Edição 262 | 16 Junho 2008

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“Terminei de ler Os sete pecados capitais e as virtudes da educação (Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2007, 141 p.), de Gabriel Perissé. O livro desenvolve reflexões sobre os principais obstáculos que interferem no poder transformador da educação e na dignidade da pessoa humana. Apresenta diversos valores que abrem caminhos para a ação, em que a virtude é a força despertada para realizar o melhor possível. O autor sustenta que cometer o ato de pecar exige conhecimento. Por isso, torna-se irresponsável quem prefere viver na ignorância. Orienta que a responsabilidade é a atitude correta de quem deseja contribuir para uma educação de qualidade. Do aprender ao ensinar nos tornamos responsáveis por aquilo que conhecemos e amamos. A partir de diversas vivências reais, são apresentadas importantes virtudes da educação e desobediências graves, tais como: a avareza, a gula, a ira, a luxúria, a preguiça, a inveja e a soberba.”

*Os sete pecados capitais e as virtudes da educação - Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2007, 141 p.), de Gabriel Perissé

Milton Norberto Strieder, professor do PA Diversidade Biológica e do PPG em Biologia da Unisinos

“George Orwell [1903-1950], nascido Eric Blair, é um dos romancistas mais festejados da literatura. Ele é autor dos clássicos A revolução dos bichos e 1984, leituras não só prazerosas, mas úteis para entender determinados comportamentos de governos e da sociedade. Entre outras obras de Orwell, encontram-se essas reunidas em Dentro da baleia: e outros ensaios (Org. e prefácio de Daniel Piza. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, 227p). Trata-se de um conjunto de textos, que têm um certo caráter de remembrance, de memórias, de sua trajetória literária-jornalística, que o autor escreveu ao longo de sua carreira, encerrada precocemente com sua morte em 1950. Para quem escreve alguma coisa, como às vezes ocorre a este escriba em suas atividades na academia, achei interessante refletir sobre o texto de 10 páginas que abre a coletânea, intitulado ‘Por que escrevo’. Nele, o autor defende a idéia de que o escritor, em sua obra, deve ter um motivo político [não confundir com panfletagem ou político-partidário], algo voltado à causa pública, enfim, ter alguma coisa que valha a pena ser dita. Termina o texto, observando que quando não teve esse motivo escreveu ‘[...] livros sem vida ... passagens floreadas, frases sem significados, adjetivos decorativos e, em geral, falsidades.’”

*Dentro da baleia: e outros ensaios - Org. e prefácio de Daniel Piza. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, 227p

Achyles Barcelos da Costa, professor de Economia da Unisinos

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