Edição 307 | 08 Setembro 2009

O catolicismo new age e a Tarô dos Santos

close

FECHAR

Enviar o link deste por e-mail a um(a) amigo(a).

Graziela Wolfart e Márcia Junges

Emerson José Sena da Silveira identifica que grande parte da expansão de novos modos do ser e estar religiosos são simultâneos à produção de novos arcabouços teóricos da compreensão do cenário religioso do fim de século

O catolicismo new age pode ser definido, segundo o professor Emerson Sena, como um “tipo-ideal, no estilo weberiano, para expressar as múltiplas formas de combinação de religiosidade encontradas na pesquisa sobre o catolicismo carismático e suas interconexões com o mundo da mídia e do consumo”. Ele entende que, “até mesmo em torno dos ressurgimentos de tradicionalismo no catolicismo, é possível encontrar o grande traço da modernidade, radicalizado na pós-modernidade: a opção e a escolha a partir do indivíduo. Nesse sentido, escolhe-se a tradição, opta-se por ela, porque se convenceu de que ela é A opção (a verdadeira para alguns, mas até quando? Até a próxima experiência? Ou sendo ela A verdadeira, ela é ressignificada ao longo das vivências do sujeito?) entre as diversas disponíveis”. Assim sendo, continua Emerson, na entrevista que concedeu, por e-mail, à IHU On-Line, “o catolicismo new age é uma prática, uma forma de navegar socialmente entre diversos sistemas simbólicos (com seus mitos, rituais e modelos), desterritorializando e reterritorializando elementos desses sistemas a partir da trajetória pessoal”. 

Emerson José Sena da Silveira é graduado em Ciências Sociais, além de mestre e doutor em Ciência da Religião pela Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, onde também realizou o pós-doutorado em Antropologia, subárea Antropologia Urbana. Atualmente, leciona na Faculdade Machado Sobrinho - FMS, e no Instituto Sudeste Mineiro - Faculdade do Sudeste Mineiro – ISMEC / FACSUM, ambas localizadas em Juiz de Fora, MG. É autor de, entre outros, Corpo, emoção e rito: antropologia dos carismáticos católicos (Porto Alegre: Armazém Digital, 2008).

Confira a entrevista.

IHU On-Line - O que é o catolicismo new age?

Emerson José Sena da Silveira - Seria um tipo-ideal, no estilo weberiano, para expressar as múltiplas formas de combinação de religiosidade encontradas na pesquisa sobre o catolicismo carismático e suas interconexões com o mundo da mídia e do consumo. A erosão das condutas pautadas em regras e normas e nos grandes relatos ou narrativas emanados da religião acelerou o trânsito religioso entre as diversas religiosidades e dentro das próprias tradições religiosas. Ao mesmo tempo, a velocidade com que as pessoas experimentam ritos, valores, verdades e ideias aumentou. Essa experimentação, que pode redundar, ou não, em conversão para dentro da própria tradição religiosa, não pode ser pensada como uma trajetória absolutamente solitária e individual. No caso da pesquisa realizada e publicada como um capítulo no livro Novas Comunidades Católicas, sobre uma católica, ministra extraordinária da eucaristia, frequentadora de grupos da RCC, leitora de um tarô católico (baralho de cartas com figuras e símbolos para fins divinatórios, baseado na vida dos santos e em passagens católicas), constata-se que não é possível desconsiderar a rede de relações em que os atores estão imersos. Essas redes são complexas e abarcam diversos setores da vida, se cruzam e produzem nódulos semânticos, de significado e de identidade.

Por essas redes, os atores se movem, reconfiguram suas identidades, desamarradas das normas institucionalizadoras da tradição religiosa, ao mesmo tempo em que elementos da tradição são amarrados à trajetória individual. O sociólogo Anthony Giddens  afirma que vivemos num mundo pós-tradicional, no sentido em que até mesmo a tradição precisa justificar-se como escolha. A Tradição deixa de ser Tradição e passa a ser tradição (jogo com letra maiúscula e minúscula). Em outras palavras, ela não é mais natural e espontânea, mas precisa se lançar nas redes do consumo e da mídia para se tornar pertinente e plausível aos indivíduos, precisa se tornar um horizonte de sentido nas pequenas narrativas individuais, em meio à colisão e à interação entre as diversas esferas de valor: mídia, política, religião, arte e consumo. Em alguns casos, precisa competir com outros relatos da tradição, como no caso do catolicismo. Até mesmo em torno dos ressurgimentos de tradicionalismo no catolicismo, é possível encontrar o grande traço da modernidade, radicalizado na pós-modernidade: a opção e a escolha a partir do indivíduo. Nesse sentido, escolhe-se a tradição, opta-se por ela, por que se convenceu de que ela é A opção (a verdadeira para alguns, mas até quando? Até a próxima experiência? Ou sendo ela A verdadeira, ela é ressignificada ao longo das vivências do sujeito?) entre as diversas disponíveis. O catolicismo new age é uma prática, uma forma de navegar socialmente entre diversos sistemas simbólicos (com seus mitos, rituais e modelos), desterritorializando e reterritorializando elementos desses sistemas, a partir da trajetória pessoal. No caso da pesquisa, tanto a leitora quanto o livro de tarô produzem combinações, hibridação, para usar um termo de Nestor Canclini,  em que dogma, tradição e significado estão e são desconectados para serem recompostos e ressignificados novamente em torno de outros eixos: o autoconhecimento, a busca da felicidade, a busca da verdade e da autorrealização como ação humana, da qual irrompe a transcendência do sagrado (selvagem e nômade) por meio dos símbolos religiosos.

IHU On-Line - Sob quais aspectos esse tipo de catolicismo é uma expressão da apropriação da simbologia religiosa pela cultura de consumo?

Emerson José Sena da Silveira - Aqui, diria que há um caminho duplo, tenso, com movimentos circulares e pontos de fuga, ou seja, em que tanto o mercado quanto a Igreja não conseguem prever e regular as condutas e as experimentações que decorrem da dupla relação entre religião, mídia e consumo. Nessa dupla relação, a tradição religiosa (re)apropria-se do marketing, da mídia e do consumo, bem como o consumo (re)apropria-se dos elementos simbólicos da religiosidade católica, e, no caso analisado, da tradição esotérica. Nesse sentido, há tensões, pois do lado da tradição, a partir da visão institucional da Igreja, trata-se de usar novos meios de comunicação e consumo para divulgar as verdades da fé. Porém, do lado do consumo, trata-se de mais uma opção no mercado religioso, tão competitivo e concorrido. Ontologia, por um lado, metáfora, por outro.

Houve a ruptura entre a moral religiosa, o comportamento social e o mundo da cultura, operada pela modernidade, compreendida como a força secularizante e demitificadora. Tal rompimento se dá em vários níveis, com destaque para o da linguagem simbólica e o do comportamento institucional; por um lado, desvincula-se a sacralidade, produzida pela religião, de imagens e símbolos coletivos e individualmente experimentada nas sociedades; e, por outro lado, retira-se da Igreja e instituições religiosas o poder de normalização do comportamento social coletivo. A partir das décadas de 1960 e 1970, multiplicaram-se fenômenos “neo-religiosos”, como o surgimento de seitas e de religiosidades multifacetadas (a New Age), a ressurgência de novos estilos de vida e de crença em religiões tradicionais (catolicismo com o carismatismo) e o protestantismo (com o neo-pentecostalismo ou pós-pentecostalismo). Tais fenômenos impuseram, às teorias secularizantes, uma reavaliação, afetando também as teorias da modernidade, segundo Martelli. Grande parte da expansão de novos modos do ser e estar religiosos são simultâneos à produção de novos arcabouços teóricos da compreensão do cenário religioso do fim de século. Esta simultaneidade relaciona-se ao modo de consumo estabelecido na sociedade moderna ocidental. O consumo torna-se “estilo”, identidade individual e coletiva. As imagens e símbolos associados à religiosidade católica passam, então, a irromper da própria modernidade, ou seja, a religião assume modos de ser que a fazem ser concebida como moderna e pós-moderna, particularmente a partir de dois elementos: a decisão e escolha pessoais e o marketing aplicado ao conteúdo religioso de Igrejas e de credos. Cresce o número de livros e editoras que publicam temáticas religiosas e próximas à religião (o gênero da auto-ajuda), bem como os produtos de consumo religioso católico, em que os nódulos semânticos apontam para a confluência de híbridos.

IHU On-Line - Pensando na realidade brasileira, o que o tarô católico de Place revela sob o sincretismo religioso?

Emerson José Sena da Silveira - O Tarô católico de Place  revela as direções de (re)apropriações, ressimbolizações e diálogos interculturais entre a grande tradição católica e as poderosas forças de marketing, consumo e mídia. A leitura do “Tarô dos Santos” estabelece um jogo de captação, adivinhação, decifração ou conjetura, o que exige uma posição interrogativa e ativa do sujeito, uma atitude de antecipação a partir da perspectiva de um aumento de ritmo de apreensão. Porém, na atual contemporaneidade da relação entre sociedade e religião, deixa-se entrever um sentido oposto: a religião irrompe dentro das próprias formas e linguagens da modernidade. Daí a polêmica: será a atual configuração da religião o resultado de um avanço da secularização ou ressurgência da religião? Mas, essa própria forma de perguntar é ainda uma forma de separar as fronteiras em traços cartesianos e modernos, uma forma recusada pelo pensamento pós-moderno. Talvez uma saída do impasse esteja no uso do conceito de reflexividade (GIDDENS, 1991). A reflexividade pode ser entendida como trabalho de autossalvação, (nova gramática), portanto, uma moderna gnose na qual a força principal é o processo, empreendido pelo sujeito, de pensar e repensar sua trajetória, adesões, imagens e significados. Por outro lado, a reflexividade entendida como um “trabalho gnóstico” faz perceber que a penetração do gnosticismo na cultura ocidental se intensifica a partir do surgimento e expansão da escrita, constituindo-se, esta prática, em um lócus privilegiado da reflexividade. A imprensa torna o texto legível aos olhos, dispondo-o segundo uma lógica não mais auditiva, mas, sobretudo visual, eleita pela modernidade como o foco da produção cultural (marketing, consumo e estética). Isso faz a leitura transitar de um espaço exterior e público, portanto de um ato coletivo, para um espaço interior, por conseguinte, um ato privado, com a emergência do individualismo burguês.

IHU On-Line - Quais foram as principais conclusões a que chegou com sua pesquisa sobre o livro Tarô dos Santos, de Robert Place?

Emerson José Sena da Silveira - O livro Tarô dos Santos impôs um estranhamento de imediato. Algumas indagações surgiram: trata-se de uma identidade cristã-católica associada a um instrumento (Tarô) de adivinhação e “iluminação” tido como elemento esotérico e ligado a New Age? Ou, então, uma simples justaposição de símbolos cristãos e esotéricos? Ou ainda, uma “heresia” pós-moderna no cenário católico? E, por que, entre seus leitores, existem ministros da Eucaristia participantes da Renovação Carismática Católica, que leem Tarô? (nova gramática). A partir dessas questões, percebeu-se que o resultado do intercruzamento entre distintas redes simbólicas e sociais são nódulos inscritos na trajetória da leitora, ministra da eucaristia e frequentadora de grupos carismáticos, era a produção do catolicismo new age. Por isso, a partir do estranhamento e da forma como o livro é apresentado, analisou-se a relação entre a tradição, expressa nas grandes narrativas religiosas acionadas pelo discurso do autor do referido livro, e as fronteiras identitárias, expressas na estética do Tarô e do modo como é lido e interpretado.

A criação e a divulgação do “Tarô dos Santos” têm dois movimentos. O primeiro é a eticização (norma de comportamento) de temas gnósticos. De acordo com a gnose, o pneuma é uma centelha luminosa reavivada pela Revelação, uma ideia que correspondente à noção cristã de um espírito divino conferido ao batizado. O apóstolo Paulo, crítico dos Coríntios de tendência gnóstica, “moralizou a significação da ‘centelha divina’ ou pneuma, ou seja, o pneuma não atua como força mágica, e sim como norma de comportamento”. O segundo movimento seria a dispersão do significado, com o ressurgimento da busca pelo sentido a partir do “re-encantamento” do mundo. Por outro lado, pode ser sugerido um terceiro movimento: a comutação entre fronteiras e significados. Otávio Velho,  partindo da reflexão antropológica, coloca a gnose e seus desdobramentos no arcabouço cultural da modernidade, e na teoria do conhecimento ou epistemologia, como uma performance dialógica que permite um trânsito entre distintas fronteiras. Atravessando essas questões, é preciso lembrar a tensão entre a leitura como ato e atitude individual e escrita (baseada no graphein), que seria uma experiência moderna inscrita na história a partir do século XIX; e a leitura como um ato e atitude coletiva e oral (baseada no phonon), polifonia de vozes coletivas, cujo referencial histórico pode ser identificado na Idade Média.  A modernidade, portanto, impôs, sobretudo, um olhar que codifica os corpos, a oralidade e a simbologia, reduzindo-os a simples objetos de observação. Esse dispositivo exegético da modernidade é o contraponto ao dispositivo exegético existente antes da “revolução da leitura”, na Idade Média, segundo Burke.  No dispositivo medieval, o leitor era um ator, que, através da internalização do texto, encarnava o Outro.

Na proposta de Place, agrega-se tanto a polifonia do(s) outro(s), que as imagens do Tarô evocam, quanto a busca individualizada. Esses “outros” seriam, entre as múltiplas possibilidades, os santos e santas, portanto, a própria tradição católica, fornecedores de uma chave interpretativa ao alcance de leitor médio, religiosamente flutuante ou firmemente ancorado em determinada religiosidade.

A visão, poderosa “divindade” moderna, operou um deslocamento da linearidade temporal da fala para a espacialização da escrita. Como uma espécie de superfície, a escrita permite o retorno e a repetição da leitura. Daí a possibilidade de criação de percursos individualizados de leitura, portanto, modernos. O Tarô dos Santos constitui, assim, um híbrido entre tradições (cristã e gnóstica, por exemplo) separadas por fronteiras canônicas ao nível da instituição, mas submetidas a interpretações de sujeitos descentrados. O dispositivo moderno de dicotomizar é substituído pelo dispositivo holístico de fundir, num mesmo espaço e tempo, substâncias inconciliáveis. A substituição desse dispositivo moderno é feita na prática da literacia (modo de interpretação), distinta dos processos técnicos de alfabetização. A literacia implica, para além da aquisição de técnicas de apreensão do texto, um “modo de estar em sociedade”, que é, acima de tudo, uma via para a compreensão do mundo e da ordem das coisas.

O deslizamento da phonè (som) para o grafein (grafia) inaugurou uma nova possibilidade de entendimento do discurso escrito, dentro do qual, paradoxalmente, a leitura só é possível se a letra perde a sua visibilidade. A materialidade do grafein desmaterializa-se, e é essa a sua condição de legibilidade. A legibilidade seria construída a partir da crença na legitimidade dos símbolos e na articulação destes ao entendimento ou a previsão de eventos e acontecimentos passados, presentes ou futuros.

Na modernidade, a condição de legível restringe-se a determinados atributos do discurso. Neste contexto (entre o século XIX e início do século XX), a “racionalidade objetificante”, um dos atributos do discurso considerado intelectualmente legível, colocou as igrejas cristãs num paradoxo: ao mesmo tempo em que ocorre um processo de desmitificação (por exemplo, as investigações do Vaticano II sobre os santos para retirar todo o mito do “corpus” da fé), a própria religiosidade é vista (pela modernidade) como uma forma ultrapassada, ou a ser superada, de ler (legibilidade) o mundo e suas relações.

No baralho do Tarô dos Santos, o código visual e o código escrito se imbricam e exercem uma influência mútua, mediada pela leitura e pelos leitores, como no caso da leitora analisada e entrevistada. No código escrito, se inscreve a memória dos significados que os especialistas, ou tarólogos, e os leitores atribuem às cartas e que se tornam ‘grandes narrativas’, abarcadoras de comportamentos e atitudes. Essa memória é criada e acessada pela postura reflexiva do escritor e dos leitores. Por outro lado, a reflexividade, entendida como um trabalho gnóstico, ajuda a perceber um fato: a penetração do gnosticismo se deu a partir do surgimento e expansão da escrita, constituindo a leitura individual, um lócus privilegiado de reflexividade. Com isso, o indivíduo articula imagem e letra, realiza a ressignificação da própria vida, expressa um processo sincrônico e diacrônico, hibridiza as fronteiras identitárias e falseia a atribuição inequívoca e unívoca de identificação religiosa. Por isso, a leitora analisada não vê descontinuidades entre o tarô, sua vida pastoral católica e sua vida pessoal. Dessa forma, a “literacia”, feita pela leitora (e o próprio livro), impõe um deslizamento de significados/símbolos/significantes e forma um híbrido entre a tradição esotérica e a tradição católica, deslizamento do qual nem a RCC escapa.

IHU On-Line - Em que medida as aproximações entre fé e misticismo são comuns nas novas comunidades católicas? Por quê?

Emerson José Sena da Silveira - O misticismo, com a ideia de contato íntimo e direto com Deus, por meio de experiências de fé, experiências da ação direta de Deus no mundo e na pessoa, em seu interior e em suas escolhas, percebe-se a ressurgência de uma forma e um estilo de religiosidade, justamente o que privilegia o contato com o sagrado, a partir de uma experiência emocional. Mas aí, se impõe um cuidado com os conceitos. Alguns podem dizer: mas essas comunidades também possuem um elemento ascético, mas cuja radicalização pode instituir um veio místico.

Radicalização dos jejuns, e outros exercícios, por exemplo. Nesse sentido, o mundo é reencantado, já que nessas comunidades católicas, a própria noção de que o sagrado está pronto a irromper nos poros mínimos do cotidiano, do trabalho, das pequenas relações monótonas do dia-a-dia. Porém, elas acabam entrando no circuito da produção e do consumo de produtos e serviços que tentam cotidianizar a religiosidade católica, como é o caso da comunidade Canção Nova, sediada em Cachoeira Paulista. A entrada nesse circuito, impõe uma (re)apropriação dos instrumentos de comunicação e marketing, hiperdesenvolvidos na modernidade tardia ou alta modernidade, segundo expressão de Giddens. Porém, a entrada nesse circuito não restabelece o controle e o primado do dogma e da tradição sobre o comportamento individual. Ao contrário, abrem-se cada vez mais linhas de fuga (para usar um conceito de Deleuze  e Guatarri),  pontos de força centrífuga, acelerando as hibridações em nível microssocial, que, por sua vez, interagem com o nível macrossocial, onde estão situadas a própria tradição e a instituição que dela se diz guardiã.

Últimas edições

  • Edição 552

    Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

    Ver edição
  • Edição 551

    Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

    Ver edição
  • Edição 550

    Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

    Ver edição