Edição 410 | 03 Dezembro 2012

A atualidade da filosofia de Rousseau

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Márcia Junges

Contratualismo do pensador francês continua sendo importante para compreendermos a vida em sociedade, pontua Wilson Alves de Paiva. Considerada a obra fundante da Educação, o Emílio é a principal obra rousseauniana

O Emílio pode ser compreendido como a síntese do pensamento filosófico de Jean-Jacques Rousseau: “a de que o homem nasce bom, é corrompido pelas condições sociais deterioradas, mas que pode ser ‘salvo’ por uma ação político-pedagógica que desenvolva nele as virtudes necessárias para o convívio com seus semelhantes sem, contudo, corromper sua alma”. A afirmação é de Wilson Alves de Paiva, em entrevista por e-mail à IHU On-Line. “Como um bom filósofo da educação, suas reflexões inauguram uma nova visão sobre a infância e permite pensar uma outra realidade para a criança nos ambientes educativos como um todo”, acrescenta. A temática vem sendo discutida largamente em função do tricentenário de nascimento de Jean-Jacques Rousseau, comemorado com eventos promovidos em diversos países. 

Wilson Alves de Paiva é graduado em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará – UFPA, mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás – UFG e doutor em Educação pela Universidade de São Paulo – USP com a tese Da reconfiguração do homem: um estudo da ação político-pedagógica na formação do homem em Jean-Jacques Rousseau. Leciona na Faculdade União de Goyazes, em Goiás. É autor de O Emílio de Rousseau e a formação do cidadão do mundo moderno (Trindade: CEODO, 2007).

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Qual é a importância da obra Emílio no conjunto da filosofia de Rousseau ?

Wilson Alves de Paiva – O próprio Rousseau afirma, em suas Confissões, que o Emílio foi a melhor e a mais importante de suas obras. Afirmação com a qual estou de pleno acordo, uma vez que ela amplia o que está rascunhado em seus primeiros escritos sobre a educação (Projeto para educação do Senhor de Sainte-Marie); e sintetiza as ideias que desenvolve separadamente no Contrato Social, na Nova Heloísa, nas Cartas da Montanha, entre outras obras. Portanto, esse “mosaico de ideias”, como costumo dizer, é repleto de máximas não apenas sobre educação, mas também sobre infância, conhecimento, virtudes morais, paternidade, didática, espiritualidade, política e ética. Seu tratado pode ser visto, nessa perspectiva, como a síntese de seu pensamento, de sua filosofia: a de que o homem nasce bom, é corrompido pelas condições sociais deterioradas, mas que pode ser “salvo” por uma ação político-pedagógica que desenvolva nele as virtudes necessárias para o convívio com seus semelhantes sem, contudo, corromper sua alma. Por isso que o Yves Vargas, um dos intérpretes do Emílio da atualidade, afirma no livro Introduction a l’Emile de Rousseau que a obra é um tratado de “política natural” e não apenas de educação. Veja que o Contrato Social – fonte de inspiração dos revolucionários franceses – está resumido no Emílio como uma das lições do preceptor ao seu aluno. E, por fim, como um bom filósofo da educação, suas reflexões inauguram uma nova visão sobre a infância e permite pensar uma outra realidade para a criança nos ambientes educativos como um todo. 

IHU On-Line – Qual é a atualidade dessa obra e sua influência em outros ramos do saber como a educação?

Wilson Alves de Paiva – Embora tenha sido publicado pela primeira vez em 1762, o Emílio goza hoje o status da obra fundadora da educação e da pedagogia modernas. Como “divisor de águas” entre a velha e a nova escola, suas reflexões influenciaram várias gerações de educadores em todo o mundo. Vamos encontrar as ideias rousseaunianas na Escola Moderna, do educador espanhol Francisco Ferrer ; na Escola Ativa e no movimento da Escola Nova. Da mesma forma, podemos afirmar que Célestin Freinet , Maria Montessori , Ovide Decroly , Edouard Claparède , Piaget  e até Paulo Freire  foram substancialmente influenciados pelo Emílio e pela filosofia de Rousseau. Tudo isso porque a obra passou a ser um manifesto do novo pensamento pedagógico que se desenvolveu a partir dos séculos XVIII e XIX. Mesmo condenado à fogueira pelo arcebispo de Paris, assim que foi publicado, o Emílio se tornou logo um libreto da liberdade e uma faísca para a explosão dos movimentos revolucionários. Claramente uma abertura ao universal, o Emílio não pode ser confundido e ignorado como um tosco ensaio literário do início do movimento romântico ou um mero devaneio filosófico. Mas deve ser encarado como a mais apaixonada proposta de dar respostas aos anseios de sua época que, inclusive, são também os mesmos anseios que temos na atualidade.

IHU On-Line – Quais são as principais ideias do livro?

Wilson Alves de Paiva – Contidas no primeiro capítulo da segunda parte de meu livro: “O Emílio de Rousseau e a formação do cidadão do mundo moderno”, assim como no artigo recém-publicado pela Revista Portuguesa de Educação, da Universidade de Coimbra, as principais ideias podem ser resumidas da seguinte forma: Seu tratado de educação ou, como prefere chamar (no prefácio), seus “devaneios de um visionário sobre a educação”, resulta de 20 anos de meditação e três anos de trabalho intenso, tendo sido compilado em cinco livros cheios de reflexões, máximas, diálogos, passeios, catecismo, jogos, brincadeiras, confissões, conselhos, tudo isso num grande romance que conta a história da educação de um órfão, entregue ao preceptor Jean-Jacques, até seu matrimônio. Resumindo, o livro I delineia a primeira etapa da formação humana falando dos dois primeiros anos de vida da criança e dos cuidados que as mães devem ter para o bom desenvolvimento físico e mental. Chamada de idade da natureza, esse período procura desenvolver os sentidos por meio de uma gradual adaptação da criança (infans) com todas as coisas que a cercam. Enfim, o primeiro livro traça em poucas linhas os principais elementos da filosofia educacional de Rousseau e os fundamentos da educação moderna. Pois, desconstrói o conceito do “pequeno adulto” aceito até então e introduz o conceito de infância; fala da importância da afetividade; comenta sobre as sensações como primeiro material do conhecimento, negando o inatismo; e outras questões que fazem parte das discussões da atualidade, como a reciprocidade no ato educativo. No livro II, segunda etapa da idade da natureza, temos a formação da criança (puer) dos dois aos 12 anos na qual ela desenvolve a linguagem e todos os sentidos, como a visão, a audição, etc. Contra a concepção da maldade original do homem, Rousseau brinda o segundo livro com uma de suas maiores máximas: “Ponhamos como máxima incontestável que os primeiros movimentos da natureza são sempre retos: não existe perversidade original no coração humano”.

Idade da razão e das paixões

O livro III trata da educação de 12 aos 15 anos. Nesse período o ser humano deixa a idade da natureza e engendra o que o autor chama de idade da força, pois se desenvolvem nessa faixa etária tanto as forças físicas quanto as intelectuais e as morais. Todo ato educativo deve ser desenvolvido através de experiências concretas, contextualizadas e práticas, e não através de discursos e reflexões abstratas. O livro IV trata da educação do estágio que vai dos 15 aos 20 anos. Chamado de idade da razão e das paixões, o período é bastante fértil quanto à formação moral e espiritual do indivíduo. É, por assim dizer, a época de maior expansão de sua sensibilidade (física e moral). Nele há o belo texto “Profissão de fé do vigário saboiano”, que traz fortes influências do calvinismo, misturadas a ideias católicas e ao substrato de suas próprias ideias a cerca da Natureza e de Deus. E, por fim, o livro V trata da idade que vai dos 20 aos 25 anos, denominada de idade da sabedoria e do matrimônio, e trata do enlace matrimonial de Emílio e Sofia. Para que isso aconteça, Rousseau descreve como o preceptor e seu discípulo empreendem uma viagem pela região até serem hospedados numa casa de camponeses onde conhecem uma jovem de 15 anos pela qual Emílio se apaixona, casando-se com ela.

IHU On-Line – Como podemos compreender as teses dessa obra que fala sobre educação de crianças se em sua vida pessoal Rousseau enviou ao orfanato seus cinco filhos?

Wilson Alves de Paiva – Penso que o que conta é a obra de um autor, seu pensamento e a importância de suas reflexões para pensarmos nossa realidade. Se a vida pessoal contasse, deixaríamos de considerar a produção de diversos autores, ora por um fato ou outro em sua vida pessoal. O fato de Heidegger  ter sido simpatizante do nazismo, de Marx  ter engravidado a empregada e não ter assumido a paternidade, só para citar dois exemplos, não desmerece a produção teórica deles. E, em contexto diferente do nosso, o ato de Rousseau não era assim tão condenado em sua época como é agora. Mesmo sendo uma prática comum, naquele tempo, a decisão de Rousseau não teve a aprovação de sua esposa e foi bastante criticada por Voltaire  e outras pessoas de sua convivência. Aliás, ele se arrependeu e passou o resto da vida tentando justificar sua ação.

IHU On-Line – Em que sentido Emílio oferece perspectivas para a formação do cidadão no mundo moderno?

Wilson Alves de Paiva – Rousseau defende a ação política de formar um homem diferente e capaz de reconstruir a sociedade por meio de um contrato social no qual o povo seja soberano. Portanto, defende a reformulação total da sociedade por meio de um contrato legítimo que funde o verdadeiro Estado de direito com base na soberania popular. Se a sociedade corrompe o ser humano, é preciso então uma ação pedagógica que busque aperfeiçoar e desenvolver um tipo específico de cidadão que supere o conflito entre o homem natural e o homem civil e que venha a ser o homem natural vivência em sociedade, isto é, um elemento político necessário a qualquer associação civil que tenha em vistas a promoção da liberdade, da democracia e, ao mesmo tempo, da natureza humana. Em minha interpretação, é esse o “homem total”, composto de todos os ingredientes necessários ao seu desenvolvimento pleno como homem universal e cidadão consciente. Algumas das características marcantes do mundo moderno, como a liberdade, o individualismo, o cosmopolitismo e o contratualismo, estão presentes nas lições que o preceptor desenvolve com seu aluno. O “Episódio das Favas”, por exemplo, é uma lição extremamente rica para entendermos as questões morais, entre outras que o mundo moderno reclama.

IHU On-Line – Quais são suas conclusões no estudo da ação político-pedagógica na formação do homem em Rousseau?

Wilson Alves de Paiva – Tendo em vista a indissociabilidade da teoria moral com a teoria política, é fundamental entender que na teoria formacional rousseauniana está implícito um projeto de desenvolvimento de um novo homem e de uma nova sociedade política. Eis a conclusão que a chego em minha tese: a de que a “reconfiguração” humana se resume em tomar o homem em sua realidade concreta e fazer dele o homem autêntico, isto é, aquele que se realiza plenamente apenas em sociedade, embora formado para si mesmo, fruto de uma “educação doméstica” pela qual aprende a ser homem antes de qualquer outra coisa. Porém, em todos os sentidos, o Emílio está sendo preparado para as obrigações sociais e o cumprimento do dever. E isso não significa que essa preparação o conduza necessariamente ao pacto social, mas a uma condição futura de autonomia, liberdade, sabedoria e conhecimento suficientes para viver plenamente sua vida pessoal, como homem, ou uma vida pública, como um dedicado cidadão de alguma comunidade qualquer. Dessa forma, a ação político-pedagógica consiste em superar o conflito adaptando o homem à sociedade sem deteriorar sua dimensão natural. Compete, portanto, à cultura e à política a remissão do homem e o conserto da sociedade. No projeto rousseauniano, podemos vislumbrar dois planos de ação: a político-social, encampada na mudança da forma de associação através do contrato social; e a individual, na recriação do homem natural por meio da educação.

IHU On-Line – Como se dá a passagem do homem natural ao homem civil e como a educação se converte em artifício da liberdade?

Wilson Alves de Paiva – Bem discutida no Discurso sobre as ciências e as artes – obra que lhe rendeu o prêmio da Academia de Dijon – e, sobretudo no Segundo discurso, essa passagem é traumática, pois o homem se encontrava num estado de total liberdade, suprindo apenas as necessidades básicas e desobrigado dos ditames da razão. Porém, com o surgimento de novas necessidades o homem renunciou à sua liberdade natural e colocou em marcha o desenvolvimento de suas habilidades, de sua arte, da forma de pensar e agir sobre o mundo, afastando-se cada vez mais das condições que a natureza lhe deu. Acontece que esse desenvolvimento não significou o aprimoramento dos costumes, nem o progresso do espírito. Pelo contrário, as ciências e as artes passaram a ser instrumentos de luxo e ostentação. Pior do que isso, passaram a ser, nas palavras de Rousseau, como “guirlandas de flores” a maquiar os grilhões da escravidão e da desigualdade que se seguiram. Na cisão entre ser e parecer, o que passou a valer foi a ostentação, principalmente da superioridade em todos os sentidos. Não cheguei ainda a conclusões bem elaboradas quanto à educação como artifício da liberdade, que é a pesquisa que desenvolvo com meus orientandos da graduação e do mestrado da Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC Goiás. Mas é possível antecipar algumas colocações: se o grande problema da passagem foi a perda da liberdade e a degradação moral, nenhuma ação educativa será propriamente educativa se não tiver em vista a formação moral e a promoção da liberdade. Como vivemos no estado civil e não há como retroceder, a ação de “reconfigurar” o processo é agir pedagogicamente, educando a sociedade na perspectiva da liberdade civil e de uma sociedade legítima. A liberdade que Rousseau concebe é a liberdade civil, que deve ser garantida pelo desenvolvimento da virtude dentro de um plano amplo de formação social do indivíduo.

IHU On-Line – A partir dessa passagem para o homem civil, como se delineia a ética na filosofia rousseauniana?

Wilson Alves de Paiva – Em diversos aspectos o livro Emílio pode ser visto também como um tratado de ética. Ao longo de sua formação, o menino recebe lições morais que o introduzem no mundo das relações, da ordem e da justiça. Trata-se de desenvolver a sensibilidade ativa (moral) sem, contudo, deixar de estimular a sensibilidade passiva (física). Por exemplo, dos dois aos 12 anos, quando entra na segunda fase da idade da natureza, a criança deve passar por algumas atividades que a introduzam no mundo moral. Por isso o preceptor procura estimular as atividades lúdicas no período da infância. Sabemos que as brincadeiras e os jogos, por mais simples que sejam, possuem regras e um conjunto de signos que podem desenvolver a capacidade representativa da criança, o respeito aos limites e acordos, bem como ao direito dos outros. Ao longo do texto, outras situações possibilitam o desenvolvimento da virtude e do caráter. Nessa perspectiva, Emílio representa o ser universal, o sujeito ético, o sábio cidadão do mundo que pode escolher qualquer lugar para viver, uma vez que foi educado segundo a lógica da natureza, adequando-se a qualquer realidade sem deixar-se corromper. Mais do que isso, educado para ser virtuoso, será cumpridor de seus deveres, um bom esposo, bom pai e bom cidadão. Eis que natureza humana se converte em absoluto ético, e como imperativo da virtude e da verdade, resta à educação o mérito de configurá-la às necessidades humanas que o mundo moderno proporciona. Há um texto pouco lido que é o “Emile e Sophie ou os solitários”, uma espécie de continuação do Emílio que relata as desventuras do casal e o estágio de sofrimento ao qual o protagonista chegou. Mesmo assim, em terra estrangeira, vivendo como escravo, agiu de forma virtuosa e de acordo com os princípios que aprendera. Sentimento que falta hoje na sociedade, principalmente aos homens públicos.

IHU On-Line – Passados 300 anos de seu nascimento, quais são os motivos que fazem de Rousseau um autor atual e importante para pensarmos diferentes aspectos da nossa sociedade?

Wilson Alves de Paiva – Ainda vivemos a modernidade com todos seus ganhos e perdas. Não conseguimos ainda superar as contradições e os problemas apontados por Rousseau. No campo político reinam o fanatismo religioso e o despotismo democrático. Os programas de governo estão todos abaixo do zero na escala (Contrato social) concebida pelo “cidadão de Genebra”. E face à pluralidade de ideias pedagógicas, a obra Emílio continua como um rico material teórico para nos auxiliar a refletir sobre a finalidade da ação educacional, provocando a discussão sobre qual a figura humana que nosso aluno apresentará e que tipo de homem se propõe formar. À filosofia da educação cabe a tarefa de entender as tendências e os caminhos pensados e trilhados no passado para poder sempre refletir sobre o presente em suas diversas necessidades. Nisso Rousseau continua tão atual quanto qualquer outro, principalmente na perspectiva de tirar de seu pensamento os elementos teóricos que possam nos auxiliar na árdua tarefa de reconfigurar o homem para uma sociedade melhor. Não é à toa que em diversas partes do mundo houve comemorações do tricentenário de seu nascimento, principalmente na França, Suíça, Japão e no Brasil.

IHU On-Line – Gostaria de acrescentar algum aspecto não questionado?

Wilson Alves de Paiva – Gostaria de acrescentar que, embora a ação política e a ação pedagógica não sejam a mesma coisa, podemos dizer que há uma afinidade profunda entre elas. Desde a discussão sobre as origens das desigualdades sociais até a elaboração de uma “vontade geral”, o pensamento político de Rousseau tem em vistas que o homem está condenado a viver em sociedade. Ainda que no Emílio possamos visualizar uma formação doméstica, não quer dizer que seu foco seja estritamente o particular, o individual. Nem vem a ser o de isolar Emílio da sociedade, como geralmente se ouve falar. Emílio é apenas distanciado da urbanidade, isto é, do núcleo da vida social, e circunscrito às relações familiares. Que papel social pode teria um homem que desde a infância fosse isolado da sociedade? Por isso ele é tão somente isolado, em princípio, da agitação do núcleo social e dos efeitos que ela causa. Afastado da urbanidade, tem sua atenção desviada para a vida campestre que, por sinal, pode ser tomada como um exemplo de maior proximidade das condições naturais. No mundo rural há menos representação e as famílias camponesas vivem de forma simples, sem luxo e sem o jugo do petulante amor próprio. Esse é, portanto, o cenário propício para iniciar a educação de alguém que aos poucos vai sendo reintroduzido na urbanidade e projetado para viver plenamente sua condição civil. Se o mundo voltasse para o valor da simplicidade, talvez fôssemos mais tolerantes, menos ambiciosos e mais felizes. Por essas e outras reflexões, o pensamento de Rousseau continua tão vivo quanto antes.

Leia mais...

O site do IHU publicou diversos materiais sobre Rousseau. Confira.

* Rousseau, um sonhador que nos ilumina. Notícias do Dia 31-08-2012, disponível em http://bit.ly/Rw1xKp 

* “Rousseau descobriu aquilo que chamamos de empatia”. Entrevista com Jacques Lecomte. Notícias do Dia 01-09-2012, disponível em http://bit.ly/OGprPi 

* Rousseau. O precursor de uma religião “à la carte”. Notícias do Dia 06-09-2012, disponível em http://bit.ly/OY1nHD 

* Evento lembra os 300 anos de nascimento do filósofo Rousseau. Notícias do Dia 06-09-2012, disponível em http://bit.ly/PMljOE 

* A educação para a paz na proposta de Rousseau. Notícias do Dia 17-11-2012, disponível em http://bit.ly/WdEZgs 

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