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Redação
Cadernos IHU ideias, em sua 214ª edição, traz o artigo Sobre o dispositivo. Foucault, Agamben, Deleuze, do filósofo Sandro Chignola, professor da Universitá di Padova — cuja entrevista está disponível nesta edição. Segundo o autor, na metade dos anos 1970, o uso do termo “dispositivo” por Foucault é frequente e generalizado. Muitos críticos, e até mesmo Agamben, notaram que este uso do termo por Foucault nunca teve uma definição completa. O que entra em questão é uma espacialização drástica da história. Através dela, Foucault objetiva desativar a noção de evolução ou de desenvolvimento que está implícito na história das ideias ou nas teorias da racionalização. Este será um dos motivos da sua constante desconfiança tanto em relação a Max Weber quanto à Escola de Frankfurt. Reconduzir a retomada dos sistemas de pensamento ao possível — isto é, à “experiência nua” (expérience nue) da ordem e de “seus modos de ser”, como Foucault define — significa atingir o plano sobre o qual está a “atitude positiva” do conhecimento implantado nos saberes que definem a ordem do discurso de uma determinada fase histórica. Chignola pergunta-se, desta forma, sobre a sua origem foucaultiana para o termo “dispositivo”.
Esta e outras edições dos Cadernos IHU ideias podem ser adquiridas diretamente no Instituto Humanitas Unisinos - IHU ou solicitadas pelo endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Informações pelo telefone 55 (51) 3590 8213. Você também pode baixar esta edição gratuitamente.