Edição 221 | 28 Mai 2007

Frases da Semana

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Síntese das frases publicadas diariamente nas Notícias do Dia no site do IHU.

Operação Navalha
"É a vez da Operação Navalha. Diante dela, o escândalo dos sanguessugas, baseado no superfaturamento de ambulâncias, parece coisa de trombadinha, troco de deputado" - Fernando de Barros e Silva, jornalista - Folha de S. Paulo, 21-05-2007.

“A Operação Navalha vem da fase de Márcio Thomaz Bastos, como várias outras ainda por aparecer. Mas o Ministério da Justiça já não parece o mesmo” - Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-05-2007.

Comprei... eu não comprei...
"Veja, eu comprei o apartamento na fundação ainda. Eu não comprei... Eu comprei quando ainda estava na planta, o imóvel não existia. Ele estava começando a ser construído. Foi no início de 2004, final de 2003. Eu comprei por R$ 1,1 milhão. E ainda tem um débito para ser pago. Está tudo declarado no imposto de renda" - Alexandra Tavares,  ex-mulher do ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, preso (e já libertado) na Operação Navalha, que colocou à venda em Brasília uma cobertura dúplex de R$ 3 milhões – Folha de S. Paulo, 23-05-2007.
Sarney, Tavares...

"Eu falei para ele: Zé Reinaldo, vamos comprar agora que a gente não tem gasto. Eu era secretária de Estado, conselheira, eu tinha bom salário. Eles falam como se fôssemos dois pé-rapados. É de indignar, é uma loucura" - Alexandra Tavares,  ex-mulher do ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, preso (e já libertado) na Operação Navalha, que colocou à venda em Brasília uma cobertura dúplex de R$ 3 milhões – Folha de S. Paulo, 23-05-2007.

"O que eu lamento é que a imprensa dá para eles [família Sarney] o palco que eles querem. Por que você não faz um levantamento de tudo o que eles têm? Pergunte a eles como conseguiram" - Alexandra Tavares,  ex-mulher do ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, preso (e já libertado) na Operação Navalha, que colocou à venda em Brasília uma cobertura dúplex de R$ 3 milhões – Folha de S. Paulo, 23-05-2007.


Butim
"Política no Brasil é isso: a incessante ciranda em torno do butim. Os inocentes, se há, que me desculpem, mas estão calados demais para o meu gosto" -  Clovis Rossi, jornalista - Folha de S. Paulo, 25-05-2007.

Conspiração, segundo Ideli
“Com a economia indo bem e o PAC prometendo, partiram para a desestabilização da coalizão” – Ideli Salvatti, líder do PT no senado, avaliando as denúncias da Operação Navalha e contra Renan CalheirosO Globo, 27-05-2007.


Uísque

“Não vejo mal em receber, por exemplo, uma garrafa de uísque. O mal está em não poder bebê-la toda” – Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, concordando com a tese de Tarso Genro de que é normal políticos receberem mimos, desde que, no caso do governo federal, o valor não ultrapasse o limite permitido – O Globo, 26-05-2007.


Cervejinhas
“Na luta contra a censura de Temporão, as cervejarias receberam um duro golpe justamente de um de seus mais ilustres consumidores. À Folha de S. Paulo, Jaques Wagner atribuiu a ‘umas cervejinhas’ o seu esquecimento de que sabia que se barco estava à deriva. Quer dizer, além de quebrar a regra universal do “se beber, não navegue”, o governador provou que a cerveja provoca amnésia”  - Jorge Moreno, jornalista – O Globo, 26-05-2007.

Ministro Pobre
“E o Lula falou do Silascou Rodô: ‘Um homem de bem, sem posses’. Vamos fazer a campanha Ajude um Ministro Pobre. Se todos os leitores ajudarem, ele arruma um advogado top de linha. Com air bag e tudo!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 26-05-2007.

Cardeal Martini e Mozart
"Estou muito contente de estar com vocês. Provavelmente será a útima vez" - Carlo Maria Martini, 80 anos, sofrendo do mal de Parkinson, cardeal, jesuíta, arcebispo emérito de Milão, residente em Jerusalém, ao celebrar uma missa na periferia de Milão, ontem - La Repubblica, 21-05-2007.

“Mozart para mim se tornou muito importante desde quando descobri que na doença de Parkinson a sua música ajuda a distensão, a caminhar, a se exercitar. Por isso o ouço muitas horas durante o dia, desde o amanhecer até a hora de dormir e olho pela janela as primeiras luzes sobre o Monte das Oliveiras, onde se deu a Ascensão” – Carlo Maria Martini, cardeal arcebispo emérito de Milão, 80 anos, com a doença de Parkinson, residindo em Jerusalém, falando no domingo da Ascensão, em Milão – La Repubblica, 21-05-2007.

Pena de morte
“Sou favorável à eliminação física do indivíduo. Não pode haver tolerância com algumas formas de conduta. Acho uma hipocrisia, por exemplo, esta limitação de pena a 30 anos, algo que não se justifica. Existem delitos que afrontam os mais rudimentares princípios da civilidade” - Marco Antônio Barbosa Leal, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul  ao propor também a redução da maioridade penal no Brasil de 18 para 14 anos– Zero Hora, 23-05-2007.


Grêmio
“Quem diria. Há dois anos estávamos catando jogadores para poder disputar a Série B. Agora, estamos nas semifinais da Libertadores” - Paulo Pelaipe, diretor de futebol do Grêmio após a vitória sobre o Defensor – Zero Hora, 24-05-2007.


Lula e Serra

“Alguma coisa está fora da ordem. O ex-sindicalista Lula mandou o Exército para Tucuruí, ocupada por militantes sem-terra e sem-barragem. O ex-presidente da UNE José Serra mandou a PM retirar estudantes que protestam na USP” – Ancelmo Góis, jornalista – O Globo, 25-05-2007.


Lula e PMDB
“Lula é um homem honesto e sério. Ele não tem o controle sobre todas as coisas. As pessoas acreditam na sua visão democrática. O presidente é um exemplo pelo seu passado de luta e é um líder indiscutido. Fala com os empresários e também com o MST” – Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro pelo PMDB – Página/12, 26-05-2007.

“A relação do PMDB com o presidente está baseada em princípios sólidos de democracia e governabilidade. Lula está estabelecendo uma aliança muito sólida com nosso partido para construir um projeto nacional” - Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro pelo PMDB – Página/12, 26-05-2007.

Briga de torcidas
“Na hora, a gente nem pensa. Se morrer, paciência. Eles também agem assim. Não se preocupam se um de nós pode morrer” - jovem de 26 anos, integrante de torcida em São Leopoldo – Zero Hora, 27-05-2007.

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