Edição 282 | 17 Novembro 2008

Os poemas de Hopkins são “exercícios de beleza”

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André Dick

O professor Marcus Motta e o poeta Thiago Ponce de Moraes afirmam que os poemas de Hopkins “reconhecem o instante de posse para manter a vida e a arte como qualidades escarpadas que se correspondem, decerto, mas que não se explicam mutuamente”

“Hopkins, na tópica de sua ação, trava uma batalha contra o peso da empiria, desviando-se dela e pousando-a na idéia de belo. Seus poemas são exercícios de beleza, capacitada de se colar no lugar do seu contrário e provar sua ausência.” Esta é uma das reflexões de Marcus Alexandre Motta e Thiago Ponce sobre o poeta Gerard Manley Hopkins, nesta entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line. Analisando o poeta inglês sob os aspectos da sonoridade, da religiosidade, da relação conflitante entre vida e obra, num fio tênue de indefinição, Motta e Ponce desenham, ao mesmo tempo, uma visão sobre a poesia moderna.

Marcus Alexandre Motta possui graduação em História, pela Universidade Santa Úrsula, mestrado em História Social, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e doutorado em História Social, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente, é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, desenvolvendo pesquisas sobretudo sobre Antônio Vieira e Fernando Pessoa. Escreveu, entre outros, os livros Anchieta — Dívida de papel (Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000), Antônio Vieira — Infalível naufrágio (Rio de Janeiro: Editora FGV, 2001) e Desempenho da Leitura — Sete ensaios de Literatura Portuguesa (Rio de Janeiro: Sette Letras, 2004).

Por sua vez, Thiago Ponce, atualmente, é um dos editores revista eletrônica Confraria do Vento. É graduando em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e em Filosofia, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ). Também faz parte do conselho editorial de O Casulo, jornal de literatura contemporânea, e é autor do livro de poemas Imp.(Rio de Janeiro: Caetés, 2006).

IHU On-Line - Como avaliam que Gerard Manley Hopkins alia vida e obra em sua trajetória (por exemplo, a ligação entre religião e poesia)?

Marcus Alexandre Motta e Thiago Ponce de Moraes - Vamos propor, de imediato, uma torção na pergunta que faz. Não para refazê-la ou substituí-la. Queremos sustentar a idéia de que Hopkins faz poemas. O que é para nós uma forma de capturar a implicação metafísica reinante em cada forma de vida que o acompanha, quando se põe a ver o mundo ou quando se põe a ler outros e a si. Isso nos permite ver a autoconsciência de sua religiosidade, demarcando a sua busca por seriedade e grandeza, conforme a tarefa poética que se impõe. Ou seja: a tarefa poética de Hopkins nos parece ser um testemunho da vida — “Death or distance soon consumes them”.

Esse testemunhar da vida, consideramos, é o fundamento último da sua arte poética; um tipo de acesso temeroso à participação nos desígnios divinos, assinalando já, na mesma esfera, a necessidade de partir ou se separar, já que escreve poemas. A escrita dos poemas, portanto, torna-se, em nosso entender, um modo de pressagiar uma redenção e, ao mesmo tempo, permite a Hopkins distinguir a escrita poética como algo que assinala uma antiga morada dos homens de fé.

Claro que isso é possível, se admitimos que Hopkins compunha os poemas sentindo-se continuamente interrompido, detendo-se a propósito de algo que irrompe. Esse algo que irrompe é a vida, em sua exuberância ou despedida. O que nos permitiria diferenciar os seus poemas como instantes de posse da história desperta do seu silêncio.

Vida e arte: o silêncio como o testemunho, objeto do trabalho poético e alimento audível de uma prece à vida

Nesse sentido, a arte de Hopkins interdita, continuamente, o assunto para fazer restar uma distinção do silêncio. Assim, o poeta impõe uma poética que deixa de guiar o leitor e o larga em seu abandono para alcançar em voz aquele que nunca abandona. Isso porque o silêncio é, ao mesmo tempo, testemunho, objeto do trabalho poético e alimento audível de uma prece à vida; sendo, por isso, que seus versos nos deixam uma idéia de que o ritmo saltado, tão declamado ao seu favor, está na correspondência direta com o palpitar do silêncio colocado por toda fuga expressa pela vida (musicalmente, é claro).

Assim, podemos compreender a esfera artística dos poemas de Hopkins como abrigo e despojamento de sua verdade. Essa verdade deve ser compreendida como qualidade objetiva do seu trabalho artístico; ou seja: realização da perfeição de cada tarefa artística imposta pela expressão, um homem de fé imbricado no mundo. Logo, seus poemas se oferecem como unidade sintética de duas ordens: vida e arte.

Na vida, Hopkins encontra situações que clamam por sua tarefa poética. Nos poemas, por outro lado, a vida pede a determinação da arte para não perder a distinção do silêncio que deixa restar. Isso nunca quer dizer que vida e arte resultam uma da outra, nem apontar para qualquer noção de causa e efeito, visto que, sabemos, toda arte é arte da arte, e não de qualquer outra coisa que não seja arte. Dessa maneira, não podemos aceitar que algo assentado biograficamente se encontre no fundamento do seu trabalho poético; antes, esperamos que seja uma coesão apurada pela arte que cai como uma graça nos seus ombros.

Assim, os poemas de Hopkins reconhecem o instante de posse para manter a vida e a arte como qualidades escarpadas que se correspondem, decerto, mas que não se explicam mutuamente. Isso porque as duas precipitam sobre uma cena ampla, na qual o homem e a morte estão frente a frente, imóveis, sendo que nenhum mundo lhes seja comum. Contudo, como homem de fé imbricado no mundo, jesuíta ou poeta, sabe, também, que vida e arte podem unir-se numa ligação ainda mais profunda, como um princípio espiritual, Cristo, capaz de dar forma à vida e à arte a partir de si mesmas. Uma forma dobrada da fé, que deve ser entendida como a soberania absoluta da relação entre vida e arte, religiosamente sentida e expressa poeticamente.

Distância ou morte cedo os consome. E se perdem, / No fim, de todo o revolver de minha vista a persegui-los. / Em vão [...] / / Perto do coração de Cristo, cujos passos o seguem — / Seu olhar e cuidado amoroso em confirmá-los, corrigi-los — / Fiel primeiro e último amigo, resgate e salvação.

IHU On-Line - Os poemas de Hopkins, publicados apenas depois de sua morte, foram, na sua opinião, referenciais para a poesia moderna e de vanguarda?

Marcus Alexandre Motta e Thiago Ponce de Moraes - Os poemas de Hopkins, a princípio, nos sugerem reter uma singularidade pouco afeita a algo que se possa colocar, facilmente, como referência para a poesia moderna e de vanguarda — se entendemos bem o que as palavras, moderno e vanguarda, querem anunciar.

Isso quer dizer duas coisas. A primeira é que, como tais, os poemas de Hopkins implicam momentos singulares (qual a singularidade de versos como estes: “[...] Oh, / We lash with the best or worst / Word last! How a lush-kept plush-capped sloe / Will, mouthed to flesh-burst, / Gush!”), deixando possível a eles um desligamento da fixidez de época e, ao mesmo tempo, tornando vão interpretá-los no sentido de dominá-los por parentesco. Porém, como são momentos singulares, abandonados de significados, é-nos possível admitir um grau de referência qualquer, no ato poético de recriá-los a partir da própria constituição objetiva que o fizeram ser o que são: poemas.

A segunda deriva da primeira. Se admitimos uma referência possível, devemos assinalar que os poemas de Hopkins são compromissos de uma forma de conhecimento, poesia — de uma tomada de consciência. Nesse caso, há sempre o que nelas se deixa como referência, mas só na medida em que não se perca de vista que os poemas são testemunhos da vida, nunca explicações, expressões dos instantes de posse da história desperta do seu silêncio. Melhor: a capacidade dos poemas de Hopkins se tornarem algo próximo a um referencial poético fica demarcado pela condição de seu saber estar mundo e não por aquilo que costumamos denominar de significação, seja ela qual for.

IHU On-Line - Hopkins também foi um dos maiores criadores poéticos no que se refere à musicalidade, como quando emprega o sprung rhythm (“ritmo saltado”). Poderiam estabelecer uma relação entre ele e os românticos (como Keats e Swinburne), simbolistas e modernistas (muitos afirmam que ele antecipa experimentos de Eliot e Pound)? Ele poderia, com tudo isso, ser considerado um poeta atemporal?

Marcus Alexandre Motta e Thiago Ponce de Moraes - Iniciamos a resposta pelo seu final, já que a pergunta retoma o princípio da anterior. É importante considerar, no mínimo, a possibilidade de um poema não pertencer nem ao tempo nem ao espaço — algo especulado por Fernando Pessoa, por exemplo. Isso não significa atemporalidade, mas um tipo de realce temporal e espacial da arte. Talvez seja admirável pensar em algo como uma passagem de Santo Agostinho: “O homem foi criado para que o tempo tivesse começo” — alguma coisa parecida com isso.

A frase nos leva a admitir que o tempo nasça da forma e não que uma forma poética caia no fluxo do tempo. No ambiente artístico, cabe dizer: a forma gera o tempo que é seu. Com essa reflexão, podemos admitir que uma forma poética funda sua antecedência e posteridade temporal. Nesse sentido, reconhecemos particularidades, nos poetas citados, que alcançam Hopkins. Mas devemos advertir que tal aspecto não procede por varonia da língua inglesa.

Melhor seria pensar, para além das circunstâncias comparativas, algo que já existe nos poemas de Hopkins e nos outros é confirmado. Falamos da emancipação do conceito de harmonia poética; uma rebelião contra a aparência de um poema. Algo como uma recusa ao ilusório, um afastamento da natureza informada, retornando ao não ainda formado, o não articulado.

[...] Assim, mesmo que pretendamos / Melhorar, nós devastamos / Quando abatemos ou escavamos: / Os que vêm depois não advinham a beleza que se desfez [...]

Especificamente, em Hopkins, o conceito de forma poética resiste à fixação num isso-aí poético, recuperando uma acentuação de prece como molde para honra dos poemas, negando a própria positividade de sua presença porque adverte. O que quer dizer que, semelhante a Keats, Hopkins não se sente um herói de uma trágica aventura, a vida; diferente dele, vive para o futuro retrospectivamente — qualidade jesuítica por excelência, ou seja: o passado é uma relembrança por antecipação de futuro. Se em Keats há preparações esperançosas que evitam reflexões meditativas, os poemas de Hopkins acentuam o contrário, constituindo um tipo de recurso religioso, a oração — maneira de destronar o tempo pelo ritmo musical dos versos e bloqueios do tema; os simbolistas abusaram disso em outra circunstância.

Ameaça fantasmagórica que se apresenta como paisagens individualizadas

É, portanto, interessante que se perceba nos poemas de Hopkins o recurso não artístico, a oração, que ataca a aparência do poema e a dissolve num julgamento ou arrependimento, num ritmo que, embora discursivo — ou seja: mais próximo da linguagem do homem (como propunha Wordsworth) —, seja hermético, como um deus, não muito dado a leituras ou interpretações. Eliot usa, por exemplo, uma maneira de colagem erudita que afiança a exterioridade de homilia, produzindo um semblante fantasmagórico que está ali para sujar a pureza reclamada pela arte poética tradicional. Hopkins vê, constantemente, uma ameaça fantasmagórica que se apresenta como paisagens individualizadas e que, portanto, aparentam ter uma turbulência de sentido. Em Hopkins, “all things counter”, “original”, “spare strange”; “whatever is fickle, freckled (who knows how?) with swift, slow”; “sweet”, “sour”; “adazzle”, “dim”. Contudo, ele é suficientemente separado dela para poder contemplá-las e capturá-las quando despertam do silêncio e se distinguem.

[...] Tudo que é raro, original, estranho, oposto; / Variável, variegado (por que o seria?) — / Lesto, lento; doce azedo, faiscante, fosco — / Aquele cuja beleza é imutável os cria: / Louvai-o.

IHU On-Line - Na opinião de Hopkins, os poetas tinham uma “alma elevada”, ou seja, precisavam ser seres humanos especiais. O senhor relacionaria essa concepção à idéia do sublime, provinda originalmente de Longino, ou à Teologia em si?

Marcus Alexandre Motta e Thiago Ponce de Moraes - Pressentimos que a idéia de uma “alma elevada” se deva à arte poética. É ela que confere aos poemas de Hopkins a sua tristeza — única forma que conhecemos de elevação. Mesmo nos momentos em que os poemas se aproximam da felicidade, é-nos possível ver a tristeza da arte a antecipar a negação de sua aparência. Em seus poemas parece haver uma postura de escrita que se exprime no verso “I wake and feel the fell of dark, not day” — principalmente: “not day”.
Hopkins, na tópica de sua ação, trava uma batalha contra o peso da empiria, desviando-se dela e pousando-a na idéia de belo. Seus poemas são exercícios de beleza, capacitada de se colar no lugar do seu contrário e provar sua ausência. O que significa que o traço sublime dos poemas está arraigado no paradoxo romântico, o homem — o que nada carrega da idéia de sublime de Longino. A “alma elevada” é, entendemos, um ressalto anterior à condição do poema pronto, significando um esforço para expurgar uma subjetividade contingente e torná-la a expressão do paradoxo: o homem e o seu vazio — chame a alienação correspondente de natureza ou história.

[...] Sou fel, coração carbonizado; o decreto de Deus / Mais inescrutável faz-me sentir-me amargo: meu gosto sou eu; / Meus ossos, carne, sangue vertem maldição, amargor. / / Fermento de meu espírito azeda a massa insossa. Vejo / Que os condenados são isto, e, tal como o meu, seu flagelo, / Seus próprios eus perspirantes: só que pior

“Alma elevada” de Hopkins: um tipo de compromisso poético que fixa o paradoxo, o homem, na batalha dos versos

Isso nos leva a pensar que a teologia está nos poemas a se levantar da sua secularização, após a arte convidá-la, mais uma vez, a caminhar. Desse modo, a “alma elevada” de Hopkins é um tipo de compromisso poético que fixa o paradoxo, o homem, na batalha dos versos. Por conseguinte, a “alma elevada” participa de uma situação artística, enquanto pretensão à verdade. Mas, como a verdade nunca se deixa capturar, cabe ao poeta, de fundo religioso, elevar-se para interrogar o seu próprio saber sobre ela e nunca se confundir com ela.

Dessa maneira, os poemas de Hopkins evitam a semelhança com um eu lírico, estabelecendo um eu latente, chame-o de “alma elevada”, “the fine delight that fathers thought”, que comunga com qualquer alma o seu desejo de alturas; embora a queda seja primária. Sua alma se avigora na exteriorização, tangenciando o perigo, o eu privado da graça. Assim, um poeta para Hopkins, extraindo esta reflexão apenas dos seus poemas, é uma “alma elevada” que não é acrescentada ao poema, mas posta em vigor pela estrutura dos versos, “live and lancing like the blowpipe flame”. Sua alma é lançada ao mundo de maneira a tornar-se a ligação dos elementos da vida à sintaxe sem palavras, o poeta.

A fina delícia que gera o pensamento; o aguilhão / Vivo, trespassante, qual chama de maçarico soprada, / Só uma vez crepita, e mais depressa do que veio, se apaga, / E ainda assim deixa a mente mãe de uma imortal canção.

IHU On-Line - Jakobson destacou a “prodigiosa visão de estrutura” que possuía Hopkins. Ao mesmo tempo, ele é um poeta com características metafísicas. De que maneira, na sua opinião, se alia a metafísica e uma espécie de domínio verbal em seu trabalho?

Marcus Alexandre Motta e Thiago Ponce de Moraes - A “prodigiosa visão de estrutura” é o que podemos dizer ser o mais metafísico nos poemas de Hopkins. Vamos devagar. A linguagem poética de Hopkins nos sugere um domínio verbal que evita assumir uma posição devastadora. Essa maneira de evitar a própria essência do domínio é promovida pela presença do espiritual nos seus poemas. Isso quer dizer que ele se apóia no arcano da linguagem — um modo que não deriva de um conceito supremo e sim da esfera específica da arte, uma forma de consciência. Seja qual for o poema, a linguagem se revela eficaz, pois o ditame poético de Hopkins inibe a mediação dos conteúdos e se desvela digno para eliminar o indizível, agindo no interior da linguagem. Isso quer dizer que os poemas são estruturas, no sentido estético da palavra, que garantem a autonomia do espiritual e sua predominância sobre o sensível. 

A condição desse procedimento poético é a permissão da relação entre metafísica e ação sensível dos versos no interior mágico da linguagem. Não creio, portanto, que “a palavra se encontre de qualquer modo mais longe do divino do que a ação real” — Adorno. Tal nos leva a pensar que a metafísica, em Hopkins, só pode ser conduzida por ela mesma; o que é uma situação que apresenta os universais (no sentido platônico) em sua força máxima, agarrada à idéia que a linguagem aprisiona. Mas tal transcendência só é alcançada pela arte poética em virtude de sua tendência para a particularização radical. Mas como o particular é um poeta, os versos cumprem a imanência da escrita, evitando o desenredar do fechamento em si da estrutura do poema. Ou seja: Hopkins força o espírito metafísico a quebrar a forma objetiva através da qual constitui o poema; tal ruptura são os instantes de posse da história desperta de seu silêncio que a estrutura hospeda antes que o espírito “abra as suas janelas”.

Dessa maneira, a estrutura poemática precisa da mediação metafísica para cunhar uma aparição que seja literalmente idêntica aos momentos sensíveis. Isso nos leva a admitir que as estruturas dos poemas abusem da idéia de que toda imagem é imagem escrita. Quer dizer: as estruturas dos poemas recorrem a uma organização doada por símbolos imagéticos, tais como: pedra, em bloco horizontal ou como escarpas verticalizadas e escadas. Não é à toa que o ritmo saltado é um recurso proeminente, na medida em que cumpre a escravização das cores, dos sons e das configurações absolutas das palavras na significação; erguendo-as como figuras postas em contrastes com a materialidade e dando, em razão disso, um tipo de som à mudez das imagens — “Breathe, arch and original Breath” — pronúncia — “Breathe, body of lovely Death”.

Leia mais:

>> Marcus Motta já participou de outras edições da IHU On-Line. Confira uma entrevista e dois artigos dele no sítio do IHU (www.unisinos.br/ihu).

Entrevista:

* Antônio Vieira: um jesuíta milenarista. Edição número 196, intitulada A globalização e os jesuítas, de 18-09-2006.

Artigos:

* Conversando com Vieira. Edição número 244, intitulada Antônio Vieira. Imperador da Língua Portuguesa, de 19-11-2007.
 
* Uma carta a Guimarães Rosa. Edição número 275, intitulada Machado e Guimarães: intérpretes do Brasil, de 29-08-2008.

>> Thiago Ponce de Moraes já participou da edição número 247 da IHU On-Line, de 10-12-1007, intitulada O Pampa e o monocultivo do eucalipto com dois poemas inéditos na editoria Invenção. Confira no sítio do IHU (www.unisinos.br/ihu).

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