Edição 424 | 24 Junho 2013

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da redação

Entrevistas especiais feitas pela IHU On-Line no período de 17-06-2013 a 24-06-2013, disponíveis nas Entrevistas do Dia do sítio do IHU (www.ihu.unisinos.br).

Outono Indígena

Entrevista especial com Jorge Eremites de Oliveira, professor de Antropologia Social e Arqueologia da Universidade Federal de Pelotas – UFPel
Confira nas notícias do dia de 17-06-2013
Acesse o link http://bit.ly/11FWNmu

“A União concluirá a demarcação das terras indígenas no prazo de cinco anos a partir da promulgação da Constituição”. Ao citar o que determina o Art. 67 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, o historiador Jorge Eremites de Oliveira lembra que “este prazo expirou em 1993 e de lá para cá muito pouco tem sido feito para a regularização das terras indígenas. Disso resulta a perpetuação de inúmeros conflitos pela posse da terra envolvendo comunidades indígenas e setores contrários a seus interesses”, avalia.

Corrupção: “Os políticos que respondem processos no Supremo (mais de uma centena) precisam ser julgados”

Entrevista especial com Lúcio Vaz, jornalista da Folha de S.Paulo, atuou também nos jornais Diário da Manhã, na sucursal do Correio do Povo e no Jornal do Comércio, ambos de Porto Alegre, e integrou a redação de o Correio Braziliense e de O Globo.
Confira nas notícias do dia de 18-06-2013
Acesse o link http://bit.ly/19MQjvl

A corrupção impregnada na política brasileira é uma “herança portuguesa. Mas a República parece que adotou a prática”, critica Lúcio Vaz à IHU On-Line em entrevista concedida por e-mail. Jornalista investigativo e autor do livro Sanguessugas do Brasil (São Paulo: Geração Editorial, 2012), no qual narra 12 casos de corrupção e lobby envolvendo políticos e grupos econômicos, Vaz comenta os bastidores da política brasileira e explica como a corrupção está enredada na política. “No Congresso, parlamentares recebem doações de empreiteiras que realizaram obras com recursos do Orçamento da União. (...) Isso não é sensato, não é sério, não é prudente, para dizer o mínimo”, lamenta.

A busca por reconhecimento e participação política: o combustível das manifestações

Entrevista especial com Luiz Werneck Vianna, professor-pesquisador na PUC-Rio. Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo, é autor de, entre outros, A revolução passiva: iberismo e americanismo no Brasil (Rio de Janeiro: Revan, 1997)
Confira nas notícias do dia de 19-06-2013
Acesse o link http://bit.ly/15iYqZr

“O que acontece nessas manifestações é uma recusa”. A afirmação é do professor e pesquisador Luiz Werneck Vianna ao comentar sobre a onda de protestos que se disseminou pelas principais capitais brasileiras na última segunda-feira, dia 17-06-2013. “Ao longo desses anos, essa geração cresceu vendo e se confrontando com uma situação em que os partidos e a classe política em geral se desmoralizavam a cada dia (...). Tudo isso foi distanciando a população, especialmente os jovens, da vida institucional. Eu insisto: o problema todo é auscultar de forma correta os sinais que estão vindo e agir da forma mais tempestiva possível, pois há o risco de não haver mais tempo”. Para ele, as manifestações expressam “um sentimento de exclusão da arena pública” e “a busca por reconhecimento social”.

Política Nacional de Resíduos Sólidos não é prioridade dos administradores públicos

Entrevista especial com Carlos Silva Filho, advogado pós-graduado em Direito Administrativo e secretário executivo da Rede Ibero-Americana de Resíduos Sólidos, firmada entre entidades do Brasil, Argentina, Portugal e Espanha, e coordenador da Regional da América Latina da ISWA – International Solid Waste Association.
Confira nas notícias do dia de 20-06-2013
Acesse o link http://bit.ly/12cV0W7

Dos 62,7 milhões de toneladas de resíduos sólidos gerados no ano passado, 56,6 milhões foram coletados e, desses, 32% “são potencialmente recicláveis”, diz Carlos Silva Filho à IHU On-Line, em entrevista concedida por e-mail. Apesar de o percentual não atingir metade dos resíduos produzidos, o entrevistado avalia que “há uma busca dos municípios e da sociedade por uma destinação adequada dos resíduos sólidos, mas a passos muito lentos”. Segundo ele, após a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS há três anos, é possível observar “alguns avanços”, mas dispara: “Temos percebido que o tema ainda não é uma prioridade dos administradores públicos, falta capacitação e equipe técnica focada em resolver o problema, que é grave e poderá ensejar diversas penalidades a partir de agosto de 2014”.


“Não é mais possível admitir que uma luta popular tenha como meta a eleição de algum representante”

Entrevista especial com Bruno Lima Rocha, jornalista e cientista político, professor no curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos
Confira nas notícias do dia de 21-06-2013
Acesse o link http://bit.ly/11Rp3DM

“Ninguém atura mais ser reprimido durante o exercício democrático de livre expressão e demanda por direitos”, diz Bruno Lima Rocha ao avaliar as manifestações que tomaram as ruas das capitais brasileiras nos últimos dias. Em sua avaliação, as manifestações demonstram que, apesar da agenda social brasileira, “é visível a distribuição de poder no país, e que mesmo tendo memória dos tempos em que vivíamos pior, já não é possível conviver sem o direito à cidade e à mobilidade”.

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