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Confira algumas entrevistas publicadas no sítio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU nas últimas semanas.
Fim do acesso à gratuidade judiciária e a perversidade da reforma trabalhista
“A gratuidade da justiça constitui elemento de cidadania, que inclusive justifica a existência da Justiça do Trabalho. Trata-se de permitir acesso à justiça a quem não tem condições financeiras para isso.”
Valdete Souto Severo, doutora em Direito do Trabalho pela Universidade de São Paulo - USP, juíza do trabalho no Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Região.
“A liberdade do contratante de demitir e recontratar imediatamente, por meio de terceirização ou do trabalho intermitente, é devastador para a classe trabalhadora brasileira, quer seja do ponto de vista da garantia da massa salarial da renda, quer seja do ponto de vista das jornadas e condições de trabalho.”
Ruy Gomes Braga Neto, especialista em Sociologia do Trabalho e professor no Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – USP.
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A democracia brasileira está 'balançando'. O crime organizado é uma das principais ameaças
“O caos urbano e a violência indiscriminada são incompatíveis com um regime de liberdades democráticas. O assassinato de Marielle Franco é uma trágica evidência neste sentido, suscitando a convicção de que o crime organizado faz o que quer, quando, como e onde quer.”
Daniel Aarão Reis, graduado e mestre em História pela Université de Paris VII e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo - USP, professor titular de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense.
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A regulação de dados pessoais e a perda de controle sobre alguns aspectos da vida
“A legislação serve para criar instrumentos para que o cidadão possa saber o que acontece com seus dados e para que ele possa negar o fornecimento de dados quando eles forem injustificados. De uma forma geral, o regulamento faz com que o processo seja mais transparente.”
Danilo Doneda, advogado, mestre e doutor em Direito Civil pela UERJ especialista em temas de proteção de dados e privacidade.
“[a retirada] facilitará alocação de recursos públicos para as lavouras transgênicas, bem como a rolagem e o perdão de dívidas do agronegócio a elas associado. Beneficiará o mercado de agrotóxicos, especialmente de herbicidas, com as implicações conhecidas.”
Leonardo Melgarejo, engenheiro agrônomo e doutor em Engenharia de Produção. É vice-presidente regional Sul da Associação Brasileira de Agroecologia.