Edição 215 | 16 Abril 2007

Frases da Semana

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“Ana Júlia abre seu governo para Jader no Pará. Governadora petista nomeia parentes e divide cargos no estado com o ex-governador e hoje deputado do PMDB” – manchete do jornal O Globo, 15-04-2007.

“Ah, é o papa que vem, é? Eu não sabia. Tenho 12 anos e vou aproveitar para pedir um dinheiro para ele. Para comprar cigarro” – menino de rua, deitado num dos cantos da Praça da Sé, ao ser informado que o Papa visitaria a cidade – O Estado de S. Paulo, 15-04-2007.

“Triste não é bem o país que precisa de heróis, mas o país cujos heróis do momento são um artilheiro que não consegue marcar gol há não sei quantos jogos e um latagão de catadura teutônica catapultado à fama pelo BBB (Biggest Bullshit Brazil)” – Sérgio Augusto, jornalista – O Estado de S. Paulo, 15-04-2007.


Tucanos esbaforidos

“Estamos aniquilados" -  José Aníbal, deputado federal pelo PSDB-SP ao comentar as recentes pesquisas sobre a popularidade de Lula – Folha de S. Paulo, 13-04-2007.

“Sem a Presidência, sem a metade do PMDB que era deles, sem muita segurança no casamento com o DEM (ex-PFL) e sem os mensaleiros que pulam em qualquer ninho, os tucanos parecem um tanto esbaforidos. A cada pesquisa confirmando a popularidade de Lula, penas voam, bicos afinam” – Eliane Cantanhêde, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-04-2007.

Reeleição

 “Consigo ver o interesse do PSDB (na reeleição e mandato de cinco anos): não havendo reeleição, seria possível Serra e Aécio Neves cederem a vez um ao outro. Cinco anos daria para um agüentar, mas oito não. Para o PT, não vejo qual seria o interesse. Acho que é um balão de ensaio, só para tomar nosso tempo. Não há nada de substantivo, não é uma resposta a nenhum anseio concreto” – Fernando Limongi, cientista político – Folha de S. Paulo, 15-04-2007.

Vazio

“Só sinto um vazio, um grande vazio. Não acredito mais em nada” – Edna Ezequiel, mãe da adolescente Alana, vítima de bala perdida no mês passado ante o corpo do irmão Hélio José da Silva Ezequiel, 25 anos, assassinado durante a invasão de traficantes no Morro São João dos Macacos no Rio – O Globo, 14-04-2007.


La Marseillaise? Nunca a cantarei!

“Não me venham com La Marseillaise. Nunca a cantarei. Em seu nome foram feitas as guerras coloniais” – Boulahem Azahoum, portavoz da Associação Divercité, muita ativa nos subúrbios de Lyon na França, comentando a proposta do candidato Nicolas Sarkozy e da socialista Ségolène Royal de cantar nas escolas o hino nacional – El País, 13-04-2007.


Enio Bacci

“A bandidagem vibra com isso” – Enio Bacci, ex-secretário da Segurança Pública ao se despedir do cargo, demitido pela governadora Yeda Crusius – PSDB – Zero Hora, 12-04-2007.

"No momento em que eu apontei o dedo para o combate ao tráfico de drogas, tive o apoio de todos, inclusive da governadora; apontei o dedo para o combate aos desmanches, tive o apoio da governadora. Imaginava que quando apontasse o dedo para uma ferida que muitos têm medo de apontar, que é a corrupção dentro das forças e das corporações, eu tivesse o mesmo respaldo. Mas aí me faltou aquele respaldo necessário para enfrentar isso. Sozinho não se enfrenta isso. Aí me faltou respaldo. Por quê? Eu não sei..."  -  Enio Bacci, PDT, secretário da segurança do RS demitido pela governadora Yeda Crusius, PSDB – Agência Carta Maior, 12-04-2007.

"O Rio Grande do Sul tem tido governos incompetentes, que apenas arrecadam muitos impostos. Tenho grande temor pelo futuro do Rio Grande" - Paulo Feijó, vice-governador do RS, pelo ex-PFL - Zero Hora, 14-04-2007.

E depois de 2010?

"O nosso projeto não começa agora e não termina agora. O que vai acontecer com o Brasil a partir de 2010?" – Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República – Folha de S. Paulo, 13-04-2007.


Jader Barbalho? Um injustiçado!

 “Jader, por exemplo, é um injustiçado. Todo mundo sabe que foi um dos mais destacados parlamentares do PMDB autêntico, o quanto foi importante para a conquista da democracia” -  Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República – O Estado de S. Paulo, 13-04-2007.

"Foto com o Jader? Eu não!" – Roberto Requião, governador do Paraná pelo PMDB ao se negar a posar para fotografia ao lado de Jader Barbalho do PMDB do Pará – Folha de S. Paulo, 13-04-2007.

“Passei por momentos muito difíceis no primeiro mandato. Por isso sei, Romero, o que você passou. Meus adversários foram implacáveis, cruéis” - Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, referindo-se a Romero Jucá – O Estado de S. Paulo, 13-04-2007.

Sarney segundo Lula

“Sarney me apóia desde a campanha de 2002. É o único ex-presidente que se comporta como ex-presidente” - Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República – O Estado de S. Paulo, 13-04-2007.

Socialismo ou morte

 “Todo comandante de unidade em todos os níveis está obrigado a repetir desde a alma e levantar a bandeira com este lema: ‘Pátria, socialismo ou morte’, sem ambigüidades de nenhum tipo tipo, sem complexos” -  Hugo Chávez, presidente da Venezuela falando aos militares  – Folha de S. Paulo, 13-04-2007.

Grenal
 “Para o Inter, tudo é possível se contar com o apoio da torcida” - Giovanni Luigi, vice-presidente do Inter, tentando levantar o ânimo depois de saber da vitória do Nacional sobre o Vélez – Zero Hora, 13-04-2007.

“O Grêmio não é nenhuma equipe pequena do Interior. Não pode levar três gols aqui na Colômbia” – Paulo Pelaipe, diretor de futebol do Grêmio – Zero Hora, 13-04-2007.

“Assisti ao teipe da partida e não entendi a razão da queda de rendimento que tivemos. Temos de melhorar muito”  - Saja, goleiro do Grêmio – Zero Hora, 13-04-2007.

“A dupla Gre-Nal disputa entre si a primazia do horror. Campanhas iguais e defeitos em escala industrial” -  Wianey Carlet, jornalista – Zero Hora, 13-04-2007.

“Para mim, terminou o Gauchão. Não tenho mais nada que fazer neste campeonato. Com a desclassificação do Inter, o meu objetivo principal já foi atingido” – frase de um torcedor gremista reproduzida pelo jornalista Paulo Sant’Ana – Zero Hora, 9-04-2007.

Lula e os empresários

“Hoje nós, todos nós, conseguimos uma harmonia, senão perfeita ainda, a melhor que eu vejo no Brasil desde que me conheço por gente. A economia cresce, as perspectivas são extraordinárias, as empresas crescem” – Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República – O Estado de S. Paulo, 10-04-2007.

“Certamente os empresários que têm acesso ao presidente são os poderosos, donos das maiores empresas que estão numa situação boa porque têm acesso a capital externo, tomam financiamento de fora a juro barato e fazem draw-back (importação de matérias-primas com isenção de imposto para posteriormente exportar o produto industrializado)” - Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de Relações Internacionais e de Comércio Exterior da Fiesp – O Estado de S. Paulo, 11-04-2007.

“O pessoal (das pequenas e médias, de setores onde a concorrência está acirrada, especialmente com importações subfaturadas da China) está morrendo porque não agüenta mais a concorrência dos importados e a exportação está onerosa” - Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de Relações Internacionais e de Comércio Exterior da Fiesp – O Estado de S. Paulo, 11- 04-2007.

“Ele(Lula)  precisa entender que os empresários que o procuram são ilhas de excelência e não representam a média do empresariado brasileiro, que está sofrendo pra caramba” - Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de Relações Internacionais e de Comércio Exterior da Fiesp – O Estado de S. Paulo, 11- 04-2007.

“A informação que o presidente (Lula) tem é viciada pelo puxa-saquismo. E o que eu posso fazer? Prefiro acreditar nos números do IBGE” – Paulo Francini, diretor do Departamento de Economia da Fiesp comentando declarações de Lula afirmando que os empresários estão indo muito bem – O Estado de S. Paulo, 12-04-2007.

Ratzinger e a transição

 “Já dá para se ver que ele é um papa de pura transição. Por isso não possui projeto próprio de Igreja” – Leonardo Boff, teólogo – Revista Fórum, abril 2007.

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