Edição 476 | 03 Novembro 2015

Ousadia e sensibilidade de uma vida inteira

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Leslie Chaves

Para Pedro Bustamante Teixeira, essas são tônicas que marcam os 50 anos de carreira de Caetano e Gil, que simultaneamente se mantêm situados no tempo e fora dele

Gilberto Gil e Caetano Veloso participaram ativamente dos diversos momentos históricos que marcaram a construção do Brasil, tanto cultural quanto politicamente. Ao mesmo tempo que seus protagonismos pontuaram os contextos sociopolíticos do país que perpassaram os 50 anos de suas carreiras, ambos continuam se reinventando, prática que os mantêm atentos e vivos em qualquer tempo. “A importância de Caetano e de Gil para a formação da cultura brasileira, na segunda metade do século XX, é central. Não só pelo impacto que causaram com a virada tropicalista — que vem para questionar as bases de um nacionalismo cultural essencialista, herdeiro de um modernismo Mário Andradiano, predominante na MPB e nas artes ditas brasileiras no início dos anos 60 —, mas por continuarem tropicalistas, neoantropófagos, ao longo de todos esses anos, o que significa, apesar do paradoxo, jamais repousar no mesmo”, ressalta Pedro Bustamante Teixeira em entrevista por e-mail à IHU On-Line

Para o professor e pesquisador, o trabalho de Caetano e Gil foi um dos precursores do processo de redemocratização da sociedade brasileira, antecipando causas que atualmente estão na agenda política mundial. “Nos anos 70, ambos irão engajar-se em causas levantadas pela contracultura. Questões de gênero, raciais, homoafetivas, religiosas, rítmicas, tudo isso estará presente na obra desses artistas que mais pela micropolítica do que pela macropolítica detonariam um processo de abertura mental e corporal que, por outros caminhos, também levarão à abertura política”, frisa. 

Ao longo da entrevista, Pedro Bustamante Teixeira fala sobre a dimensão das contribuições artística e política de Gilberto Gil e Caetano Veloso no cenário cultural brasileiro e internacional e salienta: “A vida desses artistas é de uma coragem, de uma entrega comovente. O artista não é esse que se permite viver o que deveria de fato ser vivido? É por isso que assim o são, por todos nós que não o somos”.

Pedro Bustamante Teixeira é graduado em Língua Portuguesa e Língua Italiana e suas respectivas literaturas pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, instituição pela qual também obteve os títulos de especialista em Estudos Literários, mestre e doutor em Letras: Estudos Literários. Entre suas publicações destacam-se Do samba à Bossa Nova: inventando um país (Curitiba: Appris, 2015), tema de sua pesquisa de mestrado, e Sonhe com os sonhos ou o ano em que tive 18 anos (Rio de Janeiro: Animula Vagula Blandula, 2000). 

Confira a entrevista.

 

IHU On-Line – Qual a importância de Caetano e Gil para a formação da cultura brasileira na segunda metade do século XX? Qual é o principal aspecto que lhes dá notoriedade nesse contexto? 

Pedro Bustamante Teixeira - A importância de Caetano e de Gil para a formação da cultura brasileira, na segunda metade do século XX, é central. Não só pelo impacto que causaram com a virada tropicalista  — que vem para questionar as bases de um nacionalismo cultural essencialista, herdeiro de um modernismo Mário Andradiano , predominante na MPB e nas artes ditas brasileiras no início dos anos 60 —, mas por continuarem tropicalistas, neoantropófagos , ao longo de todos esses anos, o que significa, apesar do paradoxo, jamais repousar no mesmo. 

Ser tropicalista nos anos 60 não é o mesmo que ser tropicalista nos anos 70, assim como ser tropicalista nos anos 80 não é o mesmo que ser tropicalista nos anos 90, e assim por diante. O que significa ser tropicalista hoje? Os aggiornamentos  da dupla não são senão o esforço de se manterem fiéis a uma série de princípios, tropicalistas, no tempo presente. Acredito que vem daí a notoriedade da dupla. As respostas que eles dão ao tempo nunca são as mesmas. E não o sendo, estaremos sempre atentos ao que dizem, porque dizem conforme uma lógica muito singular, não-binária, embrionária no modernismo da Semana de 22  — em Oswald de Andrade  sobretudo — e que só se inaugura na música popular e de massa com o tropicalismo. 

 

IHU On-Line – Como vêm se situando ao longo do tempo as obras de Caetano e Gil no cenário cultural brasileiro? E para além do Brasil? 

Pedro Bustamante Teixeira - Caetano e Gil acabaram se tornando muito mais famosos pelo que fizeram depois do exílio, quando assumem uma postura menos marginal, do que pelo que fizeram com o movimento tropicalista. A prisão e o exílio, mais os vinte anos de um regime militar no Brasil, cobririam com um grosso véu essa parte da história da dupla. Por muitos anos, as referências ao tropicalismo, à prisão, ao regime e ao exílio tinham que ser escamoteadas. Daí ser tão difícil visualizar uma coerência na práxis artística e política desses dois artistas. Sem a compreensão da proposta inicial da Tropicália, é mesmo inviável entender a movimentação desses artistas ao longo do tempo. 

Mas acontece que ambos tiveram, dado o acordo que fizeram com o tempo, a sorte de ver o mundo e o Brasil dar muitas voltas. E, aquilo que não se entendia e que não se podia explicar, teve o tempo de se revelar também. O que a princípio parecia rendição ao mercado ou um flagrante da alienação desses artistas, se revelaria um projeto artístico radical, um dos mais ousados movimentos artísticos da segunda metade do século XX. Talvez o primeiro movimento artístico a enfrentar de frente o binarismo que tanto marcou o século XX. 

A redemocratização nos anos 80, que reunia, talvez por uma última vez, os artistas da Música Popular Brasileira em prol de um objetivo comum, apagava certas diversidades ideológicas, que a volta das eleições diretas faria novamente aparecer. O fim do regime militar  com a campanha das Diretas Já  daria início a um rearranjo das forças políticas do país. Caetano e Gil, por sua vez, o primeiro, "menos estrangeiro no lugar que no momento", e o segundo, mais envolvido com a política do que com a música (Gil tornara-se vereador de Salvador pelo PMDB em 1988, e no ano seguinte se filiara ao Partido Verde), não se enquadravam no ambiente eufórico da reabertura política. O que antes era nebuloso, a saber, o papel desempenhado pela Tropicália nos idos de 1967/1968, permaneceria oculto, mesmo após a reabertura política.

Mas os anos 90 veriam reemergir soluções tropicalistas para equalizar binarismos antigos, políticos e culturais que voltavam a predominar nos anos 80. Além disso, nos anos 90, os discos tropicalistas voltam a ser cultuados por colecionadores, tanto no Brasil quanto fora dele. São redescobertos Os Mutantes, Tom Zé, Rogério Duprat, e, logo depois, o Caetano, o Gil e a Gal tropicalista. 

Embora tardio, o êxito planetário da Tropicália provocaria uma série de lançamentos nos anos 90, no Brasil e no mundo. A desconstrução tropicalista tornar-se-ia finalmente inteligível. Não por acaso, nos anos 90, a divisão entre rock e MPB que marcou os anos 80 começa a ser violada. Artistas retomam estratégias tropicalistas para circularem livres entre os opostos. É quando Cazuza vai gravar Cartola, quando Marisa Monte regrava em um só disco: Os Mutantes, Caetano, Candeia e Titãs. Quando Arnaldo Antunes deixa os Titãs para se tornar um dos principais artistas brasileiros da contemporaneidade. Quando os Paralamas do Sucesso voltam-se para a música brasileira. 

Enfim, ora explicitamente ora implicitamente, o tropicalismo de Gil e de Caetano foi sempre uma questão a ser debatida não só na cultura brasileira como também na política, ainda que por muitas vezes preferiu-se acreditar que ela já estava superada. 

 

IHU On-Line - Que história do Brasil é contada ao longo dos 50 anos de carreira de Caetano e Gil? Quais são as passagens mais marcantes da narrativa construída pelos artistas? 

Pedro Bustamante Teixeira - Advindo do que já se chamou de segunda geração da bossa nova, Caetano Veloso e Gilberto Gil, primeiramente, operaram para assegurar importância da bossa nova para além da ideologia Cepecista  que reduziria sobremaneira em sua leitura ideológica, um movimento musical singular brasileiro que afirmava a nossa música para muito além das nossas fronteiras. Foram eles, sobretudo Caetano Veloso, os primeiros a denunciar a regressão da estética da música popular diante da progressão de uma arte engajada no Brasil. No entanto, a crítica, sozinha, não seria capaz de enfraquecer um movimento nacionalista de esquerda como era o da música popular nos anos 60.

Com o tropicalismo, a crítica enfim transformava-se em práxis, e então, o que era tabu para a esquerda se transformaria em totem para a Tropicália. E enfraquecendo uma ideologia hegemônica conseguia-se salvar a sua maior vítima, que, ao contrário do que se pensava, não era o regime militar, e sim a própria arte brasileira, já que a cartilha cepecista sacrificava dois dos seus mais exitosos movimentos: a poesia concreta e a bossa nova. São os tropicalistas os artífices de um movimento que irá detonar os pressupostos essencialistas de uma arte popular. São eles que incluirão os Beatles, a arte pop, a alegria oswaldiana e a contracultura nas rodas das esquerdas. E sempre com um senso de responsabilidade muito grande diante do público, algo inédito no Brasil. A dupla não só agia, como também não se furtava a explicar as suas razões e os seus propósitos. 

Nos anos 70, ambos irão engajar-se em causas levantadas pela contracultura. Questões de gênero, raciais, homoafetivas, religiosas, rítmicas, tudo isso estará presente na obra desses artistas que mais pela micropolítica do que pela macropolítica detonariam um processo de abertura mental e corporal que, por outros caminhos, também levarão à abertura política. Se a ditadura, como já afirmam muitos historiadores, não foi só militar, e sim civil-militar, os questionamentos micropolíticos e comportamentais levantados pela dupla também terão sua importância no processo de reabertura. Como diz a canção: "pipoca ali, aqui, pipoca lá, desanoitece e amanhã tudo mudou". 

Nos anos 80, já com carreiras internacionais mais sólidas, acompanhariam de perto o surgimento do BRock  e serviriam de inspiração para muitos artistas que se propunham a ir além do rock ou além da MPB. Nos anos 90, saudaram com entusiasmo o sucesso do samba-reggae, o ressurgimento dos blocos afro, participariam ativamente na recuperação da Tropicália, e sempre em frente, iriam, ambos, se tornando cada vez mais famosos no mundo.

Em 2006, o Caetano sério do início dos anos 2000 rejuvenesce e sorri com a Banda Cê, e Gil investe na excelência de sua música, repetindo aquilo que Caetano fizera no final dos anos 90 com a regência de Jacques Morelembaum, já que antes de Caetano, integrara-se muito bem à geração dos anos 90, acompanhando Marisa Monte, os Paralamas do Sucesso e outros. Agora, justo agora, estão os dois juntos encerrando uma turnê internacional no Brasil em que comemoram 50 anos de carreira. 

Enfim, a vida desses artistas é de uma coragem, de uma entrega comovente. O artista não é esse que se permite viver o que deveria de fato ser vivido? É por isso que assim o são, por todos nós que não o somos. 

 

IHU On-Line – O que representa para a carreira de Caetano e Gil o posicionamento político contestatório (questionador tanto da direita quanto da esquerda) que eles sempre tiveram (a despeito de não sobreporem a política à arte)? 

Pedro Bustamante Teixeira - A dificuldade de se entender os posicionamentos políticos de Caetano e de Gil é a mesma que se tem para entender a Tropicália ou, expandindo, a contracultura. A sociedade contemporânea ainda não se acostumou a viver para além dos binarismos clássicos. Querem o sim ou o não. Isso ou aquilo. À esquerda ou à direita. Não admitem o talvez, o isso e aquilo ou, o que seria mais trágico ainda, o nem isso nem aquilo. Ou seja, não se admite senão o preconcebido, o já dado. Mas Caetano e Gil não se furtam de pensar, mesmo em público. Mais importante que o resultante de um determinado raciocínio é o próprio e explícito ato de pensar. De pensar o movimento, não o todo. Porque mesmo o todo é regido pelo "tempo, tempo, tempo, tempo"  de Caetano ou pelo "eterno deus mudança"  de Gil. Assim o que vale para a vida, vale para a arte, vale para a política, nessa ordem e não ao contrário. 

Ser tropicalista significa estar em movimento, para ser vários sendo o mesmo. Na medida em que o tempo passa é preciso reposicionar-se para, como diz Caetano: "manter o sol no centro do céu". Significa também desconfiar dos pares opositivos, para desconstruir dogmas e hegemonias culturais. E significa, antes de tudo, zelar pela liberdade de experimentação artística, geral e irrestrita. Significa zelar pela beleza da arte nacional ao longo do tempo, que se dá por acolher e não por expelir outras culturas. 

 

IHU On-Line – De que maneira a ousadia e sensibilidade artística de Caetano e Gil para influências culturais diversas do Brasil e de outros países vêm contribuindo ao longo dos 50 anos de carreira dos dois artistas para o cenário cultural brasileiro? 

Pedro Bustamante Teixeira - Ousadia e sensibilidade regeram a vida de Caetano e de Gil ao longo de todos esses anos. No entanto, é a partir da ruptura tropicalista que se acentuam os aspectos que lhes diferenciariam dos outros compositores da MPB. O rompimento com um padrão estético nacionalista, o livre fluxo entre as ideologias de então, a presença de um jeito de corpo, masculino e feminino, o flerte com o mundo, enfim, faz aparecer o protótipo de um novo homem, de uma nova mulher, de um novo artista. É esse novo artista que servirá de modelo para uma leva de artistas que vem, dentre eles os Novos Baianos, Ney Matogrosso, Djavan, Cazuza, Marisa Monte e Adriana Calcanhotto. 

 

IHU On-Line - Que canções dos dois artistas você destacaria como as mais representativas na trajetória dos 50 anos de carreira de ambos? Por quê? 

Pedro Bustamante Teixeira - Acredito que seja muito complicado destacar as canções mais representativas na trajetória deles, se fosse para dizer alguns discos já seria bem complicado, canções então... Mas, arriscando um pouco, diria que a recente "Não Tenho Medo da Morte" (2008) de Gilberto Gil apresenta muito bem um processo de composição seu, bem filosófico, que representa ainda assim apenas uma faceta de sua obra. Já para Caetano, é impossível não pensar em "Quereres" , para tentar dar conta de sua maneira singular de pensar, e na poesia de "Ciúme"  e de "Terra" (1968). 

 

IHU On-Line – Como se dá a relação de Caetano e Gil com outros artistas do cenário cultural brasileiro e internacional ao longo desses anos de carreira? 

Pedro Bustamante Teixeira - Após o rompimento tropicalista, que é claro, deixou algumas rusgas, tanto Gil quanto Caetano caminharam para uma harmonia cada vez maior com seus pares no cenário nacional. Ainda que se negassem ao tropicalista alguns espaços na esquerda mais tradicional, fora dela a simpatia era quase total. Sobretudo a partir da prisão e do exílio, quando se tornavam heróis nacionais. Por outro lado, Caetano e Gil sempre se entusiasmaram pelo novo, e assim, jamais adotaram atitudes reativas para com os artistas vindouros. 

Quanto à influência internacional, somente agora podemos observar alguns reflexos da Tropicália em artistas como Devendra Banhart e Beck. A conjuntura nacional não permitiu ao tropicalismo voos semelhantes aos da bossa nova, e a saída para o exílio de Caetano e de Gil não significou, apesar das tentativas, a consagração internacional desses artistas. Então o que poderia ter se dado concomitantemente ao movimento, só viria a se dar muito depois nos "estranhos anos 90". Contudo, hoje, nos países lusófonos, na Inglaterra, nos EUA e no Japão, e em boa parte dos países de língua neolatina, Caetano e Gil são reconhecidos e cultuados como grandes artistas.

 

IHU On-Line – Em um de seus estudos, você menciona que “Os Mutantes em 1967 abriam caminho para um devir-rock à música e à poesia de Caetano”. Poderia falar um pouco sobre o que significa essa influência no trabalho tanto de Caetano quanto dos Mutantes? 

Pedro Bustamante Teixeira - Até o contato com Caetano e Gil, Os Mutantes eram uma banda de rock 'n' roll antinacionalista que compunha em inglês. Como já disse Rita Lee, Caetano e Gil foram mostrando a eles como poderiam fazer o que faziam em português. Concomitantemente, os Mutantes mostravam a Caetano e Gil o lifestyle rock 'n' roll que eles, até então, jamais haviam presenciado. A partir do tropicalismo, Os Mutantes começavam a se sentir novamente brasileiros, e poderiam até mesmo fazer música popular. Sem o rock de Os Mutantes, dificilmente os baianos Caetano e Gil teriam as credenciais para adentrarem em mundo novo que não lhes pertencia ainda, e assim seria bem mais complicado ir muito além do otimismo melancólico da bossa nova ou da dor esperançosa da canção de protesto. 

 

IHU On-Line – Você menciona que a Tropicália foi o primeiro movimento a apontar uma saída essencialmente contracultural e, sobretudo, artística, para o contexto político entre as décadas de 1960 e 1970. O que representou essa alternativa em termos políticos e culturais para o cenário brasileiro da época? Ela se reflete de alguma maneira atualmente? 

Pedro Bustamante Teixeira - Na época a Tropicália representou um rompimento. Quebra de paradigma. Instauração de um novo problema numa época de crise. Isto é, uma época que, para alguns, a inserção de uma outra questão parecerá inapropriada, e para outros, urgente. Para as esquerdas uma traição que só será perdoada com a prisão e o exílio. Contudo, como essa história não termina com o perdão das esquerdas, fatalmente as mesmas diferenças se sobressaltariam e novos confrontos ideológicos se instaurariam por conta dessa eterna desafinação entre as partes. Pois aceitar o perdão não significa se juntar ao algoz, a paz entre as partes não silenciará as vozes, nem de um lado, nem de outro.

Mais recentemente, quando Gil é convidado pelo presidente Lula a assumir, em seu primeiro mandato, o Ministério da Cultura, o músico faz questão de destacar, afastando a hipótese de um estranho conluio político: "saibam que quem vai comandar o Ministério da Cultura é um tropicalista". Ou seja, há sempre um descompasso, que considero sadio, entre a Tropicália e as esquerdas que foi, é e continuará sendo essencial para o amadurecimento de um pensamento cultural e político no Brasil e no mundo.■ 

 

Leia mais...

- Um movimento libertário? Entrevista especial com Pedro Bustamante Teixeira, publicada na revista IHU On-Line, nº 411, de 10-12-2012;

- O samba como símbolo de brasilidade. Entrevista especial com Pedro Bustamante Teixeira, publicada na revista IHU On-Line, nº 380, de 14-11-2011.

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