Edição 465 | 18 Mai 2015

Francisco e os discursos para “desacomodar”

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Patricia Fachin | Tradução: Gabriel Ferreira

Na avaliação da diretora executiva do grupo FutureChurch, Deborah Rose-Milavec, Francisco traz uma atmosfera nova para a Igreja avançar na agenda sobre o papel das mulheres

Movido pelo desejo de “retorno às tradições mais primitivas da Igreja” no sentido de “reconhecer tanto homens quanto mulheres como líderes das comunidades de fé”, o grupo FutureChurch nasceu nos EUA, motivado pelos “ensinamentos do Vaticano II” e há 25 anos acompanha pautas relacionadas à governança e organização da Igreja. A diretora executiva do grupo, Deborah Rose-Milavec, tem participado dos debates sobre “o papel e a plena igualdade das mulheres na vida da Igreja”. Recentemente, entre os dias 13 e 17 do mês passado, ela esteve no encontro internacional de associações sacerdotais e grupos reformistas de leigos, em Limerick, na Irlanda. Segundo ela, no evento, “durante uma discussão bastante aberta e honesta, ficou claro que há muito sofrimento relativo à exclusão das mulheres da governança, liderança e dos ministérios ordenados — e como isso causa divisão e afeta a totalidade da vida da nossa Igreja”.

Contudo, pontua, os discursos do Papa Francisco sobre o tema demonstram que “há uma crescente evolução no quadro das posições do Papa no que diz respeito às mulheres”. Entre as declarações do pontífice, Deborah destaca, na entrevista a seguir concedida à IHU On-Line por e-mail, o comentário do Papa de que “‘mais peso e mais autoridade deveriam ser dados às mulheres’, tanto na Igreja quanto na sociedade. Uma de suas declarações mais recentes foi ainda mais radical, afirmando que é um escândalo que às mulheres sejam pagos menores salários do que aos homens”.

O otimismo em relação aos discursos de Francisco não se mantém quando o tema é a crítica ao que ele denomina “ideologia de gênero”. Sobre as posições do Papa a esse respeito, Deborah é categórica: “Em suma, Francisco está mal informado sobre esse ponto”. Na interpretação dela, “o que” o Papa conhece sobre o tema, “provavelmente aprendeu dos escritos de João Paulo II, que por sua vez foram explorados por pessoas que tendem a assumir as mais radicais noções de teoria de gênero e as mais literais leituras do Gênesis, e aplicá-las amplamente, como se elas fossem a norma.

Deborah Rose-Milavec é mestre em Teologia e bacharel em Estudos Internacionais. Foi diretora executiva da New Choices Agência Domestic Violence Prevention e diretora do Programa para a Comissão de Serviço da American Friends. Atualmente atua no comitê sobre as mulheres, no grupo FutureChurch. 

Confira a entrevista. 

 

IHU On-Line - O que é o grupo reformista norte-americano FutureChurch?

Deborah Rose-Milavec - FutureChurch é uma organização reformista nacional de 25 anos, com a missão de buscar mudanças que abrirão a todos os católicos romanos a oportunidade de participar plenamente da vida e da liderança da Igreja.

FutureChurch trabalha por:

Estruturas justas, abertas e colaborativas para a governança, adoração e organização católicas;

Um retorno à antiga tradição da Igreja, com sacerdotes tanto casados quanto celibatários;

Um retorno às tradições mais primitivas da Igreja, modeladas a partir da prática inclusiva de Jesus, de reconhecer tanto homens quanto mulheres como líderes das comunidades de fé;

Acesso regular à Eucaristia, o centro de toda a vida e culto católico, para todos os católicos.

As atividades do FutureChurch nascem de uma espiritualidade baseada na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, da Eucaristia, das crenças dos fiéis movidas pelo Espírito e dos ensinamentos do Vaticano II.

 

IHU On-Line - Que avaliação faz do encontro internacional de associações sacerdotais e grupos reformistas de leigos, que ocorreu entre os dias 13 e 17 de abril, em Limerick, na Irlanda?   Como o tema do papel e da plena igualdade das mulheres na vida da Igreja foi abordado?

Deborah Rose-Milavec - O grupo de Limerick, que inclui os chefes das organizações de sacerdotes e de organizações leigas reformistas de dez países, discutiu: 

1. O papel e a plena igualdade das mulheres na vida da Igreja. Durante uma discussão bastante aberta e honesta, ficou claro que há muito sofrimento relativo à exclusão das mulheres da governança, liderança e dos ministérios ordenados — e como isso causa divisão e afeta a totalidade da vida da nossa Igreja. Você pode ver meu relatório completo acerca dessa parte da conferência em: (http://archive.constantcontact.com/fs189/1101674625527/archive/1120821225401.html).

2. Governança da Igreja – os participantes clamaram por mais transparência por parte da hierarquia e respeito pelo direito de todos os católicos de participarem inteiramente da vida da Igreja. Ainda ontem, dia 12 de maio, foi lançada uma Carta Aberta pelo grupo dirigida ao Papa Francisco, pedindo que ele revitalize as paróquias a fim de manter o espírito da Igreja vivo. Você pode ler essa carta aberta em: (https://www.futurechurch.org/sites/default/files/2342_Open%20Letter%20to%20Pope%20Francis_engl_final_.pdf), bem como nosso press release (https://www.futurechurch.org/press-releases/international-catholic-leaders-call-on-pope-to-revamp-parish-structure-and-management).

3. Sobre o Sínodo para as Famílias – o encontro pediu plena participação dos católicos que são membros da comunidade LGBT, bem como dos divorciados, recasados, membros de famílias inter-religiosas e outras pessoas marginalizadas na vida da Igreja. Também pediu-se que a Igreja preste particular atenção às mulheres que estão vivendo em situação de pobreza, opressão e violência.

4. Ecologia – A Igreja vive no contexto do mundo real de hoje e os participantes apoiaram um claro reconhecimento de temas ligados à justiça social e aos problemas ecológicos, de maneira especial o aquecimento global e a biodiversidade. Eles manifestaram suas esperanças, de modo particular, no desenvolvimento de uma teologia e uma ética cristãs ecológicas à luz da próxima encíclica do Papa Francisco sobre ecologia e justiça social.

 

IHU On-Line - Como a discussão sobre o papel da mulher na vida da Igreja tem aparecido nos discursos de Francisco?

Deborah Rose-Milavec - O Papa Francisco não pode ser facilmente rotulado no que diz respeito a esse tema. Ele tem dito que deseja uma “presença mais incisiva” das mulheres na Igreja. Ele entende também que a Igreja tem um grande déficit quando se trata de uma “teologia das mulheres”. Ele está ciente de que estão faltando elementos importantes e está procurando compreendê-los. Muitos de seus comentários sobre as mulheres refletem uma versão atualizada das prescrições do Papa João Paulo II. Seus comentários sobre complementaridade, na conferência de novembro ocorrida em Roma sobre “Complementaridade e Família”, organizada pela Congregação da Doutrina da Fé, indicou que ele não abraça inteiramente as noções de João Paulo II que qualificam a igualdade entre os homens e as mulheres, com uma reafirmação do modelo tradicional de papéis baseado no sexo. 

No encontro do Conselho Pontifício para a Cultura, em Fevereiro, ele argumentou que a Igreja deveria ajudar a “garantir a liberdade de escolha” para mulheres que decidirem assumir postos de liderança na Igreja e na vida pública, enquanto também mantêm seus “papéis insubstituíveis” como mães em seus lares. Refletindo essa busca por um entendimento mais profundo, ele disse procurar um “novo paradigma” na guerra dos gêneros, afirmando que ainda que as sociedades ocidentais tenham deixado para trás o modelo de “subordinação”, há também “efeitos negativos”.

Posicionamento sobre as mulheres

Parece que há uma crescente evolução no quadro das posições do Papa no que diz respeito às mulheres. Em abril ele afirmou que as diferenças entre homens e mulheres “não é de oposição ou subordinação, mas de comunhão e criação”, dizendo ainda que “mais peso e mais autoridade deveriam ser dados às mulheres”, tanto na Igreja quanto na sociedade. Uma de suas declarações mais recentes foi ainda mais radical, afirmando que é um escândalo que às mulheres sejam pagos menores salários do que aos homens.

Muitas pessoas pensam que o tema dos papéis das mulheres seja uma das áreas mais fracas do Papa Francisco. Ainda assim, seu foco em justiça social é provavelmente o caminho mais claro para papéis ainda maiores para as mulheres. Suas mais recentes declarações mostram como esse Evangelho fundacional que clama por justiça irá moldar a evolução de suas ideias sobre o lugar e o papel das mulheres na Igreja. Além disso, ele traz uma atmosfera inteiramente nova para a Igreja avançar sobre esse tema em sua disponibilidade para discussões abertas e para “desacomodar”.

Pela primeira vez, um grupo de mulheres que não foram escolhidas a dedo pelos oficiais do Vaticano por sua conformidade com os aspectos mais conservadores dos ensinamentos e leis da Igreja, foi convidado para dentro do Vaticano durante o evento “Vozes de Fé”, ocorrido dia 8 de março, em Roma, para falar sobre seu amor pela Igreja e seus sonhos de uma maior participação das mulheres na Igreja. Você pode ver uma transcrição desse painel de discussão em: (http://www.futurechurch.org/sites/default/files/Full%20Transcript%20of%20March%208th%20Panel%20Discussion-VOF.pdf).

 

IHU On-Line - O que o grupo FutureChurch considera que seja uma participação adequada das mulheres na Igreja?

Deborah Rose-Milavec - O FutureChurch tem trabalhado por 25 anos para proporcionar oportunidades para que as mulheres participem integralmente da vida e da liderança da Igreja. Nós trabalhamos dentro das paróquias de modo que, ainda que não advoguemos a ordenação das mulheres ao sacerdócio, lutamos para que as mulheres sejam reconhecidas e tratadas como coiguais e plenas parceiras na Igreja. 

Nós também temos sido atuantes em Roma, trabalhando por maiores papéis de liderança para as mulheres e pleiteando a abertura do diaconato permanente às mulheres, de modo que suas vozes, que são tão raramente ouvidas, possam legitimamente proferir a homilia e proclamar o Evangelho na missa. Nós também temos um projeto chamado The Million Voices (“As milhões de vozes”), que defende um diálogo aberto na Igreja, incluindo o diálogo sobre a ordenação de mulheres. A credibilidade da Igreja fica prejudicada quando se procura silenciar os católicos no que diz respeito a um assunto tão importante.

 

IHU On-Line - Recentemente você declarou que estão pensando na criação de um conselho de mulheres para atuar junto ao Vaticano. Em que consiste essa proposta?

Deborah Rose-Milavec - O Papa Francisco tem sido brilhante no que se refere à criação de novos modelos para a governança da Igreja. Seu “G-9”  é um exemplo do seu estilo sábio e colaborativo. O Conselho para a Proteção dos Menores, sob a direção do Cardeal Sean O’Malley,  é outro modelo para a futura governança da Igreja. Dos 17 membros, quase metade são mulheres. Nós pensamos que esses modelos podem ser replicados quando se trata das esperanças do próprio Papa Francisco de criar mais espaço para as mulheres na Igreja. Nós precisamos de mais mulheres em postos de liderança e tomada de decisão nos dicastérios e muito ainda pode ser feito já agora para desvincular a tomada de decisão da ordenação, no Código de Direito Canônico, mas também nas mentes daqueles que hoje exercem papéis de liderança e que tradicionalmente têm entregue toda a liderança e as tomadas de decisão nas mãos de homens clérigos. 

Acreditamos também que um conselho ou comissão de mulheres, que trabalharia em conjunto e aconselharia o Papa no que diz respeito à evolução dos papéis das mulheres na Igreja, teria um sucesso similar, assim como outros conselhos/comissões colaborativos/de aconselhamento.

 

IHU On-Line - Como o Papa tem abordado a questão LGBT em seus discursos? Você comentou recentemente que o fato de ele receber membros de grupos LGBT sinaliza uma abertura e um diálogo entre esses grupos e a Igreja. O que isso significa?

Deborah Rose-Milavec - Essa não é precisamente a minha área de especialidade e não é específico da nossa missão, mas, em geral, eu acredito que toda a Igreja torna-se mais inteira quando aqueles que têm o poder de tomar decisões estão em um autêntico diálogo com aqueles que têm sido tradicional e dolorosamente excluídos. Isso inclui os católicos divorciados e recasados, católicos LGBT e outros que, por variadas razões, não se aliam estritamente com os costumes e regras católicos. O Papa Francisco está evocando a “misericórdia” amplamente, devotando todo um ano a ela e, para além disso, nós precisamos ver que há sabedoria, fé e amor nas vidas de muitos que têm sido excluídos. 

 

IHU On-Line - Em seus discursos, Francisco também faz críticas à teoria de gênero e chama atenção para o que ele denomina de “ideologia de gênero”. Como você interpreta esses discursos?

Deborah Rose-Milavec - Em suma, Francisco está mal informado sobre esse ponto. O que conhece sobre isso, ele provavelmente aprendeu dos escritos de João Paulo II, que por sua vez foram explorados por pessoas como a Ir. Sara Butler,  que tende a assumir as mais radicais noções de teoria de gênero e as mais literais leituras do Gênesis, e aplicá-las amplamente, como se elas fossem a norma. Eu acho que Francisco estaria aberto para aprender como noções de justiça de gênero estão intimamente alinhadas com suas ideias fundacionais sobre justiça social.

 

IHU On-Line - Como avalia o processo de elaboração do Sínodo para a Família? Quais foram os aspectos positivos e os pontos que mereceriam mais atenção? O grupo FutureChurch, juntamente com outros grupos reformistas, enviou uma petição ao cardeal Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, e aos bispos do mundo, solicitando que houve uma maior diversidade de leigos participando do Sínodo. Receberam resposta?

Deborah Rose-Milavec - Eu apresentei pessoalmente a petição “Nossa família católica — ampliando o círculo” ao Sínodo dos Bispos em Roma. Tive uma conversa muito boa com uma das pessoas da equipe que passou adiante nossa carta aberta e a lista dos candidatos a auditores e especialistas sugeridos para o Sínodo para a Família 2015. Ele concordou que nós precisamos ter católicos divorciados e recasados no Sínodo para falar aos bispos.

 

IHU On-Line - O grupo FutureChurch também aponta “uma crise pastoral na Igreja”. Como essa crise se manifesta? Pode nos dar alguns exemplos?

Deborah Rose-Milavec - A Igreja continua a perder católicos (ex-católicos são o segundo maior grupo nos EUA), especialmente jovens católicos. Em parte, isso ocorre porque nós temos tido muitas décadas de uma Igreja mais curvada ao dogmatismo do que à misericórdia e ao amor. O Papa Bento XVI chegou mesmo a falar sobre uma Igreja “menor e mais pura”. Enquanto isso pode satisfazer alguns, o Papa Francisco vê de outra forma e eu acredito que seu caminho é mais orientado ao Evangelho. Isso certamente tem aberto as mentes e corações de muitos, incluindo aqueles que não são católicos, a um modelo mais convidativo, mais misericordioso e mais justo de catolicismo.

 

IHU On-Line - Você acompanhou as discussões entre os bispos norte-americanos, a Leadership Conference of Women Religious – LCWR e da Congregação para a Doutrina da Fé? Como avalia o desfecho dos desacordos entre eles, a partir do acordo assinado recentemente?

Deborah Rose-Milavec – Sim, acompanhei  e dei a seguinte declaração: Deborah Rose-Milavec, diretora-executiva do grupo reformista FutureChurch, que faz parte da coalizão Nun Justice, disse que o grupo está feliz por ver que o “cerco” devido a acusações improcedentes chegaram ao fim. Sem dúvida, esse pungente ataque foi manifestamente injustificado. Ainda assim, em meio ao agora suspenso escrutínio e à desconfiança da Congregação para a Doutrina da Fé, a LCWR  encontrou um caminho de diálogo respeitoso que foi um modelo para toda a Igreja e mesmo um auxílio para aqueles que emitiram o mandato. FutureChurch aplaude o Papa Francisco por encontrar-se com as lideranças da LCWR e expressa seu respeito e agradecimento por seu fiel serviço ao Evangelho. Estamos profundamente gratos pelos muitos católicos que se ergueram e permaneceram firmes em solidariedade para com nossas irmãs nos últimos três anos.

A coalizão Nun Justice, da qual a FutureChurch tem sido principal parceira, também fez uma declaração em seu press release, a qual diz o seguinte:

O projeto Nun Justice alegra-se em ver que o Vaticano suspendeu a investigação contra Leadership Conference of Women Religious - LCWR. Esta declaração conjunta é o testemunho da obstinada determinação das irmãs líderes da LCWR de perseverar no diálogo com aqueles que injustamente as difamaram. É bastante adequado que, no Ano dedicado à Vida Consagrada, os oficiais tenham ao menos reconhecido as boas obras e a impressionante liderança das irmãs.

O projeto Nun Justice acredita que deve haver um pedido de desculpas para as irmãs, mas o término das investigações é um grande passo em si mesmo. Uma vez que nenhum Papa anterior jamais encontrou-se com a liderança da LCWR, é um grande sinal o fato de o Papa Francisco ter se encontrado pessoalmente com elas. Que esse encontro possa inaugurar uma nova era de comunicação positiva entre o Vaticano e as lideranças femininas da Igreja.

“Como de costume, o exemplo vivo das mulheres nos inspirou”, disse Erin Saiz Hanna, um dos membros da coalizão. “As irmãs responderam a essa demonstração de abuso patriarcal encontrando formas de resistir a essa intrusão e transformaram o processo através da articulação de um diálogo inclusivo.”

“É minha firme esperança de que a Congregação para a Doutrina da Fé institua processos e procedimentos dialógicos similares no tratamento de outras questões disputadas na Igreja”, disse Francis DeBernardo, outro dos membros da coalizão.

Desde que o inquérito foi anunciado, milhares de católicos têm se manifestado para pôr um fim a essa desnecessária e aviltante “investigação”. Nós estamos gratos pelo fato de que o imenso valor do trabalho das religiosas esteja sendo reconhecido. No entanto, nós também permanecemos atentos, uma vez que alguns aspectos da declaração comum, que ainda estão para ser implementados, podem ser interpretados como uma restrição do direito de consciência das irmãs.

Ao longo dos últimos cinco anos, o projeto Nun Justice organizou um apoio maciço às religiosas. Dezenas de milhares de católicos solicitaram medidas ao Vaticano e participaram de centenas de manifestações públicas, jornadas de oração, vigílias e eventos de mídia. Suas vozes têm sido um grande meio de fazer avançar o processo devidamente, elevando a voz da liderança das mulheres e promovendo a justiça na Igreja.

Para uma visão geral acerca do trabalho do projeto Nun Justice referente à investigação do LCWR, visite nunjustice.org.

O projeto Nun Justice é um movimento de base apoiado pelas seguintes organizações: American Catholic Council, Association for the Rights of Catholics in the Church, Call To Action, Catholics for Choice, CORPUS, DignityUSA, FutureChurch, New Ways Ministry, Quixote Center, RAPPORT, Voice of the Faithful, WATER: Women's Alliance for Theology, Ethics and Ritual, Women's Ordination Conference.

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