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Augusto de Campos e Alipio Correio de Franca Neto
Tu és de fato justo
Justus quidem tu es, Domine, si disputem tecum: verumtamen
justa loquar ad te: Quare via impiorum prosperatur?
Tu és de fato justo, ó Deus, se brigo
Contigo; e é justo, Deus, o que disputo.
Como o ímpio avança, e a frustração é o fruto
De todo empreendimento a que me obrigo?
Fosses o imigo, ó tu, que és meu amigo,
Serias pior, pergunto, mais arguto
Triunfando, baldando? O ébrio e o dissoluto
Mais fazem no ócio que eu, Senhor, que sigo
Por ti. Vê o monte, a mata, que coberta
Densa de rama! Enlaça-a agora o inciso
Cerefólio, olha! e a brisa fresca inquieta-
a; aves constroem -, e eu não, não crio, em crises,
Eunuco do tempo, a arte que desperta.
Me rega, ó Deus de vida, rega as raízes.
Tradução de Alípio Correia de Franca Neto
Thou art indeed just Lord
Justus quidem tu es, Domine, si disputem tecum: verumtamen
justa loquar ad te: Quare via impiorum prosperatur?
Thou art indeed just, Lord, if I contend / With thee; but, sir, so what I plead is just. / Why do sinners`s ways prosper? and why must / Disappointment all I endeavour end? / Wert thou my enemy, O thou my friend, / How wouldst thou worse, I wonder, than thou dost / feat, thwart me? Oh, the sots and thralls of lust / Do in spare hours more thrive than I that spend, /Sir, life upon thy cause. See, banks and brakes / Now, leavèd how thick! lacèd they are again / With fretty chervil, look, and fresh wind shakes / Them; birds build - but not I build, no, but strain, / Time’s eunuch, and not breed one work that wakes. / Mine, O thou lord of life, send my roots rain.