Edição 473 | 28 Setembro 2015

Políticas Públicas em tempos de ajuste fiscal. Um debate

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Redação

No momento em que as políticas públicas estão sob a mira da assim chamada ‘política de austeridade’, a revista IHU On-Line discute o tema.
Imagem da capa. Foto: José Camba/Flickr - Creative Commons

Contribuem para o debate o professor e economista da Unicamp Eduardo Fagnani, que entende que o ajuste fiscal sufoca o mais significativo avanço em termos de políticas públicas: a geração de emprego e renda.

A professora do curso de Serviço Social da PUCRS Berenice Rojas Couto reflete sobre o campo de assistência social como agente mobilizador de políticas públicas e não apenas como um sistema gerencial, de gestão e normatização.

Marilene Maia, professora do curso de Serviço Social da Unisinos, destaca que é a partir do aparato legal que se passa a ter dimensão do campo das políticas sociais. Mas reconhece que a mesma via que legitima o campo também o sufoca.

Para Renata Bichir, professora da Universidade de São Paulo – USP, quando há evolução no campo das políticas públicas é quando agrega-se a ele o olhar transdisciplinar, compreendendo a articulação entre entes públicos e privados, estatais e não estatais.

O secretário de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério de Desenvolvimento Social, Paulo Jannuzzi, defende que gerando informações sobre as práticas, via indicadores, é possível mensurar a efetividade das ações e propor correções.

Waldir Quadros, economista e professor da Unicamp¸ traz uma perspectiva mais crítica ao ajuste fiscal e seu impacto no campo das políticas públicas. Para ele, o corte de investimento defendido pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy é uma verdadeira “loucura”.

O professor da Universidade de São Paulo Rodolfo Hoffmann entende que qualquer movimento, por menor que seja, que coloque a situação econômica em risco inevitavelmente prejudicará ainda os programas sociais no longo prazo.

Também podem ser lidas nesta edição as entrevistas com Francisco De Roux que narra e reflete sobre o complexo processo de busca pela paz na Colômbia, com Martín Almada, que descreve a terrível história da Operação Condor e com Andrea Fumagalli, economista italiano, sob o título A morte da democracia e a farsa neoliberal da neutralidade da moeda.

Complementa a edição o artigo de Mônica Dias Martins, professora da UECE sobre o legado da escravidão em Baltimore, e a entrevista com Jonnefer Barbosa, professor do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, apresentando o seu livro Política e tempo em Giorgio Agamben.

A todas e a todos uma boa leitura e uma ótima semana!

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