Edição 473 | 28 Setembro 2015

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Redação

Entrevistas publicadas entre os dias 21-09-2015 e 25-09-2015 no sítio do IHU.

Intoxicação por agrotóxico: “Os números são suficientemente alarmantes” 

Entrevista com Larissa Mies Bombardi, graduada em Geografia pela Universidade de São Paulo – USP, onde também cursou o mestrado e o doutorado. Atualmente é professora no Departamento de Geografia da USP.

Publicada em 25-09-2015

Em sete anos, 2.181 casos de crianças e adolescentes intoxicados por agrotóxicos foram notificados junto ao Ministério da Saúde, informa Larissa Mies Bombardi, em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail. Segundo a pesquisadora, que analisou esses dados em sua pesquisa de pós-doutorado, “nos estados do Centro-Sul do país, as crianças entre 1 e 4 anos respondem por mais de 30% dos casos. Em Mato Grosso e Minas Gerais, por exemplo, esta faixa etária (de 1 a 4 anos) responde por mais de 40% dos casos de intoxicação neste intervalo de 0 a 14 anos”. Larissa conta que desde que iniciou suas investigações sobre os impactos do uso de agrotóxicos no país, tem percebido que “de 20 a 25% das intoxicações notificadas, ano após ano, diziam respeito a crianças e jovens, com idade de 0 a 19 anos”. 

 

Rio Grande do Norte: um polo de negociação energética? 

Entrevista com Ângelo Magalhães da Silva, licenciado e mestre e doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, e professor de Sociologia na Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA.

Publicada em 24-09-2015

 

A expansão dos parques eólicos do litoral do Rio Grande do Norte para os municípios do interior do estado está associada ao custo da terra, “porque a instalação de parques eólicos na região litorânea é mais cara para as empresas, justamente porque elas têm de disputar capitais com o setor turístico. É por essa razão que elas passaram a investir no interior, onde as terras não são utilizadas para investimentos do turismo”, diz Ângelo Magalhães da Silva, que está pesquisando as contradições socioeconômicas da produção de energia eólica no estado. Segundo ele, em entrevista concedida à IHU On-Line por telefone, a expansão dos parques eólicos para os municípios pobres também está associada a um “falso discurso” de aumento de empregos e superação da dependência de arrecadação dos munícipios do estado e da União. 

 

Crise política e a desconstrução do país

Entrevista com Moysés Pinto Neto, graduado em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, mestre em Ciências Criminais e doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS e professor do curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil - Ulbra Canoas.

Publicada em 23-09-2015

O que se percebe, “para além do conflito político” atual, é que o “Brasil está em desconstrução”, diz Moysés Pinto Neto à IHU On-Line. Em entrevista concedida por e-mail, ele enfatiza que “há duas maneiras de ler” a crise atual. A primeira, frisa, “mais comum”, tem como chave de leitura a relação entre “o empresariado, a grande mídia e o sistema político”, e a interpretação de que a crise econômica “devida aos altos gastos governamentais” exige “mudanças fiscais e contenção de despesa pública”. A segunda possibilidade de entender a crise, explica, está diretamente relacionada com mudanças que ocorreram a partir de 2013, quando o governo da presidente Dilma começou a ficar desgastado: “2013 marcou um evento traumático, um acontecimento que perturbou a política brasileira e deu início a um processo que cozinha em fogo baixo. 

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