Edição 271 | 01 Setembro 2008

A política econômica de Keynes

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Bruna Quadros

Tema estará em debate no próximo ciclo de estudos a distância

As concepções teórico-analíticas e as proposições de política econômica de Keynes é o assunto que será discutido durante o Ciclo de Estudos em Educação a Distância – EAD – Repensando os Clássicos da Economia, que será realizado de 08 a 20 de setembro. A atividade é promovida periodicamente pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU e tem como objetivo oferecer à comunidade acadêmica e ao público em geral uma visão reflexiva das principais idéias e implicações das obras de autores clássicos e contemporâneos da economia. O assunto que será apresentado nesta fase do ciclo já ilustrou a edição número 37 dos Cadernos IHU Idéias, publicada em 2005, sob a autoria do Prof. Dr. Fernando Ferrari Filho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Segundo o autor, as análises e proposições de política econômica de Keynes, as suas concepções teóricas e as prescrições econômicas contidas em seus livros e artigos influenciaram o rumo do capitalismo e revolucionaram o estudo da economia moderna. “Keynes sempre centrou suas atenções e energias em entender a natureza dos problemas econômicos das economias empresariais modernas, economias monetárias, tais como instabilidade do nível dos preços, flutuações cíclicas dos níveis de produto e emprego e crises monetário-financeiras.” Além disso, Ferrari destaca que ele ainda buscava apresentar soluções para os problemas, que seguiam na direção da regulação do capitalismo por parte do Estado e na busca da arquitetura de uma nova ordem econômica mundial.

Em seus estudos iniciais, as reflexões econômicas de Keynes apresentavam um sistema monetário-financeiro mais racional e estável do que o regime padrão-ouro, o qual não propiciava a elasticidade necessária para dinamizar as relações comerciais e financeiras mundialmente. Mais tarde, porém, após comparar os sistemas monetários, Keynes passa a expressar um ceticismo em relação à utilização do ouro como principal ativo de pagamentos e reservas internacionais. Ferrari destaca que Keynes propunha reformar o sistema monetário-financeiro, nos moldes de um padrão internacional, em que moedas conversíveis e administradas pelos bancos centrais pudessem ser lastreadas em ouro.

O conteúdo completo dos Cadernos IHU Idéias sobre o tema está disponível aqui.



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