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João Vitor Santos
Na noite de segunda-feira (09-05), enquanto o cenário político fervia em Brasília pela decisão do presidente interino da Câmara Waldir Maranhão (PP-MA) de barrar o processo de impeachment, o debate promovido pelo Instituto Humanitas Unisnos – IHU, dentro do ciclo Economia brasileira: onde estamos e para onde vamos? Um debate com os intérpretes do Brasil e do I Ciclo de Estudos Modos de existência e a contemporaneidade em debate. Reflexões transdisciplinares à luz de diferentes obras, propunha olhar mais além. A partir de sua obra “A Construção Política do Brasil. Sociedade, Economia e Estado desde a Independência” (São Paulo: Editora 34, 2014), Luiz Carlos Bresser-Pereira iniciou sua reflexão apresentando o conceito de neodesenvolvimentismo. “O novo desenvolvimentismo surge já na Revolução Industrial, mas é depois da 2ª Guerra que a discussão emerge. Ele surge do desenvolvimentismo clássico, o também chamado estruturalismo latino-americano”, recupera o professor da Fundação Getúlio Vargas.
Depois da fala de Bresser-Pereira e da plateia, o coordenador da Faculdade de Jornalismo da Unisinos, Edelberto Behs, provoca: “e a síndrome de vira-latas do brasileiro? Onde fica em sua fala?”. Bresser sorri com o canto da lábio e dispara: “bela pergunta”. O que o economista percebe é que está aí uma chave de leitura para sua teoria. “Essa expressão ‘complexo de vira-latas’ foi cunhada por Nelson Rodrigues. É muito boa, mas eu a conheci aos 20 anos de idade com o nome de ‘complexo de inferioridade colonial’”, brinca.
A reportagem completa foi publicada nas Notícias do Dia de 11-05-2016, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU.