável da Escola Superior Dom Helder Câmara.

Publicada em 18-04-2016

"A aprovação do processo de impeachment pelo plenário da Câmara de Deputados, de um lado, foi surpreendente pela diferença não prevista em nenhuma listagem produzida pela imprensa e pelos dois blocos políticos (pró e contra o impeachment). A diferença sempre girou ao redor de 5 votos. Mas, por outro, reafirmou o que já se afirma há tempos sobre a atual legislatura, formada por políticos sem estatura para pensar o país", diz Rudá Ricci à IHU On-Line, ao comentar a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma na Câmara dos Deputados na noite de domingo, 17-04.

 

O meio ambiente como uma não-questão e a gestão ambiental no ABC paulista. 

Entrevista com Maurício Waldman, graduado em Sociologia, com mestrado em Antropologia e doutorado em Geografia pela Universidade de São Paulo – USP.

Publicada em 15-04-2016

Entre as críticas feitas à esquerda brasileira, e especialmente ao PT, que está à frente da presidência na última década e meia, destaca-se a de não compreender as questões ambientais que estão em jogo nas decisões políticas. Assumindo esse tema como mote de seu novo livro, intitulado “A Tragédia dos Mananciais do Grande ABC: A Destruição da Represa Billings e das Águas Doces no Berço do Partido dos Trabalhadores”, Maurício Waldman, conhecido por suas pesquisas e militância em defesa do meio ambiente, comenta a gestão ambiental na região do ABC paulista nas últimas décadas.

 

O discurso fascista e a negação da política. 

Entrevista com André Calixtre, graduado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Social e do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA.

Publicada em 12-04-2016

A crise política é consequência da incapacidade do sistema político de “dar vazão” às novas demandas que emergiram em junho de 2013 e de “oferecer uma saída para os avanços que esse sistema proporcionou desde a redemocratização, no sentido de abrir uma nova fase de avanços de direitos”, pontua André Calixtre na entrevista, concedida à IHU On-Line por telefone na última sexta-feira (08-04-2016). Contrário à possibilidade de eleições gerais para solucionar a atual crise política, Calixtre explica que a antecipação do pleito “será extremamente perigosa para a transição democrática que estamos vivendo, porque estamos saindo de uma democracia financiada pelas empresas para uma democracia financiada pelas pessoas”.

 

A política está pautando o judiciário, e não o contrário 

Entrevista especial com André Duarte, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Paraná - UFP. É autor de Vidas em Risco: crítica do presente em Heidegger, Arendt e Foucault (RJ: GEN/Forense Universitária, 2010); O pensamento à sombra da ruptura: política e filosofia em Hannah Arendt (RJ: Paz e Terra, 2000).

Publicada em 11-04-2016

A tese de que a política está subordinada ao judiciário, que ficou conhecida como “judicialização”, não é “suficiente para abordar o pedido de impeachment da Presidenta Dilma, pois dá a entender que a política está sendo subordinada a argumentos de caráter estritamente jurídico, quando me parece que é o contrário: o que está acontecendo agora no país é que a política está pautando o direito e o próprio judiciário”, argumenta André Duarte à IHU On-Line, na entrevista concedida por e-mail. De acordo com o filósofo, apesar de o impeachment ser um “dispositivo constitucional”, está “evidente” que o pedido de afastamento da presidente da República “baseia-se em argumentos jurídicos bastante pobres, carecendo de provas cabais e contundentes de que ela tenha cometido crimes de responsabilidade, como requer a Lei do Impeachment”.

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