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IHU Online

O capitalismo cognitivo e a financeirização da economia. Crise e horizontes
Este é o tema de capa da edição 301 da IHU On-Line, de 20-07-2009. Contribuem para a discussão Gigi Roggero, Carlo Vercellone, Christian Marazzi, Yann Moulier Boutang e Giuseppe Cocco.
“A financeirização – longe de contrapor-se à economia 'real' – é a forma da economia capitalista capaz de comandar o trabalho cognitivo e a produção do saber vivo”, constata Gigi Roggero, economista italiano, em entrevista publicada nesta edição da IHU On-Line.
Desde que emergiu a maior crise do capitalismo desde 1929, esta revista dedicou quatro edições para a sua discussão e debate. Assim, a crise foi debatida desde um ponto de vista mais keynesiano e depois, sob um ponto de vista mais marxiano. Também discutimos os impactos da crise no mundo do trabalho e no ambiente.
Nesta edição buscamos compreender como “a financeirização é uma forma adequada e perversa de um sistema que se reproduz na captura do comum”. “Comum” aqui entendido como algo que não existe in natura, mas “que é continuamente produzido pela cooperação do trabalho/saber vivo. E o comum tem um duplo estatuto: é prática cooperativa de liberdade e igualdade, mas é também aquilo que é continuamente desfrutado pelo capital”.