Edição 398 | 13 Agosto 2012

Antonio Brand (1950-2012)

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Márcia Junges

Antropólogo e historiador faleceu em 03-07-2012 e deixa um legado de lutas pelos povos indígenas no Brasil, além de boas recordações e vivências ricas em humanidade junto aos seus companheiros e companheiras de caminhada

Faleceu na manhã de 03-07-12, no Rio Grande do Sul, o indigenista e historiador Antonio Jacó Brand, 62 anos. O motivo atestado da morte foi falência múltipla de órgãos. Brand se recuperava de um ataque cardíaco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto de Cardiologia de Porto Alegre.

Antonio Brand dedicou sua vida à luta pela causa indígena. Junto dos Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul, estado em que residia, Brand esteve durante cerca de 30 anos, até sua morte. Pela Nação Guarani desprendeu todo o seu esforço intelectual e de militância.

Em Brasília, o indigenista desempenhou imprescindível papel na batalha pelos artigos indígenas na Constituinte de 1987-88, sendo vítima de criminalizações, mas sem jamais abandonar a luta.
Brand foi o fundador do Conselho Indigenista Missionário - CIMI no Mato Grosso do Sul e secretário executivo da organização, entre as décadas de 1980 e 1990. Atualmente lecionava no Departamento de História da Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande-MS, orientando alunos no mestrado e doutorado.


Parceiro do IHU

A atuação indigenista de Brand ocorria atualmente por intermédio do Grupo de Apoio aos Povos Indígenas – Gapi e à frente do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas Neppi da Universidade Católica Dom Bosco – UCDB desde março de 1996.

Antonio Brand, graduado em História pela Unisinos, defendeu a tese de doutorado, na PUCRS, intitulada O impacto da perda da terra sobre a tradição Kaiowá/Guarani: os difíceis caminhos da Palavra. A tese descreve os processos históricos que levaram os indígenas ao confinamento em Mato Grosso do Sul e sobre os impactos culturais e sociais vividos por esses povos no estado. Na entrevista concedida à IHU On-Line em 31-05-2010, ele sintetizou amplamente a sua tese.

Antonio Brand era um grande parceiro do Instituto Humanitas Unisinos – IHU tendo concedido uma série de entrevistas publicadas no sítio.

A seguir publicamos depoimentos de pessoas que conviveram com Antonio Brand e registram suas memórias, saudades e homenagens ao companheiro que partiu. Confira.



Carta de despedida lida por Dom Erwin Kräutler , bispo do Xingu, PA, e presidente do Conselho Indigenista Missionário – Cimi, na tarde de 04-07-2012, na Missa da Ressurreição, celebrada em Santarém, onde se realizava um encontro reunindo dezenas de bispos e agentes de pastoral da Amazônia

“Meu caro e inesquecível Antonio Brand, fiquei profundamente abalado quando hoje de manhã o nosso comum amigo Egon Heck  me deu a notícia de tua partida e depois tua filha querida me telefonou e chorando me disse: “Meu amado pai se foi”. Não consegui traduzir minha dor em palavras. Falei apenas que iria rezar por ti e te recomendar ao Pai e lembrar-te na Eucaristia.
Os anos que lutamos juntos no Cimi passaram de repente como um filme diante de mim. Lembrei a assembleia em Itaici 1983 em que fomos eleitos para presidir a entidade. Lembrei muito mais ainda a sintonia que entre nós reinava todos esses anos de luta em favor dos povos indígenas de nosso país. Foram anos decisivos para a causa indígena, pois era a época da assembleia nacional constituinte. Não podíamos perder a chance de ancorar os direitos indígenas na Constituição Federal. E creio não exagerar quando afirmo que o teu empenho foi decisivo. Quantas vezes foste ao Congresso para encontrar-te com deputados e senadores a fim de convencê-los a respeito da dignidade e dos direitos dos povos indígenas. Como não recordar também a virulenta campanha contra o Cimi, deslanchada pelo jornal de maior circulação neste país! Como sofremos com as calúnias e difamações veiculadas durante cinco dias por aquele matutino! E quando sofri aquele misterioso acidente que quase ceifou minha vida, tu foste visitar-me no hospital em Belém para me confortar, expressar tua solidariedade, mais ainda, para assegurar-me que estavas pronto para continuar a luta apesar dos ataques da parte dos inimigos da causa indígena. Sou-te eternamente grato, Antonio, por tua dedicação. E os povos indígenas também o são!

Quem pensava que a festa de casamento de tua filha querida fosse o nosso derradeiro encontro. Ficaste tão feliz naquele dia! Nunca te vi tão alegre e contente. Tive ainda a oportunidade de visitar a terrinha que te viu nascer. Sem o sabermos, foi nossa despedida neste mundo.

Agora tu vês face a face o nosso Deus cheio de bondade e misericórdia. A morte é apenas a ponte para a vida em plenitude. Passaste hoje por esta ponte. Nós, do lado de cá, continuaremos em peregrinação.

Abraços, com gratidão.”

Dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu e presidente do Cimi



Antonio Brand, alguém que soube ouvir os índios

“A memória tem preferências e escolhe não necessariamente o mais importante, mas sim o que foi sentido nas entranhas. Esses são os momentos que ficam gravados. Conheci o amigo Antonio na Vila São Pedro (Dourados), em reuniões e cursos do Cimi; era quando ele estava fazendo seu noviciado nos tekohá – aldeias dos Kaiowá e Guarani; Antonio escutava e aprendia.
Como coordenador nacional do Cimi, ele seguiu depois escutando nesse imenso Brasil a verdade das comunidades ameaçadas pela mentira colonial e pelas tentativas de despejo, e se fazia intermediário dos índios com a sociedade nacional, uma sociedade envolvente, nada simpática com essas outras sociedades indígenas, precisamente porque sabe que são autênticas e necessárias para entender nosso passado e nosso futuro.
Depois, já o encontrei em outra forma de escutar os índios; estava na universidade e queria saber o que se dizia dos índios nos papéis que muitas vezes teve que desmentir a partir da sua própria experiência; o índio de papel, o documentado, era afinal o menos científico e real. Eu o acompanhei em seu modo de fazer etno-história, que não era história de índios, mas sim ler a história como se a escutasse dos próprios índios. Por fim, ele encontrou a palavra-chave que explica essa triste história: confinamento. Os Guarani e Kaiowá do Mato Grosso estavam confinados em suas reservas; esta era sua colônia do século XX. Os Guarani sabiam disso, embora não tivessem os meios para dizer isso a essa outra sociedade que havia invadido e usurpado os seus territórios. Já profissional, com seus títulos de mestrado e doutorado, eu o conheci criativo em projetos bem planejados e ao mesmo tempo atrevidos e valentes (corajosos).

Aos índios que entraram na universidade, ele não os fez simples repetidores de conhecimentos assemelhados, mas sim investigadores e mestres de sua própria sabedoria, disposta a entrar em diálogo generoso, inclusive com aqueles que foram tão mesquinhos para com eles e lhes negam até a saudação; nascia assim o grande projeto, um dos mais criativos e sustentáveis que eu conheço: a rede de saberes. Os índios recompilam a sua sabedoria, sistematizam-na, comunicam-na entre si e no-la oferecem. Esse é um precioso legado de Antonio Brand, grande não porque perseguia méritos acadêmicos para si, mas sim porque estava destinado a ser a voz e o canto que os índios fazem a nossa sociedade escutar, ela que, de puro gritar e dar ordens, perdeu a palavra”.

Bartomeu Meliá , SJ, pesquisador do Centro de Estudos Paraguaios Antonio Guasch e do Instituto de Estudos Humanísticos e Filosóficos




Diplomacia ímpar

“Nós que tivemos o privilégio de conviver com o Brand sabemos da consistência e coerência de seus ideais, que ele soube defender com paciência e diplomacia ímpar. Sua presença nos principais eventos e fóruns de discussão ou de definição dos interesses dos povos indígenas era sempre tranquilizadora, garantia de sugestões de encaminhamentos de soluções sensatas e éticas. Sentimo-nos coparticipantes de seus ideais, ele sempre seguirá inspirando nossas práticas. Continuará sendo ñande Ramõi Guasu, Ñande Jekoha (Nosso Grande Avô, Nossa Escora). Assim, esperamos superar a dor e o vazio”.

Levi Marques Pereira, antropólogo, professor da Universidade Federal da Grande Dourados e Francelina Barbosa, professora da etnia Terena, na rede municipal de ensino de Dourados



Antonio Brand, uma vida de dedicação exemplar aos povos indígenas no Brasil

“É impossível dar um testemunho sobre a pessoa de Antonio Brand sem sentir o risco de ficar muito aquém na descrição fiel de quem ele realmente foi, como pessoa e como estudioso militante da causa indígena, e da importância que tem para a história nacional, particularmente para a história do resgate da nossa dívida como nação para com os povos indígenas no Brasil.
Conheci o Antonio numa assembleia do Conselho Indigenista Missionário – Cimi, no início dos anos 1980, quando ele foi eleito para assumir o cargo de secretário executivo da entidade, e Dom Erwin Kräutler, eleito para o cargo de presidente.

Ainda na ditadura militar, Antonio Brand teve um papel fundamental em articular o apoio à causa indígena no interior da Igreja Católica; na área ecumênica; na área indigenista; no campo das entidades da sociedade civil nacional e internacional; entre setores da academia e na conquista de aliados no Legislativo e nos meios de comunicação, do Brasil e do exterior.
O primeiro trabalho para o qual o Antonio me convidou para realizarmos juntos foi um encontro de “formação e informação para lideranças indígenas da Amazônia Brasileira”, em 1986, realizado na Prelazia de Itacoatiara, AM, com o bispo Dom Jorge Marskell , que visava a preparação das lideranças e organizações indígenas daquela região para a nova fase de lutas que se abria, com os Artigos 231 e 232 da Constituição Federal de 1988.

Importante lembrar que foi ele mesmo, enquanto secretário executivo do Cimi, um ator fundamental para a conquista destes artigos constitucionais pelos povos indígenas no Brasil, tendo viabilizado o apoio logístico e a assessoria jurídica necessária para a mobilização indígena na Constituinte, o que acabou por chamar para si toda a agressividade e, inclusive, uma campanha caluniosa por parte de setores da mídia conservadora, capitaneada pelo jornal “O Estado de São Paulo”.

Depois do encontro de Itacoatiara, Antonio me fez o convite para assessorar de maneira permanente a diretoria do Cimi e, finalmente, para integrar sua equipe de assessores em Brasília, como assessor político, a partir de 1992. Após a saída de Antonio Brand do Secretariado Nacional do Cimi mantivemos contato frequente, principalmente devido à questão dramática do povo Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul.
Todo este tempo de convivência me propiciou conhecer e admirar cada vez mais a pessoa do Antonio, sua capacidade intelectual, política, militante, e sua maneira generosa e respeitosa de receber, escutar e encaminhar propostas e demandas das lideranças e comunidades indígenas.

Também pude presenciar a sua maneira didática, eficiente, paciente e convincente de traduzir a realidade e as necessidades de solidariedade dos povos indígenas no Brasil para representantes da sociedade civil brasileira e para representantes da comunidade internacional. Antonio foi um excelente “tradutor” das situações concretas e das demandas por solidariedade das comunidades e povos indígenas e sua eficiência era incomparável em conquistar sempre mais pessoas e entidades para serem solidárias com a causa indígena.

Essa generosidade, essa abertura para o outro, essa capacidade de escuta e diálogo, essa lucidez na compreensão detalhada e na síntese de situações complexas tornaram o Antonio um aliado fundamental e muito querido do povo Guarani Kaiowá. Através do estudo minucioso e disciplinado, da investigação parcimoniosa da história oral, ele reconstituiu à perfeição o percurso do esbulho violento dos territórios indígenas tradicionais por parte dos invasores, fazendeiros, grileiros, empresas, assim como por parte do próprio Estado e denunciou a perseguição e discriminação sistemáticas daquele povo, ao longo da história até os dias de hoje.
Ao avaliar a correlação de forças atual para o povo Guarani Kaiowá, ao perceber suas mobilizações, articulações e sua construção de alianças no interior da nossa sociedade, Antonio Brand afirmou recentemente que “este povo já venceu, a questão é se vai concretizar sua vitória com mais ou com menos sofrimento”. Ele próprio fez, de sua vida, uma luta incessante e exemplar pelo fim do sofrimento dos povos indígenas no Brasil e, em particular, do povo Guarani Kaiowá.

Diante desta perda irreparável, fica para nós o desafio, ético e político, de continuar sua luta solidária aos povos indígenas no nosso país e, em especial, ao povo Guarani Kaiowá, buscando sempre reduzir o sofrimento desse povo e abreviar ao máximo a sua vitória. Essa é a melhor maneira de reverenciarmos a memória de Antonio Brand e de estarmos à altura de seu imprescindível legado”.

Paulo Maldos, ex-assessor do Cimi e responsável pela articulação com os movimentos sociais na Secretaria Geral da Presidência da República



Uma morte precoce

“Antonio Brand certificou pela última vez seu Currículo Lattes em 19-06-2012, poucos dias antes de falecer. A observação me deixou impactada, pois me fez lembrar agudamente como é frágil e instável a condição humana. De outra parte, também confirmou o quanto era importante para o nosso colega o seu compromisso com a academia da qual ele fazia parte, compromisso que não deixava de estar intimamente ligado a uma identificação com a causa dos povos indígenas brasileiros. Brand estudou História no “nosso” curso de graduação da Unisinos. Depois disso, mesmo não sendo mais aluno da casa, nos visitava com certa frequência lá na Antiga Sede, naquele tempo em que éramos os pioneiros da pós-graduação da Unisinos e em que, com a presença indispensável de Bartomeu Meliá, SJ, começávamos a propor novos caminhos para pensar a história dos índios e das missões jesuíticas. Este trabalho frutificou e Antonio Brand acabou tendo como colegas docentes do mestrado da Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, alguns pesquisadores que fizeram sua formação acadêmica no PPG de História Unisinos: Protásio Langer, Graciela Chamorro, Antonio Dari Ramos e Losandro Tedeschi.

A pós-graduação de Brand foi cursada na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS onde, aliás, o encontrei o ano passado, quando estivemos juntos em uma banca de doutorado. O aluno cujo trabalho examinamos pedira à sua orientadora, a professora Maria Cristina dos Santos, a presença de Antonio naquela sessão acadêmica, pois ele fora seu orientador de mestrado. Este aluno era Wanderley Dias Cardoso , ao que parece o primeiro índio a obter o título de “doutor em História” no Brasil. E as sociedades indígenas, em especial os kaiowá e os guaranis, eram um dos maiores interesses do pesquisador Antonio Brand, campo em torno do qual nosso colega organizou sua vida profissional, estudando temas como educação indígena, território, desenvolvimento local e sustentabilidade.
Mesmo radicado há bastante tempo fora do estado, ele comparecia com certa frequência à Unisinos, onde tinha bons amigos e sólidos parceiros intelectuais. Todos eles perdem muito com a sua morte tão precoce”.

Profa. Maria Cristina Bohn Martins, PPG História-Graduação em História, bolsista Produtividade do CNPq



As obras seminais de Brand

“Conheci Antonio Brand nos anos 1980, em Dourados, Mato Grosso do Sul. Então ele era secretário do Cimi e eu cooperava na equipe local da entidade, num projeto de alfabetização de indígenas Kaiowá expulsos da terra indígena Jarará.

Nossos caminhos voltaram a se encontrar, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, nos anos 1990, durante nossos estudos de pós-graduação, e novamente no Mato Grosso do Sul a partir de 2006. Desde então, partilhamos da docência na Licenciatura Intercultural Teko Arandu, na Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, de eventos acadêmicos e de atividades de militância pelos direitos indígenas.
Sua vida foi marcada pelo compromisso com os povos indígenas vivos. Sua dissertação e sua tese são obras seminais para a história Kaiowá e guarani contemporânea. Certa vez lhe perguntei por que elas não tinham sido ainda publicadas e ele me respondeu “por questão de segurança”. De fato, suas pesquisas trouxeram à tona dados que colocavam em questão a legitimidade de muitas propriedades no Mato Grosso do Sul. Em 2008, quando começaram a se agravar os conflitos entre indígenas e fazendeiros, no Mato Grosso do Sul, um pastor evangélico e uma religiosa católica de Dourados manifestaram sua posição dizendo que não eram propriamente os índios o problema, mas um pesquisador que tinha feito uns mapas de supostas terras indígenas. Referiam-se ao Brand. E ele foi grande precisamente por isso, por dar visibilidade ao problema, por ousar levantar o tapete da complexa situação fundiária dos povos guarani e Kaiowá”.

Graciela Chamorro, teóloga, professora da Universidade Federal da Grande Dourados



Indigenista desde os 18 anos

“Em 1996, após uma ouvir uma palestra e manifestar meu interesse pelo trabalho do professor Antonio Brand, fui convidado a conhecer de perto a realidade dramática das comunidades Kaiowá e Guarani da região de Dourados. Dez anos após, não obstante os problemas relacionados a não demarcação das terras indígenas, pude observar resultados alentadores da abnegada e incansável atuação política e extensionista do dele junto às mesmas aldeias que eu havia visitado há uma década. Quando procurei conhecer melhor sua trajetória de vida e suas diretrizes epistemológicas, soube que ele havia se tornado indigenista em 1968 (aos 18 anos) a convite do então padre jesuíta Egydio Schwade . Juntos atuaram na Operação Amazônia Nativa – Opan, voltada à formação de indigenistas – e na fundação do Cimi. Nos seis últimos anos Brand foi um valioso interlocutor da linha de história indígena, do PPGH-UFGD. Além do mais foi o amigo, colega e conselheiro mais experiente no curso de Licenciatura Intercultural Teko Arandu”.

Protasio Langer, historiador, professor da Universidade Federal da Grande Dourados



Leia mais...

Antonio Brand concedeu diversas entrevistas à IHU On-Line. Confira.

* Cimi: 40 anos em defesa dos povos indígenas. Entrevista especial com Antonio Brand. Notícias do Dia 26-05-2012

* Povos Guaranis Kaiowá: Sempre em luta. Entrevista especial com Antonio Brand. Notícias do Dia 08-02-2010

* Povos indígenas do Mato Grosso do Sul: a luta está cada vez mais difícil. Entrevista especial com Antonio Brand. Notícias do Dia 31-03-2009

* A garantia do direito à diferença. Edição 257 da revista IHU On-Line, de 05-05-2008

* A violência contra a população indígena. Entrevista especial com Antonio Brand. Notícias do Dia 13-06-2006

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