Quanto mais o sujeito consegue manter seu desejo, sua palavra, mais se pacifica e escapa do jugo do superego, assinala o psiquiatra e psicanalista José Zuberman. A questão do parricídio no Dostoiévski de Freud une desejo de morte com violência e é emblemática nesse sentido
O ser humano é violento por essência. Se não o fosse, como já dizia Freud, não seria preciso criar mandamentos, prescrições, exortando-nos a amar o próximo como a nós mesmos, avalia psicanalista Ivan Correa. O modelo capitalista exacerba violência ao incitar consumo
Discurso dominante convida sujeito a consumir e gozar, sem adiar. Além disso, a angústia pela falta de referências e estrutura de interdição é camuflada por violência gratuita, que parece não possuir motivo ou sentido, afirma psicanalista Margareth Kuhn Martta
Recuperando temática freudiana, Rosane de Abreu e Silva afirma que a violência funda a civilização, é determinante de nossa subjetividade e se divide em fundamental, constitutiva do ser humano, e exacerbada, como experiência de excesso
A psicanalista Conceição Fleig examina a delinquência juvenil pelo ângulo da angústia, e evoca Sade para explicar o mal como princípio de uma ameaça perpétua, que pode irromper a qualquer instante, sob forma de violência
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