Edição 445 | 09 Junho 2014

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da Redação

Entrevistas especiais feitas pela IHU On-Line no período de 03-06-2014 a 06-06-2014, disponíveis nas Entrevistas do Dia do sítio do IHU (www.ihu.unisinos.br).

"Inicia-se um novo ciclo de lutas da classe trabalhadora brasileira?"
Entrevista especial com Marcelo Badaró Mattos
Publicada no dia 06-06-2014
Acesse o link http://bit.ly/1lbGGLf

Apesar de ainda não terem sido divulgados os dados oficiais sobre o número de greves ocorridas em 2013, a estimativa é de mais de 900 paralisações trabalhistas no Brasil nesse período, considerando que em 2012 o índice de greves foi o mais alto desde 1996, o que demonstra que elas têm sido mais frequentes, inclusive “antes das jornadas de junho”. Entretanto, "há diferentes significados nas greves que estão ocorrendo no último período”, assinala Marcelo Badaró Mattos, na entrevista concedida à IHU On-Line. Na avaliação dele, as greves podem ser compreendidas a partir de dois grandes movimentos: de um lado os sindicatos e, de outro, categorias de trabalhadores que não se veem representadas por suas entidades sindicais.

Renda mínima: uma proposta que permite desfrutar da igualdade básica

Entrevista com Josué Pereira da Silva, doutor em Sociologia pela New School For Social Research, nos EUA
Publicada no dia 05-06-2014
Acesse o link http://bit.ly/ihu050614

“Precisamos de uma noção de igualdade básica que nos permita ‘viver juntos’, ou nas palavras de Alain Caillé, ‘se opor sem se massacrar’”. É a partir dessa definição que Josué Pereira da Silva, autor do livro Por que renda básica?, propõe a instituição estatal de uma renda mínima à população, a qual tem por princípio diminuir os efeitos de “um mundo marcado por profundas desigualdades sociais, econômicas, culturais e políticas”. Em entrevista à IHU On-Line, ele defende: “a instituição da renda básica seria um passo importante para garantir a todos ‘o direito a ter direitos’, ou seja, autonomia e dignidade humana”.  Na entrevista, o sociólogo enfatiza que a destinação de uma renda básica à população é não só uma forma de garantir o direito que todos temos de partilhar a riqueza socialmente produzida, mas uma possibilidade de as pessoas lutarem contra outras formas de desigualdade em situação mais confortável do que sem dispor de tal renda.

“Só polícia não resolverá os problemas de segurança pública”

Entrevista com Renato Sérgio de Lima, assessor técnico da Fundação Seade e pesquisador do Centro de Pesquisas Jurídicas Aplicadas da Escola de Direito da FGV
Publicada no dia 04-06-2014
Acesse o link http://bit.ly/ihu040614

A PEC 51, conhecida por sua proposta de desmilitarizar as polícias brasileiras, apesar de ser polêmica e não alcançar o consenso entre os especialistas em segurança pública, “busca romper com as ineficiências atuais e busca uma polícia de caráter civil, de ciclo completo, ou seja, que começa e termina uma investigação (entendida como todas as ações para um crime ser esclarecido e encaminhado para a Justiça punir seus autores)”, pontua Renato Sérgio de Lima. “A desmilitarização é só um dos ajustes, e não é o cerne da PEC 51”. Em entrevista à IHU On-Line, ele defende que a reengenharia das polícias possibilitará que elas atuem de forma mais ágil, moderna e “voltadas à prestação de serviços para a população e não dedicadas à defesa dos interesses do Estado”.

RS: “O conflito não é entre agricultores e indígenas, mas da política indigenista”
Entrevista com Henrique Kujawa, historiador e professor da UNOCHAPECÓ e da Faculdade Meridional – IMED
Publicada no dia 03-06-2014
Acesse o link http://bit.ly/ihu030614

Por que a situação social entre agricultores e índios está tão tensa? Qual é o papel do Estado em momentos de tensão social como estes? Essas são as perguntas que devem ser feitas ao entender o conflito entre os índios kaingang e os agricultores familiares que vivem no Norte do Rio Grande do Sul, propõe o historiador Henrique Kujawa. Em entrevista à IHU On-Line, ele relata que acompanha sistematicamente 13 acampamentos indígenas no norte do estado, os quais estão em diferentes estágios no processo administrativo da FUNAI para identificação, delimitação e demarcação das terras. E destaca: “É preciso romper com o romantismo de que o índio é um ser integrado à natureza. A terra por si não resolve as necessidades atuais dos indígenas”. Para ele, é preciso discutir de forma franca quais são as suas necessidades, como a terra se insere num projeto de etnodesenvolvimento.

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