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Redação
O artigo analisa a separação entre a esfera econômica e a esfera social, o trabalho separado da criação de riqueza, o mercado separado da democracia, que ocorreram no último quarto de século, como as causas que deram origem à crise atual de sentido. Existem dois tipos de crises sistêmicas que podem ser identificados na história da nossa sociedade: a dialética e a entrópica. (Sobre as crises conjunturais, em relação aos aspectos funcionais de uma economia de mercado, não é necessário dizer que são muitas e bastante conhecidas.)
Dialética é a crise que nasce de um grave conflito de interesses que se forma dentro de uma dada sociedade, que não consegue, por uma razão ou outra, se constituir. Essa crise contém em si as causas ou forças para a sua superação. São exemplos históricos e famosos de crises dialéticas a Revolução Americana, a Revolução Francesa e a Revolução de Outubro na Rússia, em 1917.
Entrópica, por sua vez, é a crise que se origina a partir de um sério conflito de valores ou de um conflito de identidade. Ela tende a criar o colapso do sistema, por implosão, sem que da própria crise possam derivar indicações sobre o caminho a tomar. Este tipo de crise se desenvolve sempre que a sociedade perde o sentido – isto é, literalmente, a direção – do seu próprio caminho. A história nos oferece exemplos notáveis deste tipo de crise: a queda do Império Romano; a transição do feudalismo para a modernidade; a queda do Muro de Berlim e o subsequente colapso do império soviético e tantos outros.
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