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Redação
Rodrigo Patto Sá Motta, professor da Universidade Federal de Minas Gerais e presidente da Associação Nacional de História – ANPUH, discute o campo de atuação do historiador.
Ana Maria Monteiro, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino de História - LEPEH, sustenta que o papel do professor é promover a reflexão crítica nos alunos, e não simplesmente passar informação.
José D'Assunção Barros, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, considera que “a Verdade, na História, é incessantemente reconstruída, enriquecida com novas perspectivas de apreensão de elementos da realidade e com novas possibilidades expressivas”.
Carla Meinerz, professora adjunta do Departamento de Ensino e Currículo da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, constata que a disciplina e o ensino de História se constituem, atualmente, a partir de outras formas de pensar e relacionar.
A vertente de estudos chamada micro-história é debatida por Paulo Moreira, professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos, e por Maria Cristina Martins, professora da Unisinos e coordenadora do grupo de pesquisas “Jesuítas nas Américas”.
Haike Kleber da Silva, responsável pelo Centro de Difusão e Apoio à Pesquisa no Arquivo Público do Estado de São Paulo, ressalta a importância de dar visibilidade às informações disponíveis em acervos.
Renato Pinto Venâncio, professor na Universidade Federal de Minas Gerais e coordenador da Comissão de Implantação da Diretoria de Arquivos Institucionais da UFMG, aborda a importância dos arquivos para a pesquisa historiográfica a partir da constituição de valores de prova para fundamentar a verdade histórica.
Benito Bisso Schmidt, professor do Programa de Pós-Graduação em História da UFRGS, reflete sobre diferença formal do trabalho biográfico realizado pelo profissional de História ressaltando que ele busca responder a perguntas de caráter histórico através da vida de um indivíduo.
Vinicius de Oliveira, doutor em História pela UFRGS e mestre em História pela Unisinos, revela os vestígios deixados pela luta de Manoel Congo contra a condição de escravo, tema que debate em seu livro De Manoel Congo a Manoel de Paula: um africano ladino em terras meridionais (São Leopoldo: EST Edições, 2006).
O historiador Eduardo França Paiva, professor associado da UFMG e diretor do Centro de Estudos sobre a Presença Africana no Mundo Moderno - CEPAMM-UFMG, retoma os usos do conceito de mestiço nos séculos XVI e XVIII para explorar as dinâmicas de mestiçagem que ainda hoje marcam essa sociedade.
Para o historiador Rodrigo Weimer, bolsista de pós-doutorado na Unisinos, o pós-abolição não acabou e se manifesta na questão racial que permanece uma chaga aberta na sociedade brasileira.
Complementam esta edição duas entrevistas e um artigo. Diarmuid O'Murchu, psicólogo social, comenta o seu livro lançado recentemente chamado On Being a Postcolonial Christian: Embracing an Empowering Faith (New York: Amazon, 2014), em tradução livre, Sobre ser um cristão pós-colonial: abraçando e empoderando a fé.
Castor Bartolomé Ruiz professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Unisinos comenta o livro Altíssima Pobreza (Boitempo: São Paulo, 2014) de Giorgio Agamben. O artigo “Parábolas, a língua do Reino”, capítulo do livro mais recente de Giorgio Agamben, Il fuoco e il racconto (Roma, Nottetempo, 2014) foi traduzido pelo Prof. Dr. Selvino Assmann, da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, a quem agradecemos o envio do mesmo.
A todas e a todos uma boa leitura e uma excelente semana!