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Redação
Sob o título “Fazendo gênero. Nossos corpos, nossas regras” uma reportagem, a partir de vários depoimentos, descreve a complexidade do tema em debate, Por sua vez, pesquisadores e pesquisadoras do tema discutem a questão sob várias enfoques e dimensões.
Fernando Seffner, professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, reflete sobre as estratégias de percepção da sexualidade a partir de sua experiência pessoal. Dagmar Meyer, professora dos PPGs em Educação e em Saúde Coletiva da UFRGS, discorre sobre os processos de politização do feminino e da maternidade a partir das biopolíticas de Estado.
Já a professora Maria Rita César, do PPG em Educação da Universidade Federal do Paraná – UFPR, explora as implicações que conceitos como a biopolítica e o cuidado de si trazem para as discussões de gênero. A cultura queer é abordada na entrevista com o pesquisador e professor Jamil Cabral Sierra, da UFPR.
Para a doutora em Educação Jeane Félix da Silva, a melhor arma para combater a violência e garantir a saúde pública é a informação. Maria Cláudia Dal’Igna, professora do Curso de Pedagogia e do PPG em Educação da Unisinos, sustenta que governamentalidade e gênero são ferramentas teóricas para entendermos melhor os sujeitos.
A maternagem e a estética do controle são abordadas pela professora da Unijuí, Maria Simone Schwengber. Corporalidades a partir do gênero na Educação Física é o tema da entrevista com Priscila Gomes Dornelles, integrante do Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero - GEERGE/UFRGS.
Os avanços e os desafios no tema violência é o assunto abordado pela coordenadora do Projeto de Implementação da Lei de Violência Baseada no Gênero em Cabo Verde, na África, Carla Corsino.
O professor de Ética Cristã na Universidade Livre de Urbino e de Ética e Economia na Universidade de Turim Giannino Piana discute as implicações biopolíticas de gênero, abordando o tema do ponto de vista teológico. Jeannine Gramick, irmã religiosa americana, narra a sua participação na luta de grupos LGBT católicos, especialmente organizados no movimento New Ways Ministry, e que, recentemente, em Roma, participaram de uma audiência pública do Papa Francisco.
Complementa esta edição uma entrevista sobre Teresa de Ávila, cujo quinto centenário de nascimento é celebrado neste ano, com Lúcia Pedrosa de Pádua, professora de Teologia e Cultura Religiosa na PUC-Rio, um artigo de Pedro Lucas Dulci, sob o título “O que significa pensar o cristianismo hoje? 70 anos sem Bonhoeffer” e o depoimento “Em que creio eu?” do antropólogo e cientista social Carlos Rodrigues Brandão.
Nesta edição também podem ser lidas as reportagens “Hannah Arendt e a Modernidade. Política, economia e a disputa por uma fronteira” e “A emergência do comum: da perspectiva de deserto à visão de ecossistema vivo”.
A todas e a todos uma boa leitura e uma excelente semana!