FECHAR
Enviar o link deste por e-mail a um(a) amigo(a).
Redação
A Justiça no Brasil é caolha. O egoísmo da corte que corrói a nação
Entrevista especial com Fábio Konder Comparato, doutor em Direito pela Université Paris 1, professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - USP, Doutor Honoris Causa da Universidade de Coimbra e especialista em Filosofia do Direito, Direitos Humanos e Direito Político.
Publicada em 13-10-2016
Pensar noutro Brasil, numa nação mais igualitária requer uma primeira ação, capaz de inspirar todas as outras: abandonar o egoísmo. Essa é a perspectiva trazida pelo jurista Fábio Konder Comparato para de fato conceber um país onde o Estado Democrático de Direito vigore. “Faço um apelo para que se inicie desde logo, e se consolide, um vasto programa de educação ética em todos os níveis, reunindo as principais religiões do Brasil, a fim de que sejamos ao final capazes de rejeitar o egoísmo”, destaca.
Reforma tributária seria mais eficiente que a PEC 241
Entrevista especial com Róber Iturriet Avila, doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, pesquisador da Fundação de Economia e Estatística – FEE.
Publicada em 12-10-2016
O argumento do governo federal de instituir um teto para os gastos públicos nas próximas duas décadas com a finalidade de equilibrar as contas públicas, dado que a despesa aumentou muito em relação à receita nos últimos anos, “é frágil” e “está pouco trabalhado”, diz Avila na entrevista a seguir, concedida por telefone à IHU On-Line na última terça-feira, 11-10-2016, após a aprovação da PEC 241 na Câmara dos Deputados, por 366 votos a favor e 111 contrários. O economista explica que se analisado “na superfície, esse argumento está ok”, mas é preciso considerar que esse desequilíbrio é o reflexo de uma recessão.
No topo da pirâmide brasileira, 270 mil pessoas compõem o 1% mais rico
Entrevista especial com Rodrigo Orair, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, mestre em Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea.
Publicada em 11-10-2016.
Aproximadamente 70 mil pessoas estão no topo da pirâmide dos super-ricos brasileiros, que têm rendimentos acima de um milhão e trezentos mil reais anuais e, em segundo lugar, estão as outras 200 mil pessoas mais ricas do país, com rendimentos a partir de 650 mil anuais. Esses dados correspondem às informações obtidas a partir da análise da declaração do Imposto de Renda de 2013 e têm sido utilizados na pesquisa do economista Rodrigo Octávio Orair, que estuda alternativas ao atual sistema tributário brasileiro.
A esquerda irá além do lulismo sem o “abraço de urso” do PT?
Entrevista especial com Valério Arcary, graduado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo – USP, professor aposentado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP.
Publicada em 10-10-2016
Apesar de as Reformas Trabalhista e da Previdência ainda não terem sido votadas, já é possível identificar quais são as “intenções” das propostas, garante Valério Arcary à IHU On-Line. “O tema de fundo dessas reformas é que é necessário tornar a economia brasileira mais atrativa no mercado mundial e, neste momento, os custos produtivos no Brasil continuam sendo muito elevados”, afirma.
A ex-esquerda desceu a ladeira e deixou um vácuo no espaço
Entrevista especial com Bruno Lima Rocha, mestre e doutor em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS e graduado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, professor no curso de Relações Internacionais da Unisinos.
Publicada em 5-10-2016
No cenário da atual crise política, era esperado que o número de votos nulos, brancos e abstenções "seria gigantesco", mas o "volume" total desse tipo de votos nas eleições municipais deste ano "foi surpreendente", avalia Bruno Lima Rocha à IHU On-Line. Para ele, esse dado "não implica necessariamente em adesão a uma tese rebelde, mas sim um potencial de trabalho no sentido da desobediência civil e posições de resistência diante da retirada de direitos coletivos". Organizar este potencial, frisa, "é o desafio ao menos até a largada da corrida presidencial de 2018".