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Redação
Neste trabalho, são sistematizadas linhas de sinergia e convergência entre várias áreas da neurociência, genética, engenharia e mídia computacional, que deram origem a interfaces entre cérebro, computador e máquina, as quais podem estar mais próximas do que se imagina das visões radicais das sociedades de controle de Deleuze. Nas sociedades de controle o importante não é mais uma assinatura ou um número, mas um código. A linguagem numérica do controle é feita de códigos que marcam o acesso à informação ou o rejeitam. Inicialmente são abordadas as interfaces cérebro-máquina e neuroprotética terapêutica. Em seguida, é explorada a convergência do trabalho nas neurociências cognitivas, acerca do papel desempenhado pelo afeto na tomada de decisões e do alavancamento de mídias sociais de nova geração. Em consonância com a noção de Deleuze, de que a operação do mercado é o motor e instrumento primordial de domínio nas futuras sociedades de controle, são discutidos os esforços para aplicar no neuromarketing esse trabalho de mapear neurocircuitos e o afeto. De acordo com Lenoir, se essas especulações estiverem corretas, talvez nós queiramos ser cautelosos em investir nos “neurofuturos”.
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