Edição 463 | 20 Abril 2015

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Redação

Entrevistas publicadas entre os dias 13-04-2015 e 17-04-2015 no sítio do IHU.

Terceirização: a tendência é aumentar o número de ações trabalhistas

Entrevista com André Cremonesi, graduado em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU e mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP. Atualmente é Juiz titular da 5ª Vara do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.

Publicada em 17-04-2015

Se o PL 4330, que propõe a regulamentação da terceirização no país, for transformado em lei, a principal perda para os trabalhadores será sentida em relação aos “direitos previstos nas convenções coletivas de trabalho que regem os empregados das empresas tomadoras dos serviços, as quais não serão aplicadas no caso de terceirização de atividade-fim”, alerta André Cremonesi em entrevista concedida por e-mail.

 

 

A esquerda desconectada e o impasse das novas manifestações

Entrevista com Bruno Cava, graduado e pós-graduado em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA, graduado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ e mestre em Direito; participa da rede Universidade Nômade.

Publicada em 16-04-2015

Os protestos de 15 de março e 12 de abril compõem “um novo ciclo de manifestações”, o qual é pautado pela “indignação que já estava presente desde 2013, mas que não tinha encontrado uma forma de canalização”, diz Bruno Cava em entrevista concedida à IHU On-Line, pessoalmente, na última segunda-feira, quando esteve participando do Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum, no Instituto Humanitas Unisinos – IHU. Na avaliação dele, atualmente a insatisfação da população encontra eco no discurso contra a corrupção e coaduna contra a presidente, a partir do “fora Dilma”.

 

 

PL 4330: o tiro de misericórdia na regulação do trabalho brasileiro

Entrevista com Giovanni Alves, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Unesp. Livre-docente em teoria sociológica, mestre em Sociologia e doutor em Ciências Sociais pela Unicamp.

Publicada em 15-04-2015

“Quem diria, hein! Há algumas décadas, a esquerda criticava a CLT como uma peça autocrática-fascista oriunda do governo Vargas. Hoje, tornou-se um bote salva-vidas de direitos trabalhistas em extinção. Eis o sintoma da barbárie salarial que caracteriza o capital em sua fase de crise estrutural: o rebaixamento civilizatório”. O comentário é de Giovanni Alves, ao analisar as causas que levaram à aprovação do PL 4330 e as possíveis consequências caso a lei da terceirização seja aprovada.

 

 

A roça e a mina. 'O mito do pré-sal está afundando o Brasil'

Entrevista com José Eustáquio Alves, doutor em Demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE.

Publicada em 14-04-2015

“Tudo indica que, mesmo com pré-sal, teremos uma outra década perdida e um agravamento da pobreza e das condições sociais”, frisa José Eustáquio Alves. Na entrevista a seguir, concedida por e-mail, o doutor em demografia critica o discurso que associa as reservas de pré-sal encontradas no país com a ideia de “passaporte do futuro”. Segundo ele, apesar das evidências de que os ganhos com o pré-sal ainda não podem ser vislumbrados, o pré-sal tem sido pouco questionado “porque abriu-se a possibilidade de muita gente ganhar dinheiro.

 

 

O mal-estar e o esgotamento de propostas

Entrevista com José Luiz Quadros, graduado, mestre e doutor em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG.

Publicada em 13-04-2015

O “mal-estar” que se manifesta nos protestos realizados no país em 2013 e neste ano é um efeito da “crise radical da civilização moderna e o esgotamento de suas propostas”, diz José Luiz Quadros, em entrevista concedida por e-mail. Para ele, esse mal-estar é “subjetivo” e decorrente do “modo como experimentamos” as crises econômica e política na sociedade. Na avaliação do pesquisador, “o momento que vivemos foi gradualmente e cuidadosamente forjado”.

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