Edição 204 | 13 Novembro 2006

Frases da semana

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Síntese de frases publicadas nas Notícias do Dia do site do IHU

Mídia e eleição

 “Se tem uma coisa que ficou nítida nessa eleição é que neste país existe mais povo que formador de opinião” – Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República – Folha de S. Paulo, 7-11-2006.
"Disse Santo Inácio de Loyola: “Temos de nos sujeitar à Igreja Católica de tal forma que se algo for por ela definido como preto, haveremos de dizer ser preto mesmo no caso de parecer branco aos nossos olhos”. Receio que inúmeros jornalistas brasileiros sejam fiéis de Santo Inácio. Se seus patrões decretarem que algo é preto, assim repetirão embora o enxerguem branco” - blog do Mino Carta, 6-11-2006.

“Não há o menor sentido nesse carnaval em torno do fato de dois telefones da “Folha” terem ido parar no inquérito da compra do dossiê. Está claríssimo, para qualquer leitor inteligente, que entraram exclusivamente devido ao fato de constarem no telefone de um dos suspeitos” - Luis Nassif, jornalista, no seu blog, 11-11-2006.

Gerdau e Delfim

 “Eu adoraria ver o Gerdau, que produziu um império, ir para o governo e aumentar a produtividade do governo. Em qualquer lugar, nem que fosse para rezar uma missa na catedral, toda semana, tentando comover o Congresso a cortar despesas” – Delfim Netto, deputado federal – PMDB/SP – O Globo, 8-11-2006.

O modelo Lula. Todos somos companheiros

 “O que eu quero é que o pobre vá para a classe média, que a classe média suba mais um pouco e que o rico ganhe mais dinheiro para produzir riqueza” – Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República – blog do Mino Carta, 7-11-2006.

“Eu posso olhar no olho do Roberto Setúbal e chamar ele de companheiro. E receber no Palácio um morador de rua e chamar ele de companheiro” – Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, dirigindo-se ao presidente do Banco Itaú, Roberto Setúbal - blog do Mino Carta, 7-11-2006.

O governo Lula está tentando praticar a justiça social, ao distribuir dinheiro do governo. Mas não é um programa que muda a estrutura social. Alivia a pobreza, mas não cria grandes mudanças na estrutura. É uma contradição, porque o PT sempre pregou mudanças profundas. Na macroeconomia é um governo conservador” - Kenneth Serbin, brasilianista, autor do livro Diálogos na Sombra (2001) e que lança o livro Gritos do Coração: uma História Social e Cultural do Clero e dos Seminários brasileiros – Folha de S. Paulo, 12-11-2006.

“Lula é o presidente dos marginalizados, mas também o dos grandes banqueiros. Não ameaça o sistema. Quer melhorar o sistema, mas não mudá-lo. Ele fez a reforma da Previdência, fez coisas positivas, tudo para aprimorar o capitalismo. Ele próprio declarou que nunca foi de esquerda. Lula é pragmático. Tem flexibilidade, sabe pegar a onda política. Não vai ameaçar o sistema” - Kenneth Serbin, brasilianista – Folha de S. Paulo, 12-11-2006.

Mudança climática

 “Não se trata mais de saber se as alterações climáticas se produzem, mas sim de saber se nós seremos capazes de mudar para enfrentar essa emergência” – Kofi Annan, secretário-geral da ONU – Folha de S. Paulo, 9-11-2006.
“Um novo,mais poderoso e mais perigoso inimigo destrói a Amazônia: a soja” – anúncio de página inteira do Greenpeace no jornal suíço Le Matin Bleu  - O Globo, 10-11-2006.

“O planeta tem um enorme desafio diante de si, que não tem precedentes na história humana. As implicações econômicas e sociais, além das ambientais, serão enormes, e relatórios recentes apontam a possibilidade de efeitos muito danosos para a economia mundial, em particular para a dos países em desenvolvimento” – Paulo Artaxo, professor no Instituto de Física da Universidade de São Paulo e especialista em química atmosférica – Folha de S. Paulo, 12-11-2006.

FHC e Lula

“Eu não posso competir com o Lula. Eu não sou espetacular. Foi por isso que eu inventei o real”  - Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil – blog de Josias de Souza – 10-11-2006.

“O Lula é a sua própria proposta de governo. O eleitorado sente isso. Ele representa a mobilidade social. Mas eu não sou nada disso” - Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil – blog de Josias de Souza – 10-11-2006.

"Confesso que minha preferência pessoal sempre foi a de ver o PT aprofundar-se na sociedade, mediante o exercício diferenciado do poder local, por um longo tempo, antes de ganhar o poder em escala nacional. Mas a dinâmica político-partidária não se amolda a esses propósitos edificantes. É impossível, no entanto, não ficar abalado pelo modo pífio como um governo, cujo presidente trazia das urnas legitimidade sem precedente, caiu em armadilhas primárias” – Gabriel Cohn, presidente da ANPOCS – Valor, 10-11-2006.

Marxismo e liberalismo. Uma convergência no fim

"Acho que há verdade entre os que apontam uma convergência entre o marxismo e o liberalismo. Uma convergência no fim. Não será, contudo, um processo seco, como os liberais pensam: que eles sozinhos farão o percurso para o paraíso, embora deixando atrás de si uma devastação. Mas acho que compartilhamos uma utopia de fim de Estado”  - Luiz Werneck Vianna, sociólogo – Valor, 10-11-2006.
 

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