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Redação
O artigo traz o resgate da memória de como o termo biopolítica foi cunhado e utilizado, muito antes de Foucault, fazendo referência a uma implementação da ciência política. De acordo com o autor, o trabalho busca apresentar uma relação contextual dentro da qual os saberes e poderes evoluem se sustentando mutuamente e se apoiam sobre a relevância dos processos que se combinam para estabelecer como segmentos para a valorização do capital e para as atividades das empresas. “O que me proponho a fazer nesta ocasião é especialmente mapear os processos dentro dos quais os saberes e os poderes agem uns sobre os outros em um processo de coprodução circular sobredeterminada pela axiomática do capital e por algumas formas contemporâneas de acumulação”, explica.
Chignola esclarece que neste trabalho não se refere a uma transformação do capital, ou a uma fase particular que marcaria uma “época”, mas sim às relações encadeadas em um cenário mais amplo. “Devemos nos abrir para o mundo e não nos colocarmos dentro do cânone filosófico”, defende.
O autor ressalta que o mapa conceitual que constrói no artigo não tem a pretensão de ter um caráter definitivo nem de objetividade. A ideia é apresentar uma sistematização e discussão de problemas, tendências e linhas de evolução sobre o tema. “Tento desvendar os fios de uma meada. Consciente de que é impossível encontrar a pista; o elemento que permite esclarecer o problema”, ressalta.
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