Edição 522 | 21 Mai 2018

Francisco e o anúncio messiânico

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João Vitor Santos | Tradução: Luisa Rabolini

Raniero La Valle compreende o Papa muito mais do que profético, como aquele que verdadeiramente segue o messias

Em agosto de 2017, durante uma conferência em Assis, o jornalista e político italiano Raniero La Valle definiu o pontificado de Francisco como uma verdadeira “virada profética”. Ele reconhece que essa é uma interpretação possível, mas sugere ir além. Aliás, ainda no Encontro de Assis, já aprofunda a questão do messianismo. “Se fosse apenas profética, não haveria nada de realmente extraordinário”, reavalia na entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line, lembrando que a Igreja é cheia de profetas. “Acredito que seja possível dar outra interpretação, não apenas de um papado profético, mas de um pontificado messiânico”, completa. Tendo em Jesus a figura do messias, La Valle destaca que o próprio cristianismo é messiânico. “Quando se fala de um pontificado messiânico, fala-se da verdadeira missão (embora raramente cumprida) de um papa cristão”, explica. “Isso comporta necessariamente uma descontinuidade, uma ‘virada’, porém não de coisas secundárias, mas da própria direção da história, descontinuidades da qual já podem ser percebidos os sinais (os ‘sinais do tempo’).”

Na entrevista a seguir, o italiano ainda reflete sobre os desafios de “ser Igreja” na atualidade. “Ser Igreja no século XXI significa dizer, não só aos movimentos populares, mas para o mundo todo, que a história não termina aqui, não termina nesse sistema que descarta e nessa economia que mata, não termina com o dinheiro no poder e os pobres nos guetos, não termina com o mundialismo das guerras e globalização da indiferença”, destaca. Além disso, pontua que Francisco tem, ainda, o entendimento de que a Igreja Católica não é a única voz da razão no nosso tempo. “O Papa disse que o papel da Igreja não é o de reivindicar a sua primazia na Europa, mas de ‘lavar os pés’, lavar os pés de todo o mundo, ser seu ‘hospital de campanha’.”

Raniero La Valle é jornalista, intelectual e político italiano. Formou-se em Direito, mas imediatamente se dedicou ao Jornalismo. Atuou em jornais como Il Popolo, L'Avvenire d'Italia, onde foi diretor durante os anos do Concílio Vaticano II, entre outros. Continua sua atividade jornalística produzindo documentários e investigações para RAI [Radiotelevisione Italiana Spa]. Em 1976 tornou-se membro da Esquerda Independente. Também foi senador pelo Partido Comunista por três legislaturas. Atualmente é diretor da Vasti – Scuola di critica delle antropologie, é presidente do Comitato per la Democrazia Internazionale e, ainda, escreve para a revista Rocca. Em 2015, publicou um livro sobre o papa Francisco intitulado Chi sono io, Francesco? Cronache di cose mai viste (Milano: Ponte alle Grazie). Entre outras publicações, ainda destacanos Se questo è un Dio (Milano: Ponte alle Grazie, 2008), Paradiso e libertà. L'uomo, quel Dio peccatore (Milano: Ponte alle Grazie, 2010) e Quel nostro Novecento (Ponte alle Grazie, Milano 2011).

Confira a entrevista.

IHU On-Line – No que consiste a chamada “virada profética” de Francisco?
Raniero La Valle – Todo mundo está falando sobre a "virada profética" do pontificado de Francisco. É certamente uma interpretação correta, que não pode ser desmentida nem pela oposição que o pontificado está sofrendo, porque, aliás, é próprio da profecia ser combatida. Porém, se fosse apenas profética, não haveria nada de realmente extraordinário, porque a história da Igreja, tanto pelo aspecto da sucessão apostólica como das tradições dos discípulos, está cheia de profetas, incluído os papas: basta pensar em Leão Magno , que com seu Tomo a Flaviano doa para a Igreja a fé em Calcedônia, ou em Gregório Magno que, através da figura de São Bento é o verdadeiro pai da Europa.

Contudo, em minha opinião, acredito que seja possível dar outra interpretação, não apenas de um papado profético, mas de um pontificado messiânico. O próprio cristianismo, aliás, é messiânico, e Cristo significa justamente Messias. Portanto, quando se fala de um pontificado messiânico, fala-se da verdadeira missão (embora raramente cumprida) de um papa cristão. Como existem várias figuras de messianismo, entretanto, devemos dizer que não se trata nem de um messianismo apocalíptico (o bem virá, mas só depois de uma catástrofe) nem de messianismo que posterga o bem prometido a um futuro que virá, de forma que, como disse Gershom Scholem sobre os judeus, transformaria a vida do crente em uma vida vivida em diferimento. Francisco, ao contrário, anuncia o “hoje” de Deus, a irrupção do tempo de Deus no tempo histórico, no tempo de agora, na nossa história. Isso comporta necessariamente uma descontinuidade, uma “virada”, porém não de coisas secundárias, mas da própria direção da história, descontinuidades da qual já podem ser percebidos os sinais (os “sinais do tempo”).

Época do descarte

A primeira descontinuidade é que está se encerrando a época do descarte. Está se encerrando todo um ciclo da história que foi fundado e se desenvolveu na esteira do pensamento da desigualdade entre os homens, um ciclo que vai desde Aristóteles até os racismos e os genocídios do século XX. O papa Francisco anuncia que hoje, e não amanhã, ninguém deve ser descartado, ninguém deve ser excluído, não existem tantas humanidades quantos são os Estados, as línguas ou as religiões, existe uma única e só humanidade, e é o próprio Deus quem atesta isso, porque ele se fez humanidade no Filho, cobriu-se de humanidade como de uma túnica que, de modo algum, pode ser rasgada e dividida.

É nessa guinada, nessa descontinuidade messiânica que reside o paradoxo de uma teologia missionária, que rejeita o proselitismo, de um papa que “está em Roma, mas sabe que os índios são seus membros”, como já recordava o Concílio, citando São João Crisóstomo e, portanto, considera um absurdo integrá-los, porque eles já estão, de fato, na unidade de Deus. É o ecumenismo de Deus, além do ecumenismo das Igrejas.

IHU On-Line – De que Deus fala o Papa? Em que medida esse Deus dialoga com o Deus que a humanidade moderna demanda?
Raniero La Valle – Esta pergunta leva-nos à segunda descontinuidade messiânica. Trata-se da saída da ideologia do contrapasso. O contrapasso é a justiça de igual medida, como a chamava Isaac de Nínive : você fez algo a mim, eu farei algo a você. É a lei de talião, é a balança da justiça que em um dos pratos coloca o crime e, no outro, a vingança, que a civilidade jurídica acabou atribuindo ao Estado. Deus também está incluído nesse círculo do inferno. Se não condenar, não é justo. Se for ressarcido, se for agradado, se lhe for oferecida reparação, sacrifício, então pode perdoar. É a ideologia de Dante , não há necessidade de ler o catecismo, é suficiente a Divina Comédia. O imaginário é aquele mesmo, inferno, purgatório e paraíso, contrapasso e ranger de dentes.

A novidade messiânica encontra-se em anunciar a misericórdia, como a totalidade de Deus. Não é a alquimia da retribuição, não há um do ut des divino. A divina comédia acabou. Deus é o pai que não só espera por você, mas reduz o tempo da espera, elimina o diferimento, a procrastinação, chega primeiro, “primerea”, como diz o Papa com seu neologismo argentino. E assim devem fazer os homens, de acordo com o Evangelho: setenta vezes sete, ou seja, sempre. Adiar isso para amanhã é o apocalipse, fazê-lo hoje é messianismo.

IHU On-Line – O que significa ser Igreja no século XXI e qual é o seu papel na busca de soluções para os dilemas comuns no mundo, como as questões ambientais, financeiras, sociais e políticas?
Raniero La Valle – Ser Igreja no século XXI significa dizer, não só aos movimentos populares, mas para o mundo todo, que a história não termina aqui, não termina nesse sistema que descarta e nessa economia que mata, não termina com o dinheiro no poder e os pobres nos guetos, não termina com o mundialismo das guerras e globalização da indiferença. O novo pode acontecer e acontece.

E acontece porque é reativada a fé messiânica no fato que Jesus realmente retorna, e retorna hoje. O coração do messianismo cristão reside na confiança de que o Senhor retorna. Os cristãos aguardam o retorno de Jesus. Mas ele não pode voltar se tudo já está escrito, se a revelação está encerrada, e tudo o que resta a fazer é levar a bom termo o que a Tradição já nos entregou.

Terceira descontinuidade

A terceira descontinuidade messiânica está em demitir o Grande Inquisidor de Dostoiévski , que fala a Jesus, que retorna em Sevilha, para não perturbar o trabalho das Cúrias.

O messianismo desse pontificado está em mostrar que Jesus continua a falar, não só explicando melhor e fazendo-nos entender melhor o que já foi dito, mas justamente dizendo coisas novas, inéditas, que eram desconhecidas até para ele. O Papa sabe que nem tudo foi escrito no Evangelho, porque, aliás, como afirma João no final, se fossem escritas todas as coisas feitas por Jesus, “o próprio mundo não bastaria para conter os livros que seria preciso escrever”; e há coisas que Pedro não entendeu nem mesmo quando Jesus estava diante dele e lavava os seus pés, e só iria entendê-las mais tarde: não amanhã, porque, inclusive, amanhã o estaria traindo, mas nos séculos futuros; por exemplo, Pedro só entendeu agora que a pena de morte não tem lugar no Catecismo, e pediu aos seus para excluí-la, porque “é necessário... que a Igreja possa expressar as novidades do Evangelho de Cristo, que, embora encerradas dentro da Palavra de Deus, ainda não vieram à luz; tal Palavra não pode ser guardada na naftalina... O Espírito Santo continua a falar à Igreja” (discurso de 11 de outubro de 2017) .

Isso afirma o Papa: a revelação não é algo fechado, e a melhor notícia é aquela que hoje ainda não é notícia, não pode ser divulgada, não pode estar nos telejornais porque é uma notícia que ainda não existe. E então Jesus pode retornar. Mas não para ser dispensado novamente com um beijo, como aquele insulso do Grande Inquisidor, mas para ser acolhido e poder falar e ser ouvido através das vozes da imensa multidão de homens, de mulheres, de pobres que ele ama e que são, depois dele, os segundos filhos de Deus na terra, aqueles que assumem para si a mensagem de Jesus e que, como diz São Gregório Magno, escrevem com sua própria carne o Segundo Livro inspirado ao lado do Primeiro Livro escrito no pergaminho, que são as Sagradas Escrituras.

IHU On-Line – Francisco pode ser considerado hoje um líder geopolítico mundial? E quais são os seus limites?
Raniero La Valle – Se Francisco é o único líder mundial, é porque nenhum outro mais pensa no bem comum e no destino histórico do mundo. Parecia que tínhamos começado a fazer isso em 1945, após a tragédia da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto, quando foram fundadas as Nações Unidas, dando-lhes uma constituição democrática, e foi pensada a construção de uma comunidade internacional de direito, para repudiar a guerra e colocar no centro de todos os direitos, e de todos os Estados a dignidade e a igualdade de todas as pessoas. Mas depois foi acontecendo uma grande restauração, um retorno à idade da barbárie; a fome de milhões de pessoas é decidida com um clique e é possível matar à distância com os drones.

A maior operação de liderança exercida pelo Papa foi aquela de impedir que a guerra assumisse a aparência de uma guerra de civilizações, de guerras de religião, impedindo que o cristianismo fosse uma das partes em conflito, e anunciando enfaticamente que “o Deus de guerra não existe”. Aliás, não só manteve o cristianismo fora do conflito, mas proclamou que não existe um cristianismo entendido como uma unidade religiosa, política, institucional; o papel da Igreja do século XXI é justamente aquele de sair do regime de cristianismo, aquele iniciado com Constantino , Teodósio e que terminou em Carlos Magno , mas também naqueles reis cristãos que escravizaram e devastaram a América Latina recém “descoberta”. Ao receber o chamado “Prêmio Carlos Magno” , o papa Francisco disse que o papel da Igreja não é de reivindicar a sua primazia na Europa, mas de “lavar os pés”, lavar os pés de todo o mundo, ser seu “hospital de campanha”, um pronto socorro e uma primeira ajuda para a sua recuperação.

E qual é o limite do papa Francisco? Aquele de que falava Stalin , quando perguntava: “Quantas divisões tem o Papa?”. Mas, seria isso um limite?

IHU On-Line – Como avalia as críticas e resistências ao pontificado? Que riscos trazem à virada profética de Francisco?
Raniero La Valle – Foi realizada em Roma, em 7 de abril, uma reunião antipapista que mostrou toda a pobreza da atual oposição ao Papa . Havia uma centena de pessoas em uma sala de um subúrbio romano, dois cardeais, dois bispos, um diácono e um ex-presidente do Senado italiano. A reunião produziu uma “declaratio” que, no entanto, contemplava apenas a bem conhecida controvérsia sobre a eucaristia para divorciados novamente casados para os quais a Amoris Laetitia após-sinodal abriu o caminho através do discernimento e do cuidado pastoral. No entanto, a substância teológica da iniciativa era muito grave, porque o cardeal Burke , que atuava como líder dos descontentes, chegou até a proposta de destituição do Papa através do recurso ao “direito natural”, aos Evangelhos e à tradição. Mas, embora essa iniciativa seja fraca, pode se tornar perigosa se a Igreja fiel não fizer a sua parte. Toda a Igreja, o clero e as pessoas, deveriam defender e acompanhar de perto o pastor, porque desta vez é ele quem teve o faro da estrada, que caminha na frente das ovelhas, e, ao contrário, grande parte dessa Igreja, bispos, clero e povo, nem ao menos faz a única coisa que ele sempre pede, que é de orar por ele.

De qualquer forma, e encontro sedicioso de Roma, pelo menos, teve o mérito de mostrar porque os conservadores estão incomodados com o papa Francisco e qual a Igreja que eles gostariam e da qual sentem saudade. Eles gostariam de uma Igreja onde não fosse lícita a liberdade do cristão, onde fosse banido o discernimento, excluída a autoridade da consciência, e cada decisão ética fosse heterônoma em relação à pessoa, escrita em um prontuário para ser adotada com um clique: este é, de fato, o anátema lançado sobre Amoris Laetitia, contra a liberdade do cristão e do homem, muito além da questão dos divorciados.

Eles gostariam de uma Igreja onde não fosse lícito aos bispos perguntar a opinião dos fiéis, como foi feito antes do último Sínodo, restringindo a fé das pessoas a ser expressa apenas através de mobilizações específicas, como as marchas pela vida, as petições ou correntes humanas sobre os princípios não negociáveis: isso foi dito pelo cardeal Brandmüller . Eles gostariam de uma Igreja em que os cônjuges vindos de um primeiro casamento desfeito ou fracassado, deveriam impostar a sua união de forma assexuada e viver na impaciente espera da morte do primeiro cônjuge, único evento capaz de dissolver o vínculo; assim seria a morte a “boa notícia” do Evangelho para eles: essa foi a substância da “declaratio” do cardeal Burke.

Salvação, mas não libertação

Eles gostariam de uma Igreja cuja mensagem fosse a salvação, que é uma coisa espiritual, mas não a libertação, que seria uma coisa mundana. E isso é a coisa mais anticristã que existe, que de forma muito ingênua e tosca foi proclamada pelo ex-presidente do Senado italiano Marcello Pera , como se não tivesse existido a encarnação, como se Jesus não tivesse anunciado a libertação dos prisioneiros e a redenção dos pobres, como se a crítica da modernidade ao cristianismo não tivesse sido, com Hegel , a de “desperdiçar os tesouros no céu”, e, com Marx , a de fazer da religião o ópio e a alienação do povo.

Pois é essa a proposta dos novos, velhíssimos campeões da ortodoxia: uma Igreja que não deve ser de todos, e muito menos dos pobres. Mais parece uma patética exumação do passado do que uma proposta para a atualidade, porque nem o cardeal Burke pode ser considerado um cardeal Caetani que pode eliminar um papa, nem o papa Francisco se parece com um Celestino V , vindo do mais recôndito vilarejo com sua imensa compaixão, mas fácil presa para os poderes do mundo.

IHU On-Line – Em que medida as reformas da Cúria, da liturgia e do próprio catecismo são importantes para a efetivação dessa virada de Francisco? Como enfrentar esses desafios que as reformas impõem?
Raniero La Valle – Elas são, obviamente, importantes, mas o Papa disse que não é ele que quer a reforma da Igreja, que esta se seguirá, com a ajuda de Deus, se for realizada a verdadeira reforma, que é a dos corações. Eu acredito que a verdadeira reforma está na nova anunciação e na nova compreensão de Deus. Aqui existe um grave atraso por parte da Igreja. Até mesmo os católicos “progressistas” continuam a perseguir as reformas que sempre pensaram, certamente importantes, e não percebem que, enquanto isso, aconteceu um fato muito mais importante, mudou a pregação de Deus, desapareceu o deus Jano das duas faces, que salva e destrói, “fascinante e terrível” e ficou apenas o Deus que ama e perdoa. Eles continuam a olhar para o seu dedo, e não percebem que mudou a face da lua, porque reflete um novo sol.

Como recordaram Francisco e o Patriarca Bartolomeu , os antigos padres diziam que a Igreja é o "mysterium lunae" porque não reluz com luz própria, mas refrata a luz de Deus. Existe outra luz hoje na Igreja, uma luz que pressiona para irromper no mundo que, ainda embrenhado na antiga escuridão, corre para a guerra.

IHU On-Line – Qual é o futuro do pontificado? E como imagina a Igreja pós-Francisco?
Raniero La Valle – Acredito que o recebimento na Igreja do anúncio messiânico do papa Francisco seja a condição para a continuidade não só da Igreja, mas da própria religião.■

Leia mais

- A virada profética de Francisco: um Deus que surpreende. Artigo de Raniero La Valle, publicado nas Notícias do Dia de 9-11-2017, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

- Os gestos modernos de um papa antigo. Artigo de Raniero La Valle, publicado nas Notícias do Dia de 1-3-2013, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

- As duas crises. Artigo de Raniero La Valle, publicado nas Notícias do Dia de 1-3-2013, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

- A Igreja de Francisco não é neutra. Artigo de Raniero La Valle, publicado nas Notícias do Dia de 3-9-2013, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

- O pontífice do sonho conciliar. Artigo de Raniero La Valle, publicado nas Notícias do Dia de 22-3-2013, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

- Como em Jerusalém. Artigo de Raniero La Valle, publicado nas Notícias do Dia de 17-5-2018, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

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