Edição 373 | 12 Setembro 2011

IHU Repórter

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Thamiris Magalhães

“Um projeto em andamento”. Assim se define o professor tutor do Ensino a Distância Vítor Fabian Brock, 29 anos. Tranquilo, o também mestrando em Administração diz que nunca se dá por satisfeito e está sempre em busca de mais conhecimentos, além de melhorar como pessoa. “Sou caseiro. Meu agito, quando tenho tempo, é viajar”. Vítor Brock, apesar da pouca idade, já conhece mais de 30 países e seu sonho é poder um dia viajar pelo mundo. “Gostaria de um dia ter a disposição e o tempo necessário para viajar, dar a volta ao mundo. Conhecer todos os países que ainda não conheci, voltar para alguns que eu gostei. Meu sonho está parcialmente realizado. Estou a caminho de realizá-lo, quem sabe um dia, totalmente”, diz. Conheça um pouco mais da sua história.
Garuda Wisnu Kencana em Jimbaran Bali

Quem sou eu – Sou muito caseiro. Gosto mais de ficar em casa. Mas também tenho um lado mais aventureiro, que é de viajar. Adoro viajar. Essa é uma das minhas paixões.

Origem – Nasci em Novo Hamburgo. Passei grande parte da minha vida lá. Mas morei por um ano em Los Angeles. Também morei em Sidney. E, atualmente, moro com minha mãe, Helena. Meus pais são separados. E meu pai, Fernando, mora em Novo Hamburgo. Tenho uma irmã mais velha, a Monique, que mora em Sidney.

Formação – Graduei-me na Unisinos em 2008, no curso de Comércio Exterior e comecei no início de 2010 o meu mestrado em Administração também aqui. Termino esse ano. Atualmente sou professor tutor do Ensino a Distância, ministrando aulas para diversas disciplinas relacionadas à área de administração, comércio exterior e do curso Tecnólogo em Logística. Na verdade, algumas disciplinas que eu leciono são comuns a diversos outros cursos. Ainda trabalho com consultoria empresarial.

Docência – Sempre foi um projeto meu ingressar na carreira docente, porque desde cedo comecei a trabalhar e tive experiências profissionais. Consegui conquistar muitas coisas na parte profissional bem cedo. Então, sempre tive essa ideia de começar a ser professor para também passar um pouco da minha experiência aos alunos. Era muito amigável; ajudava meus colegas sempre que eles tinham alguma dificuldade. Então, fazia parte de um projeto meu de vida e quando surgiu a oportunidade, que foi uma indicação do próprio pessoal do mestrado, quando a Unisinos divulgou que precisava de docentes nessa área, candidatei-me e fui selecionado.

Objetivos – Pretendo continuar dando aula. Na verdade, quero conciliar tanto a carreira docente como a carreira profissional. Como sou da área da Administração, acho sempre muito importante estar vinculado na parte profissional, ter a vivência em empresas, tanto através de consultoria ou trabalhando efetivamente em uma empresa para se manter informado, além de ajudar a própria organização que eu estiver a estreitar o vínculo empresa/universidade.

Intercâmbio – Quando terminei o ensino médio, fiz intercâmbio em Los Angeles. Fiquei um ano lá. E quando regressei ao Brasil, em 2002, comecei a minha graduação em Comércio Exterior aqui na Unisinos. Fui a Los Angeles para poder adquirir maior fluência em inglês, para dominar mais o idioma, uma vez que não tinha formação na língua. Fui para lá sabendo muito pouco, só o que aprendi no ensino médio, que não oferecia muita base. Além disso, tenho familiares em Los Angeles. Morei com a minha tia. Então, acabou sendo mais fácil.

Lazer –
Minhas horas livres geralmente são no final de semana. Então, o que gosto de fazer é brincar com meus cachorros. Tenho oito. Dois estão em casa e os outros na empresa do meu pai. A demanda de leitura no mestrado é enorme. Logo, a gente acaba se privando um pouco do lazer. Mas gosto de ver filmes.

Viagens –
Viajei bastante. Conheço uns trinta países. Já estive em todos os continentes. Estive em alguns países da América do Sul, como Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. Na América do Norte, conheço o México e Estados Unidos. Ainda não fui ao Canadá, mas quero muito conhecer. Conheço praticamente toda a Europa, menos França, Espanha e Portugal. Mas estive na Alemanha, Polônia, Reino Unido, Áustria, Eslováquia. Fui a todos a passeio. Também estive na África do Sul, apesar de ter sido um período mais curto. Na verdade, foi quando estava indo para a China, na terceira vez que fui ao país. Geralmente viajo sozinho. Mas, quando ia à China, geralmente ia a trabalho, com colegas. Visitei ainda algumas ilhas da Oceania. Conheço também a Indonésia, Cingapura, Tailândia, Emirados Árabes, Omã, Catar...

Sidney – Morei na Austrália um ano. Já que minha irmã mora lá, decidi passar um tempo no país. Tinha acabado de me formar e queria viajar um pouco mais. Então, decidi ficar um tempo por lá. Queria começar uma especialização. Comecei uma em Marketing Internacional, mas não consegui concluir. Retornei ao Brasil em 2010 e comecei o mestrado.

Autor – Sou fascinado pelo chileno Pablo Neruda. Quando estive no Chile fui à casa dele. Fiquei ainda mais interessado pelas suas obras. Foi fantástico, porque eu consegui entender um pouco de onde ele buscava a inspiração: a casa dele é de frente para o mar. Ela é bem alta. Então, parece que tu estás em um barco. Tu olhas pela janela e vê todo o mar Pacífico. É lindo. Dos livros dele, gosto especialmente do Cem sonetos de amor.

Filme –
O jardineiro fiel.

Política no Brasil – Considero-me um apolítico. Tento ser bastante imparcial com questões políticas, até porque eu nunca fui vinculado a nenhum partido.

Religião – Sou católico, não praticante, mas fui batizado, fiz primeira comunhão, porém não a crisma.

Sonho – Conhecer todo o mundo. Gostaria de um dia ter a disposição e o tempo necessário para viajar, dar a volta ao mundo. Conhecer todos os países que ainda não conheci, voltar para alguns que eu gostei. Meu sonho está parcialmente realizado. Estou a caminho de realizá-lo, quem sabe um dia, totalmente. Um dos meus sonhos era estar atuando também como professor, que já está sendo realizado. Além disso, outro sonho é fazer o doutorado.

Unisinos –
Pretendo continuar trabalhando na Unisinos. Ela tem sido a minha casa já há quase dez anos. Então, é estranho eu me imaginar, às vezes, não vindo para a Unisinos, porque eu venho desde 2002 com certa frequência. Tenho muitos amigos aqui. Além disso, sempre admirei bastante essa universidade, a posição dela tanto no desenvolvimento econômico da região como no desenvolvimento social. Eu realmente pretendo continuar vinculado a ela.

Realização – Senti-me muito realizado quando fui chamado para dar aula aqui. Fiquei muito feliz em poder continuar o vínculo com a universidade, de poder estar próximo de outros professores, funcionários, até porque a gente acaba fazendo amizades com todo mundo, principalmente com alguns colegas que já começaram a atividade docente também. Além disso, tenho a oportunidade de estar mais próximo de alguns professores que eu conheci durante a minha graduação e é muito legal, porque antigamente eu ouvia muito dos meus docentes falarem na sala de aula, e agora eu os vejo na sala dos professores. E eles me dizem: “que legal que tu estás dando aula. Eu sabia que tu tinhas capacidade”. Eles sempre me elogiaram bastante. Então, sinto-me bem realizado com isso. Na verdade, sempre fui bastante estudioso. Fui o melhor aluno da minha turma na graduação.

Autodefinição –
Um projeto em andamento. Eu nunca me dei por satisfeito pela minha situação atual. Sempre quis buscar mais conhecimentos. E melhorar como pessoa. Sou tranquilo. Caseiro. Meu agito, quando tenho tempo, é fazer viagem. Claro, nem sempre foi assim. Quando eu era adolescente, era mais agitado, fazia mais festa, sempre ficava na rua com os amigos, andava de skate, roller, etc.

Projetos – Estou escrevendo um livro de poesias. Essa é uma das coisas que estou fazendo no meu tempo livre. Estou vendo a possibilidade de publicá-lo no início do ano que vem. Na verdade, escrevo poesias desde os meus 15 anos. Mas sempre escrevia, guardava e deixava de lado. Então, ano passado, quando estava arrumando o meu quarto, encontrei a caixinha com todas as poesias que havia escrito. E me lembrei que fazia tempo que eu tinha guardado. Então, pensei em recuperá-los, revisar, organizar em cima de alguma temática e publicar. Também tive muita influência de um amigo meu que publicou um livro de contos. Ganhei um livro dele. Li, achei muito legal e pensei: “eu também tenho coisas que eu posso publicar. Também tenho inspiração para escrever”.

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