Edição 313 | 03 Novembro 2009

Simone Weil. A vida em busca da verdade

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Gilda Carvalho e Patrícia Fachin

Comungar com o sofrimento do outro era o desejo constante de Simone Weil. Ao vivenciar a realidade, ela ensina que só há uma maneira de lidar eticamente com o poder: transformá-lo em serviço, diz Maria Clara Bingemer

“Comungar com o sofrimento do outro, e não apenas fazer teorias sobre ele; participar das aflições do outro, e não apenas dissertar sobre elas; mergulhar profundamente na dor do mundo até o ponto de fazê-la sua, não ficando longe dela e tratando-a assepticamente”. Na opinião de Maria Clara Bingemer, decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio, essas são as marcas que caracterizam a mística de Simone Weil. Nascida e criada em uma família cristã, a filósofa francesa sempre viveu de modo cristão, embora, segundo Maria Clara Bingemer, “não se servia das noções ou dos conceitos cristãos em termos teóricos”. Fiel a sua forma mentis e decidida a nunca buscar a Deus, “ela acreditava firmemente que não se pode atingi-Lo aqui embaixo, na Terra, pelo pensamento e pela razão. Nunca O buscou a fim de não se iludir pensando em tê-Lo encontrado e assim expressá-Lo falsamente”, menciona.
Na entrevista que segue, concedida, por e-mail, para a IHU On-Line, a pesquisadora Maria Clara Bingemer também explica o desejo de Simone Weil em vivenciar o momento da morte e o seu encontro com o absoluto.

Maria Clara Bingemer é professora do Departamento de Teologia da Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio. Pesquisadora da vida e obra de Simone Weil, publicou com G.P.di NICOLA Simone Weil: ação e contemplação (São Paulo: EDUSC, 2005) e Simone Weil: A força e a fraqueza do amor (Rio de Janeiro: Rocco, 2007). Organizou e publicou pelas editoras Paulinas e PUC-Rio, Simone Weil e o encontro entre as culturas (São Paulo/ Rio de Janeiro: Paulinas / Editora PUC-Rio, 2009), com os textos inéditos do colóquio de mesmo nome, realizado no Rio de Janeiro, em 2007.

Confira a entrevista.

IHU On-Line - A aproximação de Simone Weil do Cristianismo é marcada por uma profunda coerência entre a sua experiência mística e sua efetiva ação intelectual e política, que surpreende seus interlocutores e impacta até hoje aqueles que tomam contato com seu pensamento. Quem era Cristo para Simone Weil?

Maria Clara Bingemer - No livro A espera de Deus, autobiografia que escreve ao Pe. Perrin, Simone Weil, fiel a sua forma mentis, explica porque nunca buscou a Deus. Ela acreditava firmemente que não se pode atingi-Lo aqui embaixo, na Terra, pelo pensamento e pela razão.  Nunca O buscou a fim de não se iludir pensando em tê-Lo encontrado e assim expressá-Lo falsamente.

No entanto, afirmava também que sempre considerou como única atitude possível para si mesma a atitude cristã. Dizia: “Nasci, cresci, sempre permaneci na inspiração cristã”. Sem usar as palavras teológicas e/ou morais, Simone Weil faz aí uma distinção importante dentro do pensamento cristão: ela vivia cristãmente (com atitudes que somente depois chegaria a poder nomear), mas não se servia das noções ou dos conceitos cristãos em termos teóricos.  Essas concepções, tornadas práticas vitais, estavam nela desde que tomara consciência de sua humanidade.

Com a sede absoluta de verdade que possuía, Simone Weil declarava nunca ter-se permitido pensar em uma vida futura, mas sim no momento da morte como aquele em que caem todos os véus, e a verdade nua se apresenta à alma. E dizia, claramente, nunca ter desejado outra coisa na vida que encontrar essa verdade. Segundo conta sua biógrafa, Simone Pétrement,  bem como todos os seus demais biógrafos, isso está absolutamente certo: para assegurar-se de que estava sendo movida pela verdade, Simone Weil sempre procurou agir pela obediência aos acontecimentos ou às circunstâncias. Daí decorre, segundo a biógrafa, sua decisão de ir para a fábrica.

Encontro com o absoluto

Em seguida, ela descreve alguns episódios de sua vida nos quais encontrou o absoluto que tanto buscava e o qual nomeava “verdade”. Dizia ela: “Sob o nome de verdade eu englobava também a beleza, a virtude e toda espécie de bem, de maneira que se tratava para mim de uma concepção da relação entre a graça e o desejo”. Narra sua crise dos catorze anos (quando crê que, por não ter dons intelectuais excepcionais, nunca acederia à verdade), quando justamente recebe a revelação de que todo aquele que busca realmente a verdade, pode encontrá-la. Depois, fala do espírito de pobreza que jamais deixou de estar nela; descreve seu amor por São Francisco ; fala da caridade para com o próximo, que o Evangelho chama justiça (a qual sente presente em si desde a mais tenra infância). Em seguida, versa sobre a vocação para a pureza que experimenta e que assume, ao contemplar, aos dezesseis anos, uma paisagem montanhosa. Por fim, fala do dever de aceitação da vontade de Deus, que de início ela liga ao amor fati dos estóicos.

Simone Weil diz saber que sua concepção de vida era cristã. Eis porque nunca cogitou entrar oficialmente na instituição eclesial, por achar que já estava dentro dela. Acrescentar a essa vida, que a seu ver já era cristã, o dogma – como ela dizia – lhe parecia uma falta de probidade. E, assim sendo, levando a honestidade intelectual até o fim como sempre o fizera, impedia-se de ir à Igreja, onde, no entanto, gostava de estar.

É muito surpreendente, portanto, sua experiência de ser, em suas próprias palavras, “tomada pelo Cristo”. Foi um encontro pessoa a pessoa, algo totalmente novo para ela, que, no seu próprio dizer, achava impossível para um ser humano em sua vida cronológica e biológica, ou seja, um encontro de pessoa a pessoa, face a face, de um ser humano com Deus. No entanto, foi isso que experimentou, identificou e nomeou, ao afirmar, sem medo que foi Cristo em pessoa (e não Deus, mais em geral) que desceu e a tomou para si.  Esse encontro, ela o relatará com os traços reais de um encontro pessoal: “um sorriso que se vê em um rosto amado”; presença de ternura, de amor etc. Cristo é Deus e é homem. É pessoa com quem outra pessoa se encontra, além de ser aquela figura digna de grande admiração que sempre lhe havia atraído a atenção, mesmo quando ainda não haviam acontecido seus outros encontros com o Cristianismo. Em suma, a Cristologia de Simone Weil é muito integrada e mesmo muito atual, se a olharmos do ponto de vista da Teologia propriamente dita. Trata-se de algo que integra, profunda e harmonicamente, transcendência e humanidade. E é bem inserida no seio do Mistério Trinitário, tal como a Cristologia hoje faz questão de estar.  Em todo caso, é verdade que o Cristo que Simone Weil conhece, apesar de lhe sorrir e lhe mostrar o rosto do amor, é sempre, e inseparavelmente, o Cristo crucificado.

IHU On-Line - Sua experiência mística sempre esteve atrelada à experiência do sofrimento, inclusive o sofrimento físico. Em que isso a diferencia - ou a aproxima - dos grandes místicos cristãos?

Maria Clara Bingemer - Nisto ela se aproxima muito de vários místicos cristãos, sem dúvida. A sintonia com Jesus Crucificado, o desejo de participar de sua Paixão, sempre é uma constante na experiência dos místicos cristãos. Podemos confirmar isso, por exemplo, lendo a obra de Santa Teresa de Ávila  e de São João da Cruz,  além de outros. Mas, certamente, poucos tiveram um desejo tão ardente de comunhão com a paixão como Simone Weil. Para ela, esse desejo era, indubitavelmente, inseparável da compaixão que experimentava diante do sofrimento do outro, do próximo, do infeliz. Essa compaixão a acompanhou e a atormentou. É ela mesma que diz ao Pe. Perrin no livro A espera de Deus: “para quem ama de verdade, a compaixão é um tormento”.
Durante toda a vida, desde a infância até o momento de sua morte, comungar com o sofrimento do outro era um desejo e uma paixão constante para essa brilhante intelectual, filósofa e pensadora. Por isso, sua mística é tão impressionantemente atual e, apesar de suas “diferenças” com os místicos cristãos mais ortodoxos (dificuldades com a instituição eclesiástica, resistências a receber o Batismo etc.), aproxima-se de tal maneira deles e, assim igualmente, dos homens e mulheres de hoje que, muitas vezes, passam pelas mesmas dificuldades que ela com a instituição. Mas experimentam a mesma necessidade de proximidade e serviço aos sofredores de toda espécie.

Comungar com o sofrimento do outro, e não apenas fazer teorias sobre ele; participar das aflições do outro, e não apenas dissertar sobre elas; mergulhar profundamente na dor do mundo até o ponto de fazê-la sua, não ficando longe dela e tratando-a assepticamente: essas são as marcas características da mística de Simone Weil.

IHU On-Line - Por outro lado, é essa mesma experiência que vai constituir uma ação efetivamente engajada, colocando-a próxima aos sofredores. Quais seriam, portanto, as lições que Simone Weil lega às gerações atuais?

Maria Clara Bingemer - Simone Weil concebe a desgraça (malheur) como um desenraizamento da vida. Trata-se, para ela, de algo equivalente, ainda que de forma atenuada, à morte, tornado irresistivelmente presente à alma pelo golpe ou pela apreensão imediata da dor física. Esta é essencial à desgraça, pois, a dor apenas moral, entregue somente ao pensamento, pode produzir uma fuga do próprio pensamento. Só a dor física, portanto, não permite a fuga e, quando ela acontece, se produz um estado violento como o de um condenado que tem de olhar durante horas a guilhotina que o matará. Ela afirma que há seres que vivem isso e que apenas o olhar de Cristo em nós permite percebê-los. 

Por isso, para ela, a desgraça é o grande enigma da vida humana, pois não é surpreendente que haja crimes, genocídios, doenças etc. uma vez que os criminosos ou a natureza mesma levem isso a cabo. Mas, “o surpreendente”, diz ela, “é que Deus tenha dado à desgraça o poder de tomar a alma dos inocentes e de se apossar dela enquanto mestre soberano. No melhor dos casos, aquele que é marcado pela desgraça só guardará a metade de sua alma.”

“Assim”, continua, “porque é tão dificilmente perceptível pelos outros, a compaixão pelos desgraçados é uma impossibilidade e, quando ela acontece verdadeiramente, é um milagre mais surpreendente que andar sobre as águas, curar doentes e mesmo ressuscitar um morto”.

Simone Weil cita como exemplos daqueles que experimentaram a desgraça, Jesus Cristo, quando suplica ser poupado do suplício e se crê abandonado pelo Pai; e Jó, um justo que grita contra Deus. Ela declara que esses textos são maravilhosamente belos, porque absolutamente verdadeiros, e não há neles sombra de mentira.  A desgraça torna Deus ausente por um tempo, mais ausente que um morto ou que a luz numa masmorra. E, durante a ausência, não há nada a amar. O terrível é que, se durante a ausência, a alma deixa de amar, a ausência de Deus pode se tornar definitiva; mas, se ela não cessa de amar, Deus virá a ela e mostrar-lhe-á a beleza do mundo.

Ela diz ainda que a natureza humana rejeita e despreza os que são feridos, infelizes ou desgraçados, acrescentando que, nestes, isso que é comum a todo ser humano se volta contra ele mesmo, penetra no centro de sua alma e o faz ver o Universo todo informado por isso. Só o amor sobrenatural, se está presente na alma do desgraçado, pode impedir esse segundo efeito, mas não o primeiro.

Ela aplica esse pensamento a Cristo “feito maldição por nós”.  Não é somente o corpo de Cristo suspenso no madeiro que foi feito maldição; é também toda a sua alma. Assim mesmo todo inocente na desgraça se sente maldito e acaba sendo cúmplice de sua própria desgraça, odiando até seus benfeitores. Apenas Deus pode libertar alguém de sua desgraça presente e, sobretudo, passada. E, lembrando que o corpo glorioso do Ressuscitado levava as marcas dolorosas da Paixão, Simone Weil vai dizer que a própria graça de Deus não chega a curar totalmente aqui embaixo a natureza irremediavelmente ferida.

Ela diz, ainda, que Deus cria por amor ou para o amor, não havendo criado outra coisa senão o amor e todas as suas formas. Ele criou seres capazes de amar em todas as distâncias possíveis. E acrescenta: “Ele mesmo foi porque nenhum outro poderia fazê-lo, à distância máxima, à distância infinita. Essa distância infinita entre Deus e Deus, dilaceramento supremo, dor da qual nenhuma outra se aproxima, maravilha do amor, é a crucifixão. Ninguém pode estar mais longe de Deus do que aquele que foi feito maldição”.

Por isso, os seres humanos atingidos pela desgraça – e entre eles, sem dúvida, Simone Weil se conta a si mesma – estão ao pé da Cruz, quase na distância maior possível de Deus. E, com admirável agudeza teológica, diz ela: “Não se deve crer que o pecado seja uma distância maior. O pecado não é uma distância. É uma má orientação do olhar”.

Assim, distingue os que sofrem conscientemente, como os perseguidos por sua fé – os mártires – do Cristo. Aqueles não eram desgraçados, ele sim. Ele não morreu como um mártir. Morreu como um criminoso de direito comum, misturado aos ladrões, somente um pouco mais ridículo, pois a desgraça é ridícula. Só a necessidade cega pode jogar os seres humanos ao ponto de extrema distância, ao lado da Cruz, na distância abissal e intransponível.

O amor a Deus, o amor ao outro e a obrigação de lutar pelo outro sempre foram inseparáveis para ela. O sofrimento do pobre, do necessitado, do infeliz tinha peso e valor de sacramento em sua sensibilidade altamente espiritual e em sua inteligência privilegiada. Em seu último livro, escrito no exílio de Londres, O Enraizamento, ela vai desenvolver a noção de “obrigação”, que será chave em sua reflexão. É quando elabora essa frase lapidar: “Onde há necessidade, há obrigação”. Onde o outro padecia de qualquer tipo de necessidade, aí o coração de Simone Weil estava, transladando-se inteiro pela compaixão até a desgraça que vitimava o outro.
 
IHU On-Line - Não se pode deixar de pensar também que Simone Weil, apesar de todo seu engajamento e de toda sua rejeição ao fausto e aos privilégios acadêmicos, era uma intelectual. Em carta a Gustave Thibon ela afirma que essa condição, contudo, trazia em si "responsabilidades terríveis". O que a intelectual Simone Weil tem a dizer aos intelectuais de hoje, sobretudo aos intelectuais cristãos?

Maria Clara Bingemer - Parecem-nos de extrema atualidade o testemunho e o pensar de Simone Weil sobre o que seja a vida intelectual e suas responsabilidades e consequências. Em um mundo atravessado de injustiça e opressão, pertencer a um determinado meio social, ter um nível de escolaridade e de formação e cultura intelectual é, sem dúvida, um privilégio terrível. Terrível devido à imensa responsabilidade que ele implica.

Em uma sociedade como a nossa, com a queda das utopias e o triunfo do modelo neoliberal, há duas maneiras de ter poder: possuir recursos materiais (dinheiro, poder aquisitivo e todos os seus derivados: influências etc.) ou ter acesso ao saber, deter algo do domínio do pensamento, da cultura, da palavra organizada, que permite articular a reflexão e o discurso, liderar sobre pessoas e grupos, influenciar e preponderar sobre as grandes massas anônimas que têm como único recurso a força de seus corpos e mãos para o trabalho.

Simone Weil vai ensinar que só existe uma maneira de lidar eticamente com qualquer uma dessas vias de poder: é transformar o poder em serviço, assumindo a imensa responsabilidade que implica ter sido dotado seja de recursos materiais que abrem acesso às benesses da sociedade neoliberal deste início de século, seja deste terrível privilégio da cultura e dos recursos do saber para o bem comum e o crescimento de uma sociedade onde reinem a paz e a justiça.

Ela nos ensina ainda que o trabalho intelectual desvinculado da realidade e de seus problemas, conflitos e sofrimentos, deixa de ser uma honesta e autêntica busca da verdade, tornando-se um diletantismo irresponsável e criminoso. Trata-se de uma pensadora ferida pela verdade que “... nenhuma poesia sobre o povo é autêntica se a fadiga não estiver presente nela, assim como a fome e a sede nascidas da fadiga”. Ela traz, aí, uma poderosa crítica a todo trabalho intelectual, literário ou artístico que não comungue profundamente com a realidade e, muito concretamente, com a camada mais sofrida e doída desta realidade, ali, onde há pobreza, fadiga, opressão.

Nesse sentido, não podemos deixar de registrar que sua experiência na fábrica acontece nos anos 1930, ou seja, mais de vinte anos antes que na França se pusesse em marca o movimento dos padres operários. E, ainda, quarenta anos antes que na América Latina, a Teologia da Libertação  propusesse seus três modelos de opção pelos pobres, a saber: conversão de interesses, alternância e encarnação. Simone Weil viveu o modelo da encarnação até as últimas consequências sem renunciar ao trabalho intelectual, mas, pelo contrário, integrou-o ao movimento kenótico de integrar-se na vida dos pobres.

Finalmente, cremos que para aqueles que, como ela, exercem sua atividade intelectual inspirados por sua fé, Simone Weil traz um testemunho que é realmente extraordinário. Apesar de seu compromisso com os pobres, ela não se converte em uma “basista”, que crê inútil o estudo, a reflexão e as atividades propriamente intelectuais. Ao contrário, vive a afirmar que a atenção – indispensável ao trabalho intelectual enquanto busca da verdade – implica uma gratuidade que não busca eficácia, resultados ou sucessos imediatos. Nesse sentido, o pensamento de Simone Weil pode ser profundamente inspirador para autêntica vocação, ao mesmo tempo em que é chamado a servir as urgências maiores que a sociedade lhe lança como desafios.

As terríveis responsabilidades dos detentores da cultura e da vocação intelectual, que inquietaram Simone Weil no primeiro quartel do século XX, continuam sendo as nossas, produtores do saber e conhecimento, e formadores das novas gerações neste início do século XXI.  Aqui como lá, o testemunho de Simone Weil continua de impressionante atualidade e profunda capacidade interpelativa.

Leia mais...

>> Maria Clara Bingemer já participou de outras edições da IHU On-Line. Acesse em www.ihu.unisinos.br

• Nem homem nem mulher: Paulo misógino? Artigo publicado nas Notícias do Dia em 27-9-2008;

• “O documento não tem o prefetismo e o sopro libertador que caracterizou Medellín e Puebla”. Edição número 224, de 20-6-2007, intitulada Os rumos da Igreja na América Latina a partir de Aparecida. Uma análise do Documento Final da V Conferência;

• “Igreja que deseja ser ouvida numa cultura pós-cristã precisa ter um testemunho forte, crível e consistente que acompanhe o discurso”. Edição 220, de 21-5-2007, intitulada O futuro da autonomia, uma sociedade de indivíduos?;

• Os jesuítas e a expansão da cultura moderna. Edição número 183, de 5-6-2006, intitulada Floresta de Araucária: uma teia ecológica complexa;

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