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Redação
O capitalismo cognitivo e a financeirização da economia. Crise e horizontes
Edição 301 – Ano IX – 20-07-2009
Desde que emergiu a maior crise do capitalismo desde 1929, a IHU On-Line dedicou quatro números para a sua discussão e debate. Assim, a crise foi debatida desde um ponto de vista mais keynesiano e depois, sob um ponto de vista mais marxiano. Também foram discutidos os impactos da crise no mundo do trabalho e no ambiente. A edição 301 da revista busca compreender como “a financeirização é uma forma adequada e perversa de um sistema que se reproduz na captura do comum”. “Comum” aqui entendido como algo que não existe in natura, mas “que é continuamente produzido pela cooperação do trabalho/saber vivo. E o comum tem um duplo estatuto: é prática cooperativa de liberdade e igualdade, mas é também aquilo que é continuamente desfrutado pelo capital”. Contribuem para a discussão Gigi Roggero, economista italiano, Carlo Vercellone, economista italiano, Christian Marazzi, professor e diretor de investigação socioeconômica na Universidade della Svizzera Italiana, Yann Moulier Boutang, economista francês e redator-chefe da revista Multitudes, e Giuseppe Cocco, professor da UFRJ.
O mundo do trabalho e a crise sistêmica do capitalismo globalizado
Edição 291 – Ano IX – 04-05-2009
De acordo com o relatório “Global Employment Trends”, publicado pela Organização Internacional do Trabalho – OIT, estimava-se que a recessão global poderia gerar em 2009, um contingente adicional de desempregados entre 18 milhões e 30 milhões de pessoas, mas esse número tinha a possibilidade de chegar a 50 milhões. No caso da América Latina e do Caribe, a estimativa é de que a quantidade de desempregados poderia variar entre 2 milhões e 4 milhões. Diante desse cenário, depois de ter tratado, em edições anteriores, a crise sistêmica do capitalismo flexível, financeirizado e global, o número 291 da IHU On-Line busca descrever os impactos de tal contexto sobre o mundo do trabalho. Giuseppe Cocco, da UFRJ, Waldir Quadros e Dari Krein, da Unicamp, Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Dieese, Cesar Sanson, pesquisador do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, Marcelo Ribeiro, da USP, Alain Lipietz, deputado europeu, Dominique Méda, do Centro de Estudos do Emprego da França, e Thomas Coutrot, economista francês, analisam e refletem sobre o tema.
A financeirização do mundo e sua crise. Uma leitura a partir de Marx
Edição 278 – Ano VIII – 21-10-2008
A crise financeira eclodida em outubro de 2008 foi a suscitadora do tema de capa da edição 278 da IHU On-Line, de 20-10-2008. A importância do momento foi discutida à luz dos estudos de Karl Marx, que teve suas ideias retomadas em várias partes do mundo com objetivo de interpretar tal contexto. Naquele ano, os jornais alemães, por exemplo, repercutiram amplamente o aumento das vendas das obras de Marx, especialmente de O capital. Os economistas Marcelo Carcanholo, professor da UFF, Paulo Nakatani, presidente da Sociedade Brasileira de Economia Política - SEP, Alvaro Bianchi, professor na Unicamp e diretor do Centro de Estudos Marxistas - Cemarx, Claus Germer, professor da UFPR, a economista Leda Paulani, professora da USP, e o sociólogo alemão Robert Kurz fazem uma análise da crise financeira contemporânea à luz da teoria de Karl Marx.