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Redação
Quando o Islã desloca o terceiro-mundismo e a teologia da libertação. Artigo de Donatella Di Cesare
"Aquilo que contrasta a hegemonia do sistema capitalista não é mais apenas a esquerda internacionalista. Longe de ser o terceiro incômodo, o Islã parece ser a única potência capaz de impor um universalismo militante que promete ser novamente o próprio futuro deste mundo." A opinião é da filósofa italiana Donatella Di Cesare, professora da Universidade de Roma "La Sapienza", em artigo publicado no caderno La Lettura, do jornal Corriere della Sera, 03-07-2016.
Žižek: Precisamos entender a esquerda que apoiou o Brexit
Não vamos competir com os populistas de direita. Não vamos permitir que eles definam os termos da luta. O artigo é de Slavoj Žižek, filósofo, psicanalista e um dos principais teóricos contemporâneos, publicado por Blog da Boitempo, 24-06-2016.
Eis um trecho do artigo.
Quando perguntaram ao camarada Stalin no final dos anos 1920 o que ele achava pior, a direita ou a esquerda, ele imediatamente rebateu: “Os dois são piores!” E essa é minha primeira reação ao Brexit. A Europa está presa agora em um círculo vicioso, oscilando entre dois falsos opostos: de um lado, a rendição ao capitalismo global, e de outro, a sujeição a um populismo anti-imigração. É preciso colocar a pergunta: qual é o tipo de política capaz de nos tirar desse impasse?
"O medo e o ódio têm a mesma origem." Entrevista com Zygmunt Bauman
"O medo é o demônio mais sinistro do nosso tempo", alertava há muitos anos o filósofo polonês Zygmunt Bauman. Olhando para o mundo ocidental, que, dos EUA à envelhecida Europa, parece ter sucumbido às pulsões mais furiosas como se tivesse se "médio-orientalizado", os fantasmas evocados pelo teórico da sociedade líquido, além de uma das mentes mais afiadas do pensamento contemporâneo, assumem dimensões épicas. A reportagem é de Francesca Paci, publicada no jornal La Stampa, 11-07-2016.
“O capitalismo não é uma economia, é um sistema que inclui uma economia capitalista. Em sua etapa atual, o modelo extrativo ou de acumulação por roubo não se reduz a uma economia, mas a um sistema que funciona (das instituições à cultura) como uma guerra contra os povos, como um modo de extermínio ou de acumulação por extermínio”, escreve o jornalista e analista político uruguaio Raúl Zibechi, em artigo publicado por Rebelión, em 09-07-2016.
Boaventura de Sousa Santos: Quinze questões para uma nova esquerda
Em uma entrevista com o professor português Boaventura de Sousa Santos, para a produção da reportagem sobre o avanço da direita na América Latina, publicada na edição 231 de Caros Amigos, perguntei como a esquerda poderia contrapor à ofensiva da direita, especialmente na América Latina. “Respondo em forma de teses para discussão”, indicou.
A reportagem é de Vitor Taveira publicada por Caros Amigos, em 12-07-2016.
Boaventura é professor da Universidade de Coimbra, Portugal, e da Universidade de Wisconsin-Madison, EUA.
A inspiração de Mandela e a crise aguda do petismo sem princípios
“É diferente sermos derrotados colaborando com os inimigos da democracia, que defendem tanto o ajuste como o autoritarismo golpista, de sermos derrotados resistindo e lançando sementes para o futuro. Porque a derrota era certa, em qualquer das hipóteses, e a melhor das escolhas seria fazer, do momento, uma ponte para o futuro: a hora – depois de duras provações durante os Governos Dilma – de abandonar a nossa dependência peemedebista e promover – no sítio mais agudo da crise – um momento de dignidade da política”, escreve Tarso Genro, ex- Governador do Estado do Rio Grande do Sul – PT, em artigo publicado por Sul21, 17-07-2016.